II Macabeus 10
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Cap. 9 Cap. 11
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1 Sob a proteção do Senhor, Macabeu e seus com­pa­nheiros retomaram o templo e a cidade.* [Ler]

2 Destruíram os alta­res que os estrangeiros haviam edificado na praça pública, como também os troncos sagrados. [Ler]

3 Após terem purificado o templo, erigiram outro altar para os holocaustos. Utilizaram uma pedra para tirar faíscas das quais eles se serviram para oferecer os sacrifícios, após dois anos de interrupção. Queimaram o incenso, reacenderam as lâmpadas e recoloca­ram os pães da proposição. [Ler]

4 Feitas essas coisas, prostraram-se por terra e suplicaram ao Senhor que não mais os entregasse a semelhantes calamidades; mas, se recaíssem nas ofensas, que corrigisse com brandura, sem entregá-los às mãos das nações ímpias e bárbaras. [Ler]

5 Foi no dia do aniversário da profanação do templo pelos estrangeiros, isto é, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, que eles o purificaram. [Ler]

6 Prolongaram as cerimônias e os festejos por oito dias, como na ocasião da festa dos Taberná­culos, recordando-se de que, pouco antes, na ocasião dessa festa, habitavam nas montanhas e nas cavernas como animais selvagens. [Ler]

7 Foi assim que, levando ramalhetes, ramos verdejan­tes e palmas, cantavam hinos àquele que lhes havia concedido a dita de purificar o seu templo. [Ler]

8 Decretaram por um edito pú­blico a toda a nação judia, que esses mesmos dias fossem solenizados em cada ano.* [Ler]

9 Acabamos de narrar as circunstâncias da morte de Antíoco, cognominado Epí­fanes. [Ler]

10 Vamos agora proceder à narrativa dos acontecimentos sucedidos sob Antíoco Eupátor, filho desse sacrílego, resumindo o que se refere aos males da guerra. [Ler]

11 Assim que subiu ao trono, esse príncipe pôs à frente dos negócios do reino um certo Lísias, ao qual nomeou também governador militar e chefe da Celessíria e da Fenícia, [Ler]

12 porque Ptolo­meu, apelidado Macron, tomando a iniciativa de se mostrar justo para com os judeus, em vista da perseguição movida contra eles, procurou governá-los na paz; [Ler]

13 mas, pelos favoritos do rei, ele havia sido denuncia­do a Eupátor. Por outro lado, tachado muitas vezes de traidor, por ter deixado Chipre, que lhe fora confiada por Filométor e se ter posto a serviço de Antíoco Epífa­nes. Assim, não podendo exercer com honra seu alto posto, envenenou-se e morreu. [Ler]

14 Mas Górgias, tornado comandante do exército nessas paragens, tomava consigo tropas estrangeiras e aproveitava-se de todas as ocasiões para guerrear os judeus.* [Ler]

15 Os idumeus, senhores de várias for­talezas importantes, em combinação com ele, molestavam os judeus, acolhiam os exilados de Jerusalém e mantinham um estado de guerra contínuo.* [Ler]

16 Então, Maca­beu com seus companheiros atacaram as fortalezas da Idumeia, após haver rezado e invocado o auxílio de Deus. [Ler]

17 Atacaram-nas vigorosamente, apoderaram-se de todas, repeliram os que combatiam sobre as muralhas e massacraram os que caíam em suas mãos. Mataram não menos de vinte mil homens. [Ler]

18 Nove mil fugitivos pelo menos haviam procurado abrigo em duas fortalezas, equipadas com o necessário para resistir ao cerco. [Ler]

19 Maca­beu deixou Simão, José, e também Zaqueu e seus companheiros, para expugná-los e dirigiu-se para onde se exigia mais a sua presença.* [Ler]

20 Todavia, os companheiros de Simão, seduzidos pelo dinheiro, deixaram-se corromper por alguns dos que se achavam nas torres da fortaleza, e, mediante a soma de setenta mil dracmas, deixaram escapar muitos deles. [Ler]

21 Ouvindo essas notícias, Macabeu acusou-os dian­te da assembleia dos chefes de terem vendido seus irmãos a troco de dinheiro, entregando os inimigos à liberdade. [Ler]

22 Comprovada a sua traição, mandou executá-los e, em seguida, tomou conta das duas cidadelas. [Ler]

23 Coroadas de êxito as lutas de ambos os lados, ele matou mais de vinte mil homens nas duas fortalezas. [Ler]

24 Anteriormente vencido pelos judeus, Timóteo coligou copiosas tropas estrangeiras e reuniu na Ásia uma numerosa cavalaria, indo em direção à Judeia com a intenção de conquistá-la pelas armas. [Ler]

25 Com a sua chegada, Macabeu e seus companheiros cobriram a cabeça com terra e cingiram os rins com sacos, em sinal de prece. [Ler]

26 Em seguida, prostrados aos pés do altar, rogaram a Deus piedade para com eles, pedindo que se declarasse inimigo de seus inimigos e adversário de seus adversários, conforme a promessa formal da Lei.* [Ler]

27 Terminada a oração, empunharam as armas, retiraram-se para bem longe da cidade e detiveram-se ao chegar perto do inimigo.* [Ler]

28 Ao despontar a aurora, travaram combate os dois lados, contando uns com o êxito e a vitória, por causa de sua valentia e do socorro do Senhor, e os outros entregando-se ao combate, apoiados no próprio furor. [Ler]

29 No auge do combate, viram os inimigos aparecer no céu cinco magníficos guerreiros, montados em cavalos ajaezados com freios de ouro, que se colocaram à frente dos judeus. [Ler]

30 Postando Macabeu no meio deles e, protegendo-o com suas armas, tornavam-no invulne­rável. Ao mesmo tempo, lançavam dardos e raios sobre os inimigos, cegando-os, gerando entre eles a confusão, pondo-os em desordem. [Ler]

31 Foram, pois, mortos vinte mil e quinhentos soldados e seiscentos cavaleiros. [Ler]

32 O próprio Timóteo fugiu para uma praça muito forte, chamada Gazara, cujo comandante era Quéreas. [Ler]

33 Macabeu e os que se achavam com ele cercaram a fortaleza durante quatro dias, [Ler]

34 enquanto os que se encontravam nela não cessavam de blasfemar e injuriar, confiados em seus muros. [Ler]

35 Amanhecendo, porém, o quinto dia, um grupo de vinte jovens do exército de Maca­beu, inflamado de cólera por causa dessas blasfêmias, atirou-se corajosamente contra a muralha e massacrou todos os que apareciam à sua frente. [Ler]

36 Outros subiram do mesmo modo o muro, atearam fogo às torres, acenderam fogueiras, nas quais queimaram vivos os blasfe­ma­dores. Outros, ainda, arrombaram as portas, fizeram entrar o restante do exército e ocuparam a cidade. [Ler]

37 Mataram Timóteo, que se escondera em uma cisterna, e também seu irmão Quéreas e Apolófanes. [Ler]

38 Após essa façanha, cantaram hinos e cânticos ao Senhor, que havia operado grandes prodígios em favor de Israel, concedendo-lhe a vitória. [Ler]

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