São Lucas 23
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Cap. 22 Cap. 24
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1 Levantou-se a sessão e conduziram Jesus dian­te de Pilatos,* [Ler]

2 e puseram-se a acusá-lo: “Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei”. [Ler]

3 Pilatos perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” Jesus res­pondeu: “Sim”. [Ler]

4 Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: “Eu não acho neste homem culpa alguma”. [Ler]

5 Mas eles insistiam fortemente: “Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judeia, a começar da Galileia até aqui”. [Ler]

6 A essas palavras, Pilatos perguntou se ele era galileu. [Ler]

7 E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.* [Ler]

8 Herodes alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presen­ciar algum milagre operado por ele. [Ler]

9 Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu. [Ler]

10 Ali estavam os príncipes dos sacer­dotes e os escribas, acusando-o com violência. [Ler]

11 Herodes, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos. [Ler]

12 Naquele mesmo dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro. [Ler]

13 Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magis­trados e o povo, e disse-lhes: [Ler]

14 “Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais. [Ler]

15 Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte. [Ler]

16 Por isso, eu o soltarei depois de o castigar”. [Ler]

17 [Acontecia que em cada festa ele era obrigado a soltar-lhes um preso.] [Ler]

18 Todo o povo gritou a uma voz: “À morte com este, e solta-nos Barrabás.” [Ler]

19 (Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio.) [Ler]

20 Pilatos, porém, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo, [Ler]

21 mas eles vociferavam: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. [Ler]

22 Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio: “Mas que mal fez ele, então? Não achei nele nada que mereça a morte; irei, portanto, castigá-lo e, depois, o soltarei”. [Ler]

23 Mas eles instavam, recla­mando em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores recrudesciam. [Ler]

24 Pilatos pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o desejo. [Ler]

25 Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles. (= [Ler]

26 Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus. [Ler]

27 Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam. [Ler]

28 Voltando-se para elas, Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. [Ler]

29 Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram! [Ler]

30 Então, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!* [Ler]

31 Porque, se eles fazem isso ao lenho verde, que acontecerá ao seco?”. [Ler]

32 Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus. [Ler]

33 Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda. [Ler]

34 E Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. Eles dividiram as suas vestes e as sortearam. [Ler]

35 A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarne­ciam de Jesus, dizendo: “Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!”. [Ler]

36 Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam: [Ler]

37 “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. [Ler]

38 Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: “Este é o rei dos judeus”. [Ler]

39 Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: “Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!”. [Ler]

40 Mas o outro o repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? [Ler]

41 Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.” [Ler]

42 E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!”. [Ler]

43 Jesus respondeu-lhe: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso”. [Ler]

44 Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.* [Ler]

45 Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio. [Ler]

46 Jesus deu então um grande brado e disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E, dizendo isso, expirou.* [Ler]

47 Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: “Na verdade, este homem era um justo”. [Ler]

48 E toda a multidão dos que assistiam a esse espetáculo e viam o que se passava voltou batendo no peito. [Ler]

49 Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galileia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas. (= [Ler]

50 Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. [Ler]

51 Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimateia, cidade da Judeia, esperava ele o Reino de Deus. [Ler]

52 Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. [Ler]

53 Ele o desceu da cruz, envolveu-o em um pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha, onde ainda ninguém havia sido depositado. [Ler]

54 Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.* [Ler]

55 As mulheres, que ti­nham vindo com Jesus da Galileia, acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado. [Ler]

56 Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, obser­varam o preceito do repouso. (= [Ler]

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