I Macabeus 13
Início da Bíblia
Ver livro completo
Cap. 12 Cap. 14
QR Code Pix - Lírio Católico

Clique na chave abaixo para copiar o Pix:
c84c26c4-1c7b-4e7a-8770-0115c316332a

1 Simão foi informado de que Trifão havia organizado um poderoso exército para vir à Judeia e devastá-la. [Ler]

2 Vendo o povo amedrontado e espavorido, subiu a Jerusalém, convocou a população [Ler]

3 e dirigiu-lhe a palavra nestes termos: “Vós mesmos sabeis bem o que eu, meus irmãos e a casa de meu pai temos feito pelas leis e pelo santuário, assim como as guerras e as dificuldades que temos suportado. [Ler]

4 Foi assim que meus irmãos foram mortos pela causa de Israel e que fiquei sozinho. [Ler]

5 Deus me guarde agora de poupar minha vida, quando o inimigo nos oprime, porque não sou melhor que meus irmãos! [Ler]

6 Por isso, serei o vingador de meu povo, do santuário, de vossas mulheres e vossos filhos, uma vez que todas as nações, por seu ódio, estão coligadas para nos destruir”. [Ler]

7 A essas palavras, os ânimos inflamaram-se [Ler]

8 e todos responderam, gritando: “Tu és o nosso chefe em lugar de Judas e de Jônatas, teus irmãos; [Ler]

9 combate por nós e faremos tudo o que disseres”. [Ler]

10 Então, Simão reuniu todos os que podiam lutar, apressou-se em terminar os muros de Jerusalém e fortificou o recinto. [Ler]

11 A Jope enviou Jônatas, filho de Absalão, com consideráveis tropas. Jônatas expulsou seus habitantes e instalou-se na cidade. [Ler]

12 Todavia, Trifão partiu de Ptolemaida com numeroso exército para invadir a Judeia. Trouxe consigo Jônatas como prisioneiro. [Ler]

13 Simão, por sua vez, acampou em Adida, em frente à planície. [Ler]

14 Informado de que Simão havia ocupado o lugar de seu irmão Jônatas e se aprontava para combatê-lo, Trifão enviou-lhe mensageiros, para dizer-lhe: [Ler]

15 “Guardamos teu irmão por causa do dinheiro que ele deve ao tesouro real, em vista das funções que exercia. [Ler]

16 Envia, pois, agora, cem talentos de prata e, para que, uma vez livre, não abandone nossa causa, manda também dois de seus filhos como reféns, e nós o deixaremos ir”. [Ler]

17 Simão percebeu que essas palavras eram falsas, mas mandou buscar o dinheiro e os filhos, com receio de cair na hostilidade do povo, que poderia dizer: [Ler]

18 “Foi porque eu não mandei o dinheiro e os filhos, que Jônatas morreu”. [Ler]

19 Remeteu, pois, o dinheiro e os filhos, mas Trifão quebrou a palavra e não libertou Jônatas. [Ler]

20 Depois, pôs-se ele a caminho para entrar na Judeia e devastá-la, fazendo um rodeio pelo caminho que conduz a Adora, mas Simão se apresentava diante dele em todo lugar por onde passava. [Ler]

21 Por seu lado, os ocupantes da fortaleza enviaram a Trifão mensageiro pedindo-lhe que se apressasse a ir ter com eles pelo deserto e lhes fornecesse víveres. [Ler]

22 Trifão aprontou sua cavalaria para partir naquela mesma noite, mas havia ali muita neve e ele não pôde encetar o caminho. Partiu, todavia, e foi à região de Galaad. [Ler]

23 Quando chegou perto de Bascama, matou Jônatas e o sepultou; [Ler]

24 em seguida, retrocedeu e voltou à sua terra. [Ler]

25 Simão mandou recolher os restos de seu irmão Jônatas e os sepultou em Modin, cidade de seus pais. [Ler]

26 E todo o Israel chorou abundantemente e conservou o luto durante muitos dias. [Ler]

27 Sobre o túmulo de seu pai e de seus irmãos, Simão edificou um monumento grandioso com pedras polidas, na frente e por trás. [Ler]

28 Ergueu ali sete pirâmides, uma diante da outra, para seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.* [Ler]

29 Colocou nelas ornamentos e cercou-as com altas colunas, sobre as quais, para eterna lembrança, colocou muitas armas e, junto a estas, navios esculpidos, que podiam ser vistos por todos os que se achavam no mar. [Ler]

30 Tal foi a sepultura que ele construiu em Modin e que existe ainda hoje. [Ler]

31 Trifão, que servia o jovem rei An­tíoco, com duplicidade, mandou assas­siná-lo, [Ler]

32 reinou em seu lugar e usurpou o diadema da Ásia. Ele causou muito mal ao país.* [Ler]

33 Simão reergueu as fortalezas da Judeia, muniu-as com torres altas, com gran­des muros e portas. E ferrolhos e as abasteceu com víveres. [Ler]

34 Escolheu mensageiros e enviou-os ao rei Demétrio, pedindo-lhe que restabelecesse o país porque Trifão o havia submetido inteiramente à pilhagem. [Ler]

35 O rei Demétrio mandou-lhe sua resposta e escreveu-lhe nestes termos: [Ler]

36 “O rei Demétrio a Simão, sumo sacerdote e amigo dos reis, aos anciãos e ao povo judeu, saudações! [Ler]

37 Recebemos a coroa de ouro e a palma que nos enviastes, e estamos dispostos a concluir convosco uma paz sólida, bem como a escrever aos funcionários que vos dispensem dos impostos. [Ler]

38 Tudo o que foi decidido a vosso favor está confirmado e as fortalezas que construístes são vossas. [Ler]

39 Nós vos perdoamos todos os erros e as faltas cometidas até o dia de hoje. Renunciamos à coroa que nos de­víeis e, se existem ainda em Jerusalém ou­tras dívidas a pagar, não se paguem mais. [Ler]

40 Finalmente, se existem entre vós alguns que sejam aptos a se alistarem em nossa guarda, que eles o sejam e que a paz reine entre nós”. [Ler]

41 Foi no ano cento e setenta que o jugo dos pagãos foi afastado de Israel.* [Ler]

42 O povo começou a datar os atos e os contratos do primeiro ano de Simão, sumo sacerdote, chefe do exército e governador dos judeus. [Ler]

43 Nessa época, Simão marchou contra Gazara e cercou-a com suas tropas. Construiu uma torre móvel, levou-a para perto da cidade, atacou uma das torres e apoderou-se dela. [Ler]

44 Da torre móvel os soldados lançaram-se na cidade, causando ali uma grande confusão, [Ler]

45 de modo que os habitantes, com suas mulheres e filhos, apareceram sobre os muros, rasgaram suas vestes e pediram com altos brados a Simão que os poupasse. [Ler]

46 “Não nos trates conforme nossas maldades – diziam eles –, mas segundo a tua misericórdia.” [Ler]

47 Simão perdoou-os e não prosseguiu o ataque. Não obstante, expulsou-os da cidade e mandou purificar todas as casas onde se achavam os ídolos. Em seguida, fez sua entrada triunfal ao som de hinos e de cânticos de louvor. [Ler]

48 Fez desaparecer dali toda impureza e trouxe de volta os habitantes fiéis à Lei. Fortificou-a e construiu para si mesmo uma morada. [Ler]

49 Os ocupantes da fortaleza de Jerusalém, que não podiam sair para ir à cidade comprar e vender, achavam-se numa grande miséria e um bom número deles morreu de fome. [Ler]

50 Suplicaram a Simão para que lhes concedesse a paz. Ele a concedeu, mas os expulsou de lá e purificou a fortaleza de todas as suas contaminações. [Ler]

51 E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, do ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado. [Ler]

52 Ordenou também que esse dia fosse celebrado a cada ano com regozijo. [Ler]

53 Fortificou a montanha do templo, na parte próxima à fortaleza, e habitou ali com os seus companheiros. [Ler]

54 Em seguida, verificando que seu filho João se tornara um homem, confiou-lhe o comando de todas as tropas. E João foi residir em Gazara. [Ler]

Início da Bíblia
Ver livro completo
Cap. 12 Cap. 14
QR Code Pix - Lírio Católico

Clique na chave abaixo para copiar o Pix:
c84c26c4-1c7b-4e7a-8770-0115c316332a