Daniel 3
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Cap. 2 Cap. 4
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1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, de sessenta côvados de altura e seis de largura, e erigiu-a na planície de Dura, na província da Babilônia. [Ler]

2 Depois convidou os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juristas, os juízes e todas as autoridades das províncias, a comparecerem à inauguração da estátua ereta pelo rei Nabucodonosor. [Ler]

3 Assim sendo, reuniram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juristas, os juízes e todas as autoridades das províncias para a inauguração da estátua ereta pelo rei, diante da qual todos permaneceram de pé. [Ler]

4 Então, foi feita por um arauto a seguinte proclamação: “Povos, nações (gentes de todas as línguas), eis o que se traz a vosso conhecimento: [Ler]

5 no momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música, vós vos prostrareis em adoração diante da estátua de ouro ereta pelo rei Nabucodonosor.* [Ler]

6 Quem não se prostrar para adorá-la será precipitado sem demora na fornalha ardente!”. [Ler]

7 Assim, logo que as pessoas ouviram o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música, prosternaram-se todos, povos, nações e gentes de todas as línguas, em adoração diante da estátua de ouro ereta pelo rei Nabucodonosor. [Ler]

8 Nesse mesmo momento, alguns caldeus aproximaram-se para caluniar os judeus.* [Ler]

9 Dirigiram-se ao rei Nabucodono­sor: “Senhor” – disseram –, “longa vida ao rei! [Ler]

10 Tu mesmo, ó rei, proclamaste por edital, que qualquer homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música teria de prostrar-se em adoração diante da estátua de ouro, [Ler]

11 e quem se recusasse seria precipitado na fornalha ardente. [Ler]

12 Pois bem, há aí alguns judeus, a quem confiaste a administração da província da Babilônia, Sidrac, Misac e Abdênago, os quais não tomaram conhecimento do teu edito, ó rei: não rendem culto algum a teus deuses e não adoram a estátua que erigiste”. [Ler]

13 Nabucodonosor, dominado por uma cólera violenta, ordenou o comparecimento de Sidrac, Misac e Abdênago, os quais foram imediatamente trazidos à presença do rei. [Ler]

14 Nabucodonosor disse-lhes: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que recusais o culto a meus deuses e a adoração à estátua de ouro que erigi? [Ler]

15 Pois bem, estais prontos, no momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música, a vos pros­trardes em adoração diante da estátua que eu fiz?... Se não o fizerdes, sereis precipitados de relance na fornalha ardente; e qual é o deus que poderia livrar-vos de minha mão?”. [Ler]

16 Sidrac, Misac e Abdênago res­ponderam ao rei Nabucodonosor: “De nada vale responder-te a esse respeito. [Ler]

17 Se assim deve ser, o Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha ardente e mesmo, ó rei, de tua mão. [Ler]

18 E mesmo que não o fizesse, saibas, ó rei, que nós não renderemos culto algum a teus deuses e que nós não adoraremos a estátua de ouro que erigiste”. [Ler]

19 Então, a fúria de Nabucodonosor desencadeou-se contra Sidrac, Misac e Abdênago; os traços de seu rosto alteraram-se e ele elevou a voz para ordenar que se aquecesse a fornalha sete vezes mais que de costume. [Ler]

20 Depois deu ordem aos soldados mais vigorosos de suas tropas para amarrar Sidrac, Misac e Abdênago, e jogá-los na fornalha ardente. [Ler]

21 Esses homens foram então imediatamente amarrados com suas túnicas, vestes, mantos e suas outras roupas, e jogados na fornalha ardente. [Ler]

22 Mas os homens que, por ordem urgente do rei, tinham superaquecido a fornalha e lá jogado Sidrac, Misac e Abdênago, foram mortos pelas chamas, [Ler]

23 no momento em que eram precipitados na fornalha os três jovens amarrados. [Ler]

24 Ora, estes passeavam dentro das chamas, louvando a Deus e bendizendo o Senhor.* [Ler]

25 Azarias, em pé bem no meio do fogo, fez a seguinte oração: [Ler]

26 “Sede bendito e louvado, Senhor, Deus de nossos pais! Que vosso nome seja glorioso pelos séculos! [Ler]

27 Vós sois justo em todo o vosso proceder; vossas obras são justas, vossos caminhos são retos, vossos julgamentos são equitativos. [Ler]

28 Exercestes um julgamento equitativo em tudo aquilo que nos infligistes e em tudo aquilo que infligistes à cidade santa de nossos pais, Jerusalém; foi em consequência de um julgamento equitativo que vós nos infligistes tudo isso por causa de nossos pecados. [Ler]

29 Pecamos, erramos afastando-nos de vós; em tudo agimos mal. [Ler]

30 Não obedecemos a vossos preceitos, não os pusemos em prática, não observamos as leis que nos destes para nossa felicidade. [Ler]

31 Em todos os males que enviastes sobre nós, em tudo que nos infligistes, foi um justo julgamento que exercestes, [Ler]

32 mesmo entregando-nos nas mãos de inimigos injustos, de ímpios enfurecidos, às mãos de um rei, o mais iníquo e o mais perverso de toda a terra. [Ler]

33 Agora não ousamos nem mesmo abrir a boca: vergonha e ignomínia para vossos servos e a nós que vos adoramos. [Ler]

34 Pelo amor de vosso nome, não nos abandoneis para sempre; não destruais de modo algum vossa aliança. [Ler]

35 Não nos retireis vossa misericórdia em consideração a Abraão, vosso amigo, Isaac, vosso servo, Israel, vosso santo, [Ler]

36 aos quais prometestes multiplicar sua descendência como as estrelas do céu e a areia que se encontra à beira do mar. [Ler]

37 Senhor, fomos reduzidos a nada diante das nações, fomos humilhados diante de toda a terra: tudo, devido a nossos pecados! [Ler]

38 Hoje, já não há príncipe, nem profeta, nem chefe, nem holocausto, nem sacrifício, nem oblação, nem incenso, nem mesmo um lugar para vos oferecer nossas primícias e encontrar misericórdia. [Ler]

39 Entretanto, que a contrição de nosso coração e a humilhação de nosso espírito nos permita achar bom acolhimento junto a vós, Senhor, [Ler]

40 como se nós nos apresentássemos com um holocausto de carneiros, de touros e milhares de gordos cordeiros! Que assim possa ser hoje o nosso sacrifício em vossa presença! Que possa reconciliar-nos convosco, porque nenhuma confusão existe para aqueles que põem em vós sua confiança. [Ler]

41 É de todo nosso coração que nós vos seguimos agora, que nós vos reve­renciamos, que buscamos vossa face. [Ler]

42 Não nos confundais; tratai-nos com vossa habitual doçura e com todas as riquezas de vossa misericórdia. [Ler]

43 Ponde em execução vossos prodígios para nos salvar, Senhor, e cobri vosso nome de glória. [Ler]

44 Que sejam então confundidos aqueles que maltratam vossos servos, que eles sofram a vergonha de ver a ruína de seu poderio e o aniquilamento de sua força. [Ler]

45 Assim, saberão que sois o Senhor, o Deus único e glorioso sobre toda a superfície da terra”. [Ler]

46 Enquanto isso, os homens do rei, que os haviam lá jogado, não cessavam de alimentar a fornalha com nafta, estopa, resina e lenha seca. [Ler]

47 Então, as chamas, subindo a quarenta e nove côvados acima da fornalha, [Ler]

48 ultrapassaram a grade e queimaram os caldeus que se achavam perto. [Ler]

49 Mas o anjo do Senhor havia descido com Azarias e seus companheiros à fornalha e afastava o fogo. [Ler]

50 Fez do centro da fogueira como um lugar onde soprasse uma brisa matinal: o fogo nem mesmo os tocava, nem lhes fazia mal algum, nem lhes causava a menor dor. [Ler]

51 Então, os três jovens elevaram suas vozes em uníssono para louvar, glorificar e bendizer a Deus dentro da fornalha, neste cântico: [Ler]

52 Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais, digno de louvor e de eterna glória! Que seja bendito o vosso santo nome glorioso, digno do mais alto louvor e de eterna exaltação!* [Ler]

53 Sede bendito no templo de vossa glória santa, digno do mais alto louvor e de eterna glória! [Ler]

54 Sede bendito por penetrardes com o olhar os abismos, e por estardes sentado sobre os querubins, digno do mais alto louvor e de eterna exaltação! [Ler]

55 Sede bendito sobre vosso régio trono, digno do mais alto louvor e de eterna exaltação! [Ler]

56 Sede bendito no firmamento dos céus, digno do mais alto louvor e de eterna glória! [Ler]

57 Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

58 Céus, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

59 Anjos do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

60 Águas e tudo o que está sobre os céus, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

61 Todos os poderes do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

62 Sol e lua, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

63 Estrelas dos céus, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

64 Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

65 Ó vós, todos os ventos, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

66 Fogo e calor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

67 Frio e geada, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

68 Orvalhos e gelos, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

69 Frios e aragens, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

70 Gelos e neves, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

71 Noites e dias, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

72 Luz e trevas, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

73 Raios e nuvens, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

74 Que a terra bendiga o Senhor, e o louve e o exalte eternamente! [Ler]

75 Montes e colinas, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

76 Tudo o que germina na terra, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

77 Mares e rios, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

78 Fontes, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

79 Monstros e animais que vivem nas águas, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

80 Pássaros todos do céu, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

81 Animais e rebanhos, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

82 E vós, homens, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

83 Que Israel bendiga o Senhor, e o louve e o exalte eternamente! [Ler]

84 Sacerdotes, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

85 Vós que estais a serviço do templo, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

86 Espíritos e almas dos justos, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

87 Santos e humildes de coração, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente! [Ler]

88 Hananias, Azarias e Misael, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o eternamente, porque ele nos livrou da permanência nas trevas, salvou-nos da mão da morte; tirou-nos da fornalha ardente, e arrancou-nos do meio das chamas. [Ler]

89 Glorificai o Senhor porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia. [Ler]

90 Homens piedosos, bendizei o Senhor, Deus dos deuses, louvai-o, glorificai-o, porque é eterna a sua misericórdia! [Ler]

91 Então Nabucodonosor, admirado, levantou-se precipitadamente, dizendo a seus conselheiros: “Não foram três homens amarrados que jogamos no fogo?”. “Certamente, majestade” – responderam –. [Ler]

92 “Pois bem” – replicou o rei – “eu vejo quatro homens soltos, que passeiam impunemente no meio do fogo; o quarto tem a aparência de um filho dos deuses”. [Ler]

93 Dito isso, Nabucodonosor, aproximando-se da porta da fornalha, exclamou: “Sidrac, Misac, Abdênago, servos do Deus Altíssimo, saí, vinde!”. Então Sidrac, Misac e Abdênago saíram do meio do fogo. [Ler]

94 Os sátrapas, os prefeitos, os governadores e os conselheiros do rei, em grupos à volta, verificaram que o fogo não tinha tocado nos corpos desses homens, que nenhum cabelo de suas cabeças tinha sido queimado, que suas vestes não tinham sido estragadas e que eles não traziam nem indício do odor de fogo! [Ler]

95 Nabucodonosor tomou a palavra: “Bendito seja” – disse – “o Deus de Sidrac, de Misac e de Abdênago! Ele enviou seu anjo para salvar seus servos, os quais, depositando nele toda a sua confiança, e transgredindo as ordens do rei, preferiram expor suas vidas a se prostrarem em adoração diante de um deus que não era o seu. [Ler]

96 Em consequência dou ordem, que todo homem, pertencente a qualquer povo, nação ou língua, que ousar falar mal, seja o que for, contra o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, seja despedaçado e sua casa reduzida a um montão de imundícies; porque não há outro deus capaz de realizar uma libertação assim!”. [Ler]

97 Depois, o rei ainda melhorou a situação de Sidrac, Misac e Abdênago na província da Babilônia. [Ler]

98 Do rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e pessoas de todas as línguas que habitam a terra, felicidade e prosperidade!* [Ler]

99 Pareceu-me bom fazer-vos conhecer os milagres e prodígios que o Deus Altíssimo operou em mim. [Ler]

100 Oh! como são grandes seus milagres e Como são poderosos seus prodígios! Seu reinado é um reinado eterno, e sua dominação perdura de geração em geração. [Ler]

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