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Capítulo 1 Ver capítulo
1 Eis os nomes dos filhos de Israel que vieram para o Egito com Jacó, cada um com sua família: [Ler]
2 Rúben, Simeão, Levi, Judá, [Ler]
3 Issacar, Zabulon, Benjamim, [Ler]
4 Dã, Neftali, Gad e Aser. [Ler]
5 Todas as pessoas saídas de Jacó eram em número de setenta. José estava já no Egito. [Ler]
6 E, morto José, assim como todos os seus irmãos e toda aquela geração, [Ler]
7 os israelitas foram fecundos e multiplicaram-se; tornaram-se tão numerosos e tão fortes, que a terra ficou repleta deles. [Ler]
8 Entretanto, subiu ao trono do Egito um novo rei, que não tinha conhecido José. [Ler]
9 Ele disse ao seu povo: ‘‘Vede: os israelitas tornaram-se numerosos e fortes demais para nós. [Ler]
10 Vamos! É preciso tomar precaução contra eles e impedir que se multipliquem, para não acontecer que, sobrevindo uma guerra, se unam com os nossos inimigos e combatam contra nós, e se retirem do país”. [Ler]
11 Estabeleceu, pois, sobre eles, feitores para acabrunhá-los com trabalhos penosos: eles construíram para o faraó as cidades de Pitom e Ramsés, que deviam servir de entreposto. [Ler]
12 Quanto mais os oprimiam, porém, tanto mais eles se multiplicavam e se espalhavam, a ponto de os egípcios os aborrecerem. [Ler]
13 Impunham-lhes a mais dura servidão, [Ler]
14 e amarguravam-lhes a vida com duros trabalhos na argamassa e na fabricação de tijolos, bem como com toda a sorte de trabalhos nos campos e todas as tarefas que se lhes impunham tiranicamente. [Ler]
15 O rei do Egito dirigiu-se, igualmente, às parteiras dos hebreus (uma se chamava Sefra e a outra, Fua), [Ler]
16 e disse-lhes: ‘‘Quando assistirdes às mulheres dos hebreus, e as virdes sobre o leito, se for um filho, matai-o; mas se for uma filha, deixai-a viver’’.* [Ler]
17 Mas as parteiras temiam a Deus, e não executaram as ordens do rei do Egito, deixando viver os meninos. [Ler]
18 O rei mandou-as chamar então e disse-lhes: ‘‘Por que agistes assim, e deixastes viver os meninos?’’. [Ler]
19 ‘‘Porque – responderam elas ao faraó – as mulheres dos hebreus não são como as dos egípcios: elas são vigorosas, e já dão à luz antes que chegue a parteira.’’ [Ler]
20 Deus beneficiou as parteiras: o povo continuou a multiplicar-se e a espalhar-se. [Ler]
21 Porque elas haviam temido a Deus, ele fez prosperar suas famílias. [Ler]
22 Então o faraó deu esta ordem a todo o seu povo: ‘‘Todo menino que nascer, vós o atirareis ao Nilo. Deixareis, porém, viver todas as meninas’’. [Ler]
Capítulo 2 Ver capítulo
1 Um homem da casa de Levi tinha tomado por mulher uma filha de Levi, [Ler]
2 que concebeu, e deu à luz um filho. Vendo que era formoso, escondeu-o durante três meses. [Ler]
3 Mas, não podendo guardá-lo oculto por mais tempo, tomou uma cesta de junco, untou-a de betume e piche, colocou dentro o menino e depô-la à beira do rio, no meio dos caniços. [Ler]
4 A irmã do menino ficou parada a alguma distância para ver o que lhe havia de acontecer. [Ler]
5 Ora, a filha do faraó desceu ao rio para se banhar, enquanto suas criadas passeavam à beira do rio. Ela viu a cesta no meio dos juncos e mandou uma de suas criadas buscá-la. [Ler]
6 Abriu-a e viu dentro o menino que chorava. E compadeceu-se: “É um filho dos hebreus” – disse ela. [Ler]
7 Veio então a irmã do menino e disse à filha do faraó: “Queres que vá procurar entre as mulheres dos hebreus uma ama de leite para amamentar o menino?”. [Ler]
8 “Sim” – disse a filha do faraó –. E a moça correu a buscar a mãe do menino. [Ler]
9 “Toma este menino – disse-lhe a filha do faraó – amamenta-o; te darei o teu salário.” A mulher tomou o menino e o amamentou. [Ler]
10 Quando o menino cresceu, ela o conduziu à filha do faraó, que o adotou como seu filho e deu-lhe o nome de Moisés, “porque – disse ela – eu o salvei das águas”.* [Ler]
11 Moisés cresceu. Um dia em que saíra por acaso para ir ter com os seus irmãos, foi testemunha de seus duros trabalhos, e viu um egípcio ferindo um hebreu dentre seus irmãos. [Ler]
12 Moisés, voltando-se para um e outro lado e vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio e ocultou-o na areia. [Ler]
13 Saindo de novo no dia seguinte, viu dois hebreus que estavam brigando. E disse ao culpado: “Por que feres o teu companheiro?”. [Ler]
14 Mas o homem respondeu-lhe: “Quem te constituiu chefe e juiz sobre nós? Queres, porventura, matar-me como mataste o egípcio?”. Moisés teve medo e pensou: “Certamente a coisa já é conhecida”. [Ler]
15 O faraó, sabendo do ocorrido, procurou matar Moisés, mas este fugiu para longe do faraó. Retirou-se para a terra de Madiã, e sentou-se junto de um poço. [Ler]
16 Ora, as sete filhas do sacerdote de Madiã vieram tirar água do poço e encher as gamelas para dar de beber às ovelhas de seu pai. [Ler]
17 Sobrevindo então alguns pastores, as expulsavam. Moisés, porém, tomou sua defesa e deu de beber ao seu rebanho. [Ler]
18 E, voltando elas para junto de Raguel, seu pai, este disse-lhes: “Por que voltais hoje tão cedo?”. [Ler]
19 Elas responderam: “Um egípcio nos protegeu contra alguns pastores e, além disso, tirou água ele mesmo e deu de beber aos animais”. [Ler]
20 “Onde está ele? – perguntou às suas filhas –. Por que o deixastes partir? Chamai-o para que coma alguma coisa.” [Ler]
21 Moisés aceitou ficar em casa desse homem, o qual lhe deu por mulher sua filha Séfora. [Ler]
22 Ela teve um filho, que Moisés chamou de Gérson, “porque – disse ele – sou apenas um hóspede em terra estrangeira”.* [Ler]
23 Muito tempo depois, morreu o rei do Egito. Os israelitas, que gemiam ainda sob o peso da servidão, clamaram, e, do fundo de sua escravidão, subiu o seu clamor até Deus. [Ler]
24 Deus ouviu seus gemidos e lembrou-se de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó. [Ler]
25 Olhou para os israelitas e reconheceu-os. [Ler]
Capítulo 3 Ver capítulo
1 Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. [Ler]
2 O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia.* [Ler]
3 “Vou me aproximar – disse ele consigo – para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber por que a sarça não se consome.” [Ler]
4 Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!”. “Eis-me aqui!” – respondeu ele. [Ler]
5 E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. [Ler]
6 Eu sou – ajuntou ele – o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus.* [Ler]
7 O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. [Ler]
8 E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. [Ler]
9 Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. [Ler]
10 Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”. [Ler]
11 Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?”. [Ler]
12 “Eu estarei contigo – respondeu Deus –; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha.” [Ler]
13 Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?”. [Ler]
14 Deus respondeu a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) ‘Eu sou’ envia-me junto de vós”.* [Ler]
15 Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É Javé, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia para junto de vós. Esse é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. [Ler]
16 “Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó apareceu-me. E disse-me: eu vos visitei, e vi o que se vos faz no Egito, [Ler]
17 e disse: Eu vos tirarei do Egito onde sois oprimidos, para fazer-vos subir para a terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra que mana leite e mel. [Ler]
18 Eles ouvirão a tua voz. Irás então com os anciãos de Israel à presença do rei do Egito e lhe direis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos apareceu. Deixa-nos, pois, ir para o deserto, a três dias de caminho, para oferecer sacrifícios ao Senhor, nosso Deus. [Ler]
19 Eu sei que o rei do Egito não vos deixará partir, se ele não for obrigado pela força. [Ler]
20 Mas estenderei a mão e ferirei o Egito com toda sorte de prodígios que farei no meio deles. Depois disso, o faraó vos deixará partir. [Ler]
21 Farei com que esse povo ganhe as boas graças dos egípcios, e, quando partirdes, não ireis com as mãos vazias. [Ler]
22 Cada mulher pedirá à sua vizinha e àquela que mora em sua casa objetos de prata e de ouro, e vestidos que poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas. Assim despojareis os egípcios.” [Ler]
Capítulo 4 Ver capítulo
1 Moisés respondeu: “Eles não me crerão, nem me ouvirão, e vão dizer que o Senhor não me apareceu”. [Ler]
2 O Senhor disse-lhe: “O que tens na mão?”. “Uma vara.” [Ler]
3 “Joga-a por terra.” Ele jogou-a por terra; e a vara transformou-se numa serpente, de modo que Moisés recuou. [Ler]
4 O Senhor disse-lhe: “Estende tua mão e toma-a pela cauda – ele estendeu a mão e tomou-a, e a serpente tornou-se de novo uma vara em sua mão –; [Ler]
5 é para que creiam que o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, realmente te apareceu”. [Ler]
6 O Senhor continuou: “Mete a tua mão no teu seio”. Ele meteu a mão em seu seio e, quando a retirou, sua mão estava leprosa, tão branca como a neve. [Ler]
7 O Senhor disse-lhe: “Mete de novo a mão em teu seio”. Ele meteu de novo a mão em seu seio e, retirando-a, eis que ela se tornara como o restante de sua carne. [Ler]
8 “Se não te crerem, nem obedecerem à voz do primeiro prodígio, crerão à voz do segundo. [Ler]
9 Se ainda permanecerem incrédulos diante desses dois prodígios, nem te ouvirem, tomarás da água do Nilo e a derramarás por terra; a água tirada do rio se tornará sangue sobre a terra.” [Ler]
10 Moisés disse ao Senhor: “Ah! Senhor! Eu não tenho o dom da palavra; nunca o tive, nem mesmo depois que falastes ao vosso servo; tenho a boca e a língua pesadas”. [Ler]
11 O Senhor disse-lhe: “Quem deu uma boca ao homem? Quem o faz mudo ou surdo, o faz ver ou o faz cego? Não sou eu, o Senhor? [Ler]
12 Vai, pois, eu estarei contigo quando falares, e te ensinarei o que terás de dizer”. [Ler]
13 “Ah! Senhor! – disse Moisés – mandai quem quiserdes!”* [Ler]
14 Então o Senhor irritou-se contra Moisés: “Não tens Aarão – disse ele – teu irmão, o levita? Eu sei que ele fala bem. Ei-lo justamente que vem ao teu encontro e, vendo-te, se alegrará o seu coração. [Ler]
15 Tu lhe falarás, lhe porás as palavras na boca. E, quando falardes, eu estarei contigo e com ele, e vos ensinarei o que tereis a fazer. [Ler]
16 É ele quem falará ao povo em teu lugar: ele te servirá de boca e tu lhe servirás de Deus. [Ler]
17 Toma em tua mão esta vara, com a qual operarás prodígios”. [Ler]
18 Moisés partiu. De volta para junto de Jetro, seu sogro, disse-lhe: “Rogo-te que me deixes partir, e voltar para junto de meus irmãos no Egito; vou ver se ainda vivem”. Jetro disse a Moisés: “Vai em paz”. [Ler]
19 O Senhor disse a Moisés em Madiã: “Vai, volta ao Egito, porque todos aqueles que atentavam contra a tua vida estão mortos”. [Ler]
20 Moisés tomou consigo sua mulher e seus filhos, fê-los montar em jumentos e voltou para o Egito. Levava na mão a vara de Deus. [Ler]
21 O Senhor disse a Moisés: “Agora que voltas ao Egito, cuida para que todos os prodígios, que te concedi o poder de operar, tu os faças na presença do faraó. Mas endurecerei o seu coração e ele não deixará partir o povo. [Ler]
22 Tu lhe dirás: Assim fala o Senhor: Israel é meu filho primogênito. [Ler]
23 Eu te digo: Deixa ir o meu filho, para que ele me preste um culto. Se te recusas a deixá-lo partir, farei perecer teu filho primogênito”.* [Ler]
24 Estando Moisés a caminho, numa estalagem, o Senhor atacou Moisés, procurando matá-lo.* [Ler]
25 Sefra tomou então uma pedra afiada, cortou o prepúcio de seu filho e atirou-o aos pés de Moisés, dizendo: “Tu me és um esposo de sangue!”. [Ler]
26 Assim o Senhor o deixou. Sefra havia dito: “esposo de sangue”, por causa da circuncisão.* [Ler]
27 O Senhor disse a Aarão: “Vai ao encontro de Moisés no deserto”. Aarão foi e, encontrando seu irmão na montanha de Deus, beijou-o. [Ler]
28 Moisés contou-lhe tudo o que lhe tinha dito o Senhor ao enviá-lo, e todos os prodígios que lhe tinha ordenado fazer. [Ler]
29 Moisés e Aarão continuaram seu caminho e reuniram todos os anciãos de Israel. [Ler]
30 Aarão repetiu todas as palavras que o Senhor tinha dito a Moisés, e este fez os prodígios em presença do povo. [Ler]
31 O povo acreditou. E, tendo ouvido que o Senhor viera visitar os filhos de Israel, e que vira sua aflição, inclinaram-se e prostraram-se. [Ler]
Capítulo 5 Ver capítulo
1 Depois disso, Moisés e Aarão dirigiram-se ao faraó e disseram-lhe: “Assim fala o Senhor, o Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me faça uma festa no deserto”. [Ler]
2 O faraó respondeu: “Quem é esse Senhor, para que eu lhe deva obedecer, deixando partir Israel? Não conheço o Senhor, e não deixarei partir Israel”. [Ler]
3 Eles prosseguiram: “O Deus dos hebreus nos apareceu. Deixa-nos ir ao deserto, a três dias de caminho, para oferecer sacrifícios ao Senhor, para que não nos fira ele pela peste ou pela espada”. [Ler]
4 O rei do Egito disse-lhes: “Moisés e Aarão, por que quereis desviar o povo do seu trabalho? Ide às vossas ocupações”. [Ler]
5 E ajuntou: “O povo é, atualmente, numeroso, e vós o faríeis interromper seus trabalhos!”. [Ler]
6 Naquele mesmo dia, deu o faraó ao inspetor do povo e aos vigias esta ordem: [Ler]
7 “Não fornecereis mais, como dantes, a palha ao povo para fazer os tijolos: irão eles mesmos procurá-la. [Ler]
8 Entretanto, exigi deles a mesma quantidade de tijolos que antes, sem nada diminuir. São uns preguiçosos. É por isso que clamam: queremos ir oferecer sacrifícios ao nosso Deus. [Ler]
9 Que sejam sobrecarregados de trabalhos; ocupem-se eles de suas tarefas e não deem ouvidos às mentiras que se lhes contam!”. [Ler]
10 Os inspetores e os vigias do povo foram dizer-lhes: [Ler]
11 “O faraó manda-vos dizer que já não vos fornecerá palha; e que vós mesmos devereis procurá-la onde houver, mas nada se diminuirá de vosso trabalho”. [Ler]
12 Espalhou-se, pois, o povo por todo o Egito para ajuntar restolho e transformá-lo em palha. [Ler]
13 Os inspetores instavam com eles, dizendo: “Aprontai vossa tarefa diária, como quando se vos fornecia palha”. [Ler]
14 Açoitavam até os vigias israelitas que os inspetores do faraó tinham estabelecido sobre eles. Diziam-lhes: “Por que não terminastes, ontem e hoje, como antes, o que se vos havia fixado de tijolos a fazer?”. [Ler]
15 Os vigias israelitas foram queixar-se ao faraó: “Por que – perguntaram eles – procedes desse modo com os teus servos? [Ler]
16 Não se nos fornece mais a palha e se nos diz: fazei tijolos. E chegam até a nos açoitar (como se) teu povo estivesse em falta”. [Ler]
17 O faraó respondeu: “Vós sois uns preguiçosos, sim, uns preguiçosos! É por isso que dizeis: queremos ir oferecer sacrifícios ao Senhor. [Ler]
18 E agora, ao trabalho! Não se vos fornecerá a palha, mas deveis entregar a mesma quantidade de tijolos”. [Ler]
19 Os vigias israelitas, aos quais diziam: “Nada diminuireis da entrega diária de tijolos”, viram-se em um cruel embaraço. [Ler]
20 Saindo da casa do faraó, encontraram Moisés e Aarão que os esperavam. [Ler]
21 Disseram-lhes: “Que o Senhor vos veja e vos julgue, vós, que atraístes sobre nós a aversão do faraó e de sua gente, e pusestes em suas mãos a espada para nos matar”. [Ler]
22 Moisés voltou-se de novo para o Senhor: “Ó Senhor – disse-lhe ele – por que fizestes mal a este povo? Por que me enviastes? [Ler]
23 Desde que fui falar ao faraó em vosso nome, ele maltrata o povo, e vós não o livrastes de maneira alguma”. [Ler]
Capítulo 6 Ver capítulo
1 O Senhor respondeu: “Verás o que vou fazer ao faraó: forçado por mão poderosa, ele os deixará partir; forçado por mão poderosa, ele os expulsará de sua terra”. [Ler]
2 Deus disse a Moisés: “Eu sou o Senhor. [Ler]
3 Apareci a Abraão, a Isaac e a Jacó como o Deus Todo-poderoso, mas não me dei a conhecer a eles pelo meu nome, Javé. [Ler]
4 Eu me comprometi com eles a lhes dar a terra de Canaã, a terra onde levaram uma vida errante e habitaram como estrangeiros. [Ler]
5 Ouvi o clamor dos israelitas oprimidos pelos egípcios, e lembrei-me de minha aliança. [Ler]
6 Por isso, dize aos israelitas: Eu sou o Senhor; vou libertar-vos do jugo dos egípcios e livrar-vos de sua servidão. Estenderei o braço para essa libertação e manifestarei uma terrível justiça. [Ler]
7 Eu vos tomarei para meu povo e serei o vosso Deus, e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos terei libertado do jugo dos egípcios. [Ler]
8 Eu vos introduzirei na terra que jurei dar a Abraão, a Isaac e a Jacó: e vos darei a possessão dessa terra, eu, o Senhor”. [Ler]
9 Moisés repetiu essas palavras aos israelitas, mas estes não o ouviram, tão grande era o abatimento de sua alma e penosa a sua servidão. [Ler]
10 O Senhor disse então a Moisés: [Ler]
11 “Vai pedir ao faraó, rei do Egito, que deixe sair de sua terra os israelitas”. [Ler]
12 Moisés respondeu ao Senhor: “Os israelitas não me ouviram; como me ouvirá o faraó, a mim que não tenho o dom da palavra?”.* [Ler]
13 O Senhor falou a Moisés e a Aarão, e deu-lhes a ordem de irem ter com o faraó, rei do Egito, a fim de tirarem da terra do Egito os filhos de Israel. [Ler]
14 Eis os chefes das famílias dos israelitas: filhos de Rúben, primogênito de Israel: Henoc, Falu, Hesron e Carmi. Estas são as famílias de Rúben. [Ler]
15 Filhos de Simeão: Jamuel, Jamin, Aod, Jaquin, Soar e Saul, filho da cananeia. Estas são as famílias de Simeão. [Ler]
16 Eis os nomes dos filhos de Levi, por ordem de gerações: Gérson, Caat e Merari. A duração da vida de Levi foi de cento e trinta e sete anos. [Ler]
17 Filhos de Gérson: Lobni e Semei, e suas famílias. [Ler]
18 Filhos de Caat: Amram, Isaar, Hebron e Oziel. A duração de vida de Caat foi de cento e trinta e três anos. [Ler]
19 Filhos de Merari: Mooli e Musi. Tais são as famílias de Levi por ordem de gerações. [Ler]
20 Amram desposou Jocabed, sua tia, que lhe deu Aarão e Moisés. A duração de vida de Amram foi de cento e trinta e sete anos. [Ler]
21 Filhos de Isaar: Coré, Nefeg e Zecri. [Ler]
22 Filhos de Oziel: Misael, Elisafã e Setri. [Ler]
23 Aarão desposou Isabel, filha de Aminadab, irmã de Naasson; ela lhe deu Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar. [Ler]
24 Filhos de Coré: Aser, Elcana e Abiasaf; estas são as famílias dos coreítas. [Ler]
25 Eleazar, filho de Aarão, desposou uma das filhas de Futiel, que lhe deu Fineias. Tais são os chefes das famílias dos levitas, com suas famílias. [Ler]
26 Estes são Aarão e Moisés, a quem o Senhor disse: “Fazei sair do Egito os israelitas, segundo os seus exércitos”. [Ler]
27 Foram eles que falaram ao faraó, rei do Egito, para tirar do Egito os israelitas. São estes Moisés e Aarão. [Ler]
28 Quando o Senhor falou a Moisés no Egito, [Ler]
29 ele o fez nestes termos: “Eu sou o Senhor. Repete ao faraó, rei do Egito, tudo o que te digo”. [Ler]
30 E Moisés respondeu-lhe: “Eu não tenho o dom da palavra; como me ouvirá o faraó?”. [Ler]
Capítulo 7 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Vê, eu vou fazer de ti um deus para o faraó, e teu irmão Aarão será teu profeta. [Ler]
2 Dirás tudo o que eu te mandar, e teu irmão Aarão falará ao rei para que ele deixe sair de sua terra os israelitas. [Ler]
3 Mas eu endurecerei o coração do faraó, e multiplicarei meus sinais e meus prodígios no Egito. [Ler]
4 Ele não vos ouvirá. Então estenderei minha mão sobre o Egito e farei sair dele os meus exércitos, meu povo, os israelitas, com uma grandiosa manifestação de justiça. [Ler]
5 Os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu estender a mão sobre o Egito e fizer sair dele os israelitas”. [Ler]
6 Moisés e Aarão fizeram o que o Senhor tinha ordenado, e obedeceram. [Ler]
7 Moisés tinha oitenta anos e Aarão oitenta e três, quando falaram ao faraó. [Ler]
8 O Senhor disse a Moisés e a Aarão: [Ler]
9 “Se o faraó vos pedir um prodígio, tu dirás a Aarão: toma tua vara e joga-a diante do faraó; ela se tornará uma serpente”. [Ler]
10 Tendo Moisés e Aarão chegado à presença do faraó, fizeram o que o Senhor tinha ordenado. Aarão jogou sua vara diante do rei e de sua gente, e ela se tornou uma serpente. [Ler]
11 Mas o faraó, mandando vir os sábios, os encantadores e os mágicos, estes fizeram o mesmo com os seus encantamentos: [Ler]
12 jogaram cada um suas varas, que se transformaram em serpentes. Mas a vara de Aarão engoliu as deles. [Ler]
13 Entretanto, como o Senhor o havia anunciado, endureceu-se o coração do faraó e ele não quis ouvi-los. [Ler]
14 O Senhor disse a Moisés: “O faraó endureceu o coração: ele se obstina em não querer deixar partir o povo. [Ler]
15 Vai procurá-lo amanhã cedo, no momento em que ele sair para ir à margem do rio; os esperarão à beira do Nilo, tomarás na mão a vara que se mudou em serpente, [Ler]
16 e lhes dirás: O Senhor, o Deus dos hebreus, mandou-me a ti para dizer-te: Deixa ir o meu povo, para que me preste culto no deserto. Até agora não me escutaste. [Ler]
17 Eis o que diz o Senhor: nisto reconhecerás que eu sou o Senhor: vou ferir as águas do Nilo com a vara que tenho na mão e elas se mudarão em sangue. [Ler]
18 Os peixes do Nilo morrerão, o rio se tornará tão poluído que os egípcios terão nojo de beber suas águas”. [Ler]
19 O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão: toma a tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre os seus rios e seus canais, sobre seus lagos e seus reservatórios, para que essas águas se tornem sangue. Haverá sangue em todo o Egito, assim nos recipientes de madeira como nos de pedra”. [Ler]
20 Moisés e Aarão obedeceram à ordem do Senhor. Sob os olhos do faraó e de sua gente, Aarão levantou sua vara e feriu a água do Nilo, que se mudou toda em sangue. [Ler]
21 Morreram os peixes do Nilo, e o rio tornou-se tão poluído que os egípcios não podiam beber de suas águas. Houve sangue em todo o Egito. [Ler]
22 Mas os mágicos do Egito fizeram outro tanto com seus encantamentos; o coração do faraó permaneceu endurecido e, como o Senhor havia predito, ele não ouviu Moisés e Aarão. [Ler]
23 Voltou e entrou em sua casa sem mais se cuidar do acontecido. [Ler]
24 Todos os egípcios cavaram o solo nas proximidades do Nilo procurando água potável, porque não se podia beber a água do rio. [Ler]
25 Sete dias se passaram depois que o Senhor feriu o Nilo. [Ler]
26 O Senhor disse a Moisés: “Vai procurar o faraó e dize-lhe: Deixa ir o meu povo, para que ele me preste um culto. [Ler]
27 Se recusas, infestarei de rãs todo o teu território. [Ler]
28 O Nilo ferverá de rãs que subirão para invadir tua habitação, teu quarto, teu leito, as casas de teu povo, os teus fornos e tuas amassadeiras. [Ler]
29 As rãs subirão sobre ti, sobre teu povo e sobre todos os teus servos”. [Ler]
Capítulo 8 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão: Estende a tua mão com a tua vara sobre os rios, os canais e os lagos, e faze subir as rãs sobre a terra do Egito”. [Ler]
2 Aarão levantou a mão sobre as águas do Egito, e as rãs subiram e cobriram a terra. [Ler]
3 Os mágicos, porém, fizeram outro tanto com seus encantamentos: fizeram subir as rãs sobre a terra do Egito. [Ler]
4 O faraó mandou chamar Moisés e Aarão: “Intercedei – disse-lhes ele – junto do Senhor, a fim de que afaste as rãs de mim e de meu povo, e deixarei partir o vosso povo para que ofereça sacrifícios ao Senhor”. [Ler]
5 Moisés respondeu-lhe: “Digna-te dizer-me quando é que devo interceder por ti, por teus servos e por teu povo, para que o Senhor afaste as rãs de tua pessoa e de tuas casas, de sorte que fiquem somente no rio”. [Ler]
6 “Seja amanhã” – disse ele. Moisés replicou: “Será feito segundo o teu desejo, para que saibas que não há ninguém como o Senhor, nosso Deus. [Ler]
7 As rãs se afastarão de tua pessoa, de tuas habitações, de teus servos e de teu povo; e ficarão somente no Nilo”. [Ler]
8 Moisés e Aarão saíram da casa do rei e Moisés invocou o Senhor a respeito das rãs que enviara contra o faraó. [Ler]
9 Fez o Senhor o que pedia Moisés: morreram as rãs nas casas, nas praças e nos campos. [Ler]
10 Ajuntaram-nas em montões e o país ficou poluído com isso. [Ler]
11 Mas, vendo o faraó que havia descanso, endureceu o coração; e, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão. [Ler]
12 O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão: Levanta a tua vara e fere o pó da terra para que se transforme em mosquitos em todo o Egito”. [Ler]
13 Fizeram assim: Aarão estendeu a mão com sua vara, e feriu o pó da terra: houve mosquitos sobre os homens e os animais. Toda a poeira da terra se transformou em mosquitos em todo o Egito. [Ler]
14 Os mágicos, usando de seus encantamentos, tentaram produzir mosquitos, mas não o puderam. Os mosquitos ficavam sobre os homens e os animais. [Ler]
15 Então os mágicos disseram ao faraó: “Isso é o dedo de Deus”. Mas o coração do faraó permaneceu endurecido e, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão. [Ler]
16 O Senhor disse a Moisés: “Irás amanhã de manhã apresentar-te diante do faraó, quando ele sair para ir à margem do rio, e lhe dirás: Eis o que diz o Senhor: Deixa partir o meu povo, para me prestar culto. [Ler]
17 Se recusares, mandarei moscas sobre tua pessoa, tua gente, teu povo, tuas casas: as casas dos egípcios serão todas invadidas por elas, bem como a terra em que moram. [Ler]
18 Farei, porém, uma exceção naquele dia para a terra de Gessen, onde habita o meu povo. Ali não haverá moscas, para que saibas que eu, o Senhor, estou no meio da terra. [Ler]
19 Farei, pois, uma distinção entre o meu povo e o teu. Amanhã terá lugar esse prodígio”. [Ler]
20 Assim fez o Senhor: surgiu na casa do faraó, e na de sua gente, uma multidão de moscas e todo o Egito foi devastado pelas moscas. [Ler]
21 Mandou então o faraó chamar Moisés e Aarão: “Ide – disse-lhes ele – oferecer sacrifícios ao vosso Deus, (mas) no país”. [Ler]
22 Moisés respondeu: “Não convém que seja assim: os sacrifícios que oferecemos ao Senhor, nosso Deus, seriam uma abominação para os egípcios. Se oferecermos, sob os seus olhos, sacrifícios que lhes são abomináveis, não nos apedrejarão eles? [Ler]
23 Havemos de ir ao deserto, a três dias de caminho, e ofereceremos (lá) sacrifícios ao Senhor, nosso Deus, conforme ele nos ordenou”. [Ler]
24 “Consinto – replicou o faraó – em vos deixar partir: oferecereis sacrifícios ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente não ireis muito longe. Rogai por mim.” [Ler]
25 Moisés respondeu: “Logo que eu sair de tua casa, intercederei junto ao Senhor, e amanhã as moscas se afastarão do faraó, de seus servos e de seu povo. Somente não continue o faraó a nos enganar, recusando-se deixar ir o povo para oferecer sacrifícios ao Senhor”. [Ler]
26 Moisés saiu da casa do faraó. Rogou ao Senhor, [Ler]
27 e fez o Senhor o que lhe era pedido: as moscas afastaram-se do faraó, de sua gente, de seu povo e não restou uma sequer. [Ler]
28 Mas ainda esta vez endureceu o faraó o seu coração, e não deixou ir o povo. [Ler]
Capítulo 9 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Vai procurar o faraó e dize-lhe: Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, para que ele me preste um culto. [Ler]
2 Se recusas, se persistes em retê-lo, [Ler]
3 a mão do Senhor vai pesar sobre os teus animais que estão nos campos, sobre os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas: haverá uma peste terrível. [Ler]
4 Entretanto, o Senhor fará uma distinção entre os animais dos israelitas e os dos egípcios, e nada perecerá de tudo o que pertence aos israelitas”. [Ler]
5 O Senhor fixou o prazo nestes termos: “Amanhã, o Senhor fará isso na terra”. [Ler]
6 No dia seguinte, o Senhor cumpriu sua palavra: todos os animais dos egípcios pereceram, mas não morreu um animal sequer dos rebanhos dos israelitas. [Ler]
7 Tendo o faraó mandado examinar, verificou que não morrera nem um só animal dos rebanhos dos israelitas. Mas o coração do faraó ficou endurecido, e ele não deixou ir o povo. [Ler]
8 O Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Tomai vossas duas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a lance para o céu diante dos olhos do faraó. [Ler]
9 Ela se tornará uma poeira que se espalhará por todo o Egito, e haverá em todo o Egito, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebentarão em úlceras”. [Ler]
10 Tomaram, pois, da cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. Moisés atirou-a para o céu e produziram-se, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebentaram em úlceras. [Ler]
11 Os mágicos não puderam aparecer diante de Moisés por causa das úlceras, porque foram atingidos como todos os egípcios. [Ler]
12 O Senhor endureceu o coração do faraó, que, como o Senhor havia predito, não ouviu Moisés e Aarão. [Ler]
13 O Senhor disse a Moisés: “Tu te apresentarás amanhã cedo diante do faraó, e lhe dirás: Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Deixa partir meu povo para que me preste um culto, [Ler]
14 porque desta vez vou descarregar todos os meus flagelos sobre tua pessoa, tua gente e teu povo, a fim de que saibas que não há ninguém semelhante a mim em toda a terra. [Ler]
15 Eu poderia, num instante, estendendo a minha mão, ferir-te de peste, tu e o teu povo; e tu já terias desaparecido da terra. [Ler]
16 Mas, se te deixo incólume, é para que vejas o meu poder, e que o meu nome seja glorificado por toda a terra.* [Ler]
17 Se te obstinas em impedir a partida de meu povo, [Ler]
18 amanhã, a esta mesma hora, farei cair uma chuva de pedras tão violenta como nunca houve outra igual no Egito, desde sua origem até o dia de hoje. [Ler]
19 Mete, pois, ao abrigo, teus animais e tudo o que tens nos campos, porque todos os homens e todos os animais, que se encontrarem fora de casa nos campos, serão atingidos pela saraiva e morrerão”. [Ler]
20 Aqueles dentre a gente do faraó, que temem a palavra do Senhor, porão seus servos e seus rebanhos ao abrigo nas casas. [Ler]
21 Mas os que não fazem caso da palavra do Senhor, deixarão nos campos seus escravos e seus rebanhos. [Ler]
22 O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão para o céu, para que caia uma chuva de granizo em todo o Egito sobre os homens, os animais e sobre toda a erva dos campos”. [Ler]
23 Moisés estendeu sua vara para o céu, e o Senhor enviou trovões e chuva de pedras, e o fogo do céu caiu sobre a terra. O Senhor fez chover granizo sobre o Egito. [Ler]
24 Caiu granizo misturado com fogo; e caiu com tanta violência como nunca houve semelhante em todo o Egito, desde que veio a ser uma nação. [Ler]
25 Em todo o Egito a chuva de pedras feriu tudo o que estava nos campos, homens e animais, e feriu toda a erva dos campos e quebrou todas as árvores dos campos. [Ler]
26 Só a terra de Gessen, onde se encontravam os israelitas, foi poupada. [Ler]
27 O rei mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes: “Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e meu povo fomos culpados. [Ler]
28 Rogai ao Senhor para que cessem os trovões e o granizo. Eu vos deixarei ir, e não vos reterei mais”. [Ler]
29 Moisés disse-lhe: “Logo que eu tiver saído da cidade, levantarei minhas mãos para o Senhor: os trovões cessarão e não haverá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor. [Ler]
30 Mas sei que tu e tua gente não temeis ainda o Senhor Deus”. [Ler]
31 O linho e a cevada foram destruídos, porque o centeio estava espigando e o linho estava em flor; [Ler]
32 o trigo, porém, e o centeio se salvaram, porque são tardios. [Ler]
33 Moisés partiu da casa do faraó e deixou a cidade. E levantou as mãos para o Senhor: cessaram os trovões e o granizo, e parou de chover sobre a terra. [Ler]
34 Vendo o faraó que cessara a chuva, assim como o granizo e os trovões, continuou a pecar e endureceu seu coração, ele e sua gente. [Ler]
35 E, tendo-se obstinado o coração do faraó, não deixou partir os israelitas, assim como o Senhor havia predito pela voz de Moisés. [Ler]
Capítulo 10 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Vai procurar o faraó, porque lhe endureci o coração e o de sua gente para manifestar os meus prodígios no meio deles, [Ler]
2 para que contes aos teus filhos e aos teus netos as maravilhas que fiz no Egito e os prodígios que operei no meio deles, e para que saibais que eu sou o Senhor”. [Ler]
3 Moisés e Aarão foram procurar o rei e disseram-lhe: “Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: Até quando recusarás humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que ele me preste o seu culto. [Ler]
4 Se recusares, farei vir amanhã gafanhotos sobre o teu território. [Ler]
5 Cobrirão a superfície da terra de tal modo que se não poderá mais ver o solo. Devorarão o resto das colheitas que escapou ao granizo, e devorarão todas as árvores de vossos campos. [Ler]
6 Encherão tuas casas, as casas de todos os teus servos e a de todos os egípcios. Será uma calamidade tão grande como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde sua chegada ao país até o dia de hoje”. Voltou-se, pois, Moisés e retirou-se da casa do faraó. [Ler]
7 Os servos do faraó disseram-lhe: “Até quando nos servirá de laço este homem? Deixa partir essa gente para que preste seu culto ao Senhor, seu Deus. Não compreendeste ainda que o Egito vai ser arruinado?”. [Ler]
8 Mandaram então vir Moisés e Aarão à presença do rei que lhes disse: “Ide fazer vossas devoções ao Senhor, vosso Deus. Quem são os que hão de partir?”. [Ler]
9 “Iremos – respondeu Moisés – com nossos jovens e nossos velhos, nossos filhos e nossas filhas. Iremos com nossas ovelhas e nossos bois, porque temos de celebrar uma festa em honra do Senhor.” [Ler]
10 O faraó replicou: “O Senhor esteja convosco, do mesmo modo como vos deixarei partir com vossos filhos! Tomai cuidado, porque tendes más intenções.* [Ler]
11 Não há de ser assim. Ide vós, os homens, e prestai o vosso culto ao Senhor, pois é isso o que desejais”. E foram expulsos da presença do faraó. [Ler]
12 O Senhor disse a Moisés: “Estende tua mão sobre o Egito para que venham gafanhotos sobre ele, e invadam o Egito, e devorem toda a erva da terra, tudo o que o granizo deixou”. [Ler]
13 Moisés estendeu sua vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre o país, todo aquele dia e toda aquela noite, um vento do oriente. E, chegando a manhã, o vento do oriente tinha trazido os gafanhotos. [Ler]
14 Espalharam-se eles sobre todo o Egito, e invadiram todo o território egípcio em tão grande quantidade como nunca houve nem haverá jamais invasão semelhante. [Ler]
15 Eles cobriram toda a superfície do solo em todo o país, de modo que a terra se escureceu. Devoraram toda a vegetação da terra e todos os frutos das árvores que tinha poupado o granizo. Nada de verde ficou nas árvores, nem nas plantas do campo, em toda a extensão do Egito. [Ler]
16 O rei mandou imediatamente chamar Moisés e Aarão e disse-lhes: “Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós. [Ler]
17 Mas perdoa ainda esta vez o meu pecado, e roga ao Senhor, vosso Deus, que afaste ao menos de mim este flagelo mortal”. [Ler]
18 Moisés saiu da casa do faraó e intercedeu junto ao Senhor. [Ler]
19 O Senhor fez soprar do ocidente um vento fortíssimo que levou os gafanhotos e os precipitou no mar Vermelho, sem que ficasse um só em todo o território do Egito. [Ler]
20 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não deixou partir os israelitas. [Ler]
21 O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão para o céu, e que se formem sobre todo o Egito trevas (tão espessas) que se possam apalpar”. [Ler]
22 Moisés estendeu a mão para o céu, e durante três dias espessas trevas cobriram todo o Egito. [Ler]
23 Durante esses três dias, não se via um ao outro, e ninguém se levantou do lugar onde estava. Ao passo que todos os israelitas tinham luz nos lugares onde habitavam. [Ler]
24 O faraó mandou chamar Moisés e disse-lhe: “Ide fazer vossas devoções ao Senhor. Somente vossas ovelhas e vossos bois ficarão neste lugar; podeis levar convosco vossos filhinhos”. [Ler]
25 Moisés respondeu: “Tu mesmo nos porás nas mãos o que precisamos para oferecermos sacrifícios e holocaustos ao Senhor, nosso Deus. [Ler]
26 Além disso, nossos animais virão conosco; nem uma unha ficará, porque é deles que devemos tomar o que precisamos para fazer nosso culto ao Senhor, nosso Deus. Enquanto não tivermos chegado lá, não sabemos de que nos serviremos para prestar nosso culto ao Senhor”. [Ler]
27 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não quis deixá-los partir. [Ler]
28 O faraó disse a Moisés: “Fora de minha casa! Guarda-te de me rever, porque no dia em que vires o meu rosto morrerás!”. [Ler]
29 “Tu o disseste – replicou Moisés – já não verei o teu rosto.” [Ler]
Capítulo 11 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Mandarei ainda outra praga sobre o faraó e sobre o Egito, e em consequência dela vos deixará partir daqui. Quando vos deixar partir, será definitivamente, será mesmo expulsando-vos daqui. [Ler]
2 Dirás ao povo que cada homem peça ao seu vizinho, cada mulher à sua vizinha, objetos de prata e de ouro”. [Ler]
3 O Senhor fez que o povo ganhasse o favor dos egípcios. Moisés mesmo era muito considerado no Egito pelos servos do faraó e por todo o povo. [Ler]
4 Moisés disse: “Eis o que diz o Senhor: Pela meia-noite passarei através do Egito, [Ler]
5 e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais. [Ler]
6 Haverá em toda a terra do Egito um clamor tal como nunca houve nem haverá jamais. [Ler]
7 Quanto aos israelitas, porém, desde os homens até os animais, ninguém, nem mesmo um cão moverá a sua língua. Sabereis assim como o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas. [Ler]
8 Então todos esses teus servos virão procurar-me e se prostrarão diante de mim, dizendo: ‘Vai-te, tu e todo o povo que te acompanha!’. E depois disso partirei”. Moisés, grandemente irado, saiu da casa do faraó. [Ler]
9 O Senhor disse a Moisés: “O faraó não vos ouvirá, a fim de que meus prodígios se multipliquem no Egito”. [Ler]
10 Moisés e Aarão tinham operado todos esses prodígios em presença do faraó. Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não permitiu aos israelitas partirem de sua terra. [Ler]
Capítulo 12 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés e a Aarão: [Ler]
2 “Este mês será para vós o princípio dos meses: vós o tereis como o primeiro mês do ano. [Ler]
3 Dizei a toda a assembleia de Israel: no décimo dia deste mês cada um de vós tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. [Ler]
4 Se a família for pequena demais para um cordeiro, então o tomará em comum com seu vizinho mais próximo, segundo o número das pessoas, calculando-se o que cada um pode comer. [Ler]
5 O animal será sem defeito, macho, de um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um cabrito. [Ler]
6 E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; então toda a assembleia de Israel o imolará no crepúsculo.* [Ler]
7 Tomarão do seu sangue e o porão sobre as duas ombreiras e sobre a moldura da porta das casas em que o comerem. [Ler]
8 Naquela noite comerão a carne assada no fogo com pães sem fermento e ervas amargas. [Ler]
9 Nada comereis dele que seja cru, ou cozido, mas será assado no fogo completamente com a cabeça, as pernas e as entranhas. [Ler]
10 Nada deixareis dele até pela manhã; se sobrar alguma coisa, a queimareis no fogo. [Ler]
11 Eis a maneira como o comereis: tereis cingidos os vossos rins, vossas sandálias nos pés e vosso cajado na mão. Vós comereis apressadamente: é a Páscoa do Senhor.* [Ler]
12 Naquela noite, passarei através do Egito, e ferirei os primogênitos no Egito, tanto os dos homens como os dos animais, e exercerei minha justiça contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. [Ler]
13 O sangue sobre as casas em que habitais vos servirá de sinal (de proteção): vendo o sangue, passarei adiante, e não sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando eu ferir o Egito. [Ler]
14 Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o com uma festa em honra do Senhor: fareis isso de geração em geração, pois é uma instituição perpétua. [Ler]
15 Comereis pão sem fermento durante sete dias. Logo ao primeiro dia tirareis de vossas casas o fermento, pois todo o que comer pão fermentado, desde o primeiro dia até o sétimo, será cortado de Israel. [Ler]
16 No primeiro dia, assim como no sétimo, tereis uma santa assembleia. Durante esses dias não se fará trabalho algum, exceto a preparação da comida para todos. [Ler]
17 Guardareis (a festa) dos Ázimos, porque foi naquele dia que tirei do Egito vossos exércitos. Guardareis aquele dia de geração em geração: é uma instituição perpétua. [Ler]
18 No primeiro mês, desde a tarde do décimo quarto dia do mês até a tarde do vigésimo primeiro, comereis pães sem fermento. [Ler]
19 Durante sete dias não haverá fermento em vossas casas: se alguém comer pão fermentado, será cortado da assembleia de Israel, quer se trate de estrangeiro ou natural do país. [Ler]
20 Não comereis pão fermentado: em todas as vossas casas comereis ázimos”. [Ler]
21 Moisés convocou todos os anciãos de Israel e disse-lhes: “Ide e escolhei um cordeiro por família, e imolai a Páscoa. [Ler]
22 Depois disso, tomareis um feixe de hissopo, o ensopareis no sangue que estiver na bacia e aspergireis com esse sangue a moldura e as duas ombreiras da porta. Nenhum de vós transporá o limiar de sua casa até pela manhã. [Ler]
23 Quando o Senhor passar para ferir o Egito, vendo o sangue sobre a moldura e sobre as duas ombreiras da porta, passará adiante e não permitirá ao destruidor entrar em vossas casas para ferir. [Ler]
24 Observareis esse costume como uma instituição perpétua para vós e vossos filhos. [Ler]
25 Quando tiverdes penetrado na terra que o Senhor vos dará, como prometeu, observareis esse rito. [Ler]
26 E quando vossos filhos vos disserem: ‘Que significa esse rito?’ – respondereis: [Ler]
27 ‘É o sacrifício da Páscoa, em honra do Senhor que, ferindo os egípcios, passou por cima das casas dos israelitas no Egito e preservou nossas casas’.” O povo inclinou-se e prostrou-se. [Ler]
28 Em seguida, retiraram-se os israelitas para fazerem o que o Senhor tinha ordenado a Moisés e a Aarão. Assim o fizeram. [Ler]
29 Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. [Ler]
30 O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. [Ler]
31 Naquela mesma noite, o rei mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes: “Ide! Saí do meio do meu povo, vós e os israelitas. Ide prestar um culto ao Senhor, como o dissestes. [Ler]
32 Tomai vossas ovelhas e vossos bois, como o pedistes. Ide e abençoai-me”. [Ler]
33 Os egípcios instavam com o povo para que saísse quanto antes do país. “Vamos morrer todos” – diziam eles. [Ler]
34 O povo tomou a sua massa antes que fosse levedada; cada um carregava em seus ombros a cesta embrulhada em seu manto. [Ler]
35 Os israelitas, segundo a ordem de Moisés, tinham pedido aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e vestes. [Ler]
36 O Senhor lhes fizera ganhar o favor dos egípcios, que atenderam ao seu pedido. Foi assim que despojaram os egípcios. [Ler]
37 Os israelitas partiram de Ramsés para Sucot, em número de seiscentos mil homens, aproximadamente, sem contar os meninos. [Ler]
38 Além disso, acompanhava-os uma numerosa multidão, bem como rebanhos consideráveis de ovelhas e de bois. [Ler]
39 Cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, pois esta não se tinha fermentado, porque tinham sido lançados fora do país e não puderam deter-se nem fazer provisões. [Ler]
40 A permanência dos israelitas no Egito durara quatrocentos e trinta anos. [Ler]
41 Exatamente no fim desses quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram do Egito. [Ler]
42 Foi uma noite de vigília para o Senhor, a fim de tirá-los do Egito: essa mesma noite é uma vigília a ser celebrada de geração em geração por todos os israelitas, em honra do Senhor. [Ler]
43 O Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Eis a regra relativa à Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela; [Ler]
44 todo escravo adquirido a preço de dinheiro, e que tiver sido circuncidado, comerá dela, [Ler]
45 mas nem o estrangeiro nem o mercenário comerão dela. [Ler]
46 O cordeiro será comido em uma mesma casa: tu não levarás nada de sua carne para fora da casa e não lhe quebrarás osso algum.* [Ler]
47 Toda a assembleia de Israel celebrará a Páscoa. [Ler]
48 Se um estrangeiro, habitando em tua casa, quiser celebrar a Páscoa em honra do Senhor, que primeiro seja circuncidado todo varão de sua casa e somente depois poderá fazê-lo e será tratado com a mesma igualdade que o natural do país; mas nenhum incircunciso comerá a Páscoa. [Ler]
49 Haverá uma mesma lei para o natural e o estrangeiro que peregrina entre vós”. [Ler]
50 Todos os israelitas fizeram o que o Senhor havia ordenado a Moisés e a Aarão. Obedeceram-lhes. [Ler]
51 Naquele mesmo dia, o Senhor fez sair do Egito os israelitas, como fileiras de um exército. [Ler]
Capítulo 13 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
2 “Tu me consagrarás todo primogênito entre os israelitas, tanto homem como animal: ele será meu”.* [Ler]
3 Moisés disse ao povo: “Conservareis a memória deste dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão, porque foi pelo poder de sua mão que o Senhor vos fez sair deste lugar; não comereis pão fermentado. [Ler]
4 Vós saís hoje do Egito, no mês das espigas.* [Ler]
5 Assim, pois, quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus, que jurou a teus pais te dar, terra que mana leite e mel, observarás este rito neste mesmo mês. [Ler]
6 Durante sete dias, comerás pães sem fermento e, no sétimo dia, haverá uma festa em honra do Senhor. [Ler]
7 Serão comidos pães sem fermento durante sete dias. Não se verão em tua casa, em toda a extensão do território, nem pães fermentados nem fermento. [Ler]
8 Explicarás então a teu filho: isso é em memória do que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito. [Ler]
9 Será isso para ti como um sinal sobre tua mão, como uma marca entre os teus olhos, a fim de que tenhas na boca a lei do Senhor, porque foi graças à sua poderosa mão que o Senhor te fez sair do Egito. [Ler]
10 Observarás a cada ano essa prescrição no tempo prescrito”. [Ler]
11 “Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como ele jurou a ti e a teus pais, e te houver dado essa terra, [Ler]
12 consagrarás ao Senhor todo primogênito; mesmo os primogênitos de teus animais, os machos, serão do Senhor. [Ler]
13 Entretanto, resgatarás com um cordeiro todo primogênito do jumento; do contrário, lhe quebrarás a nuca. Todo primogênito dos homens entre teus filhos, o resgatarás igualmente. [Ler]
14 E, quando teu filho te perguntar um dia o que isso significa, lhe dirás: é que o Senhor nos tirou do Egito com sua mão poderosa, da casa da servidão. [Ler]
15 E, como o faraó se obstinasse em não nos deixar partir, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, desde os primogênitos dos homens até os dos animais. Eis por que sacrifico ao Senhor todos os primogênitos machos dos animais, e devo resgatar todo primogênito entre meus filhos. [Ler]
16 Isso será como um sinal sobre tua mão e como uma marca entre teus olhos, porque foi pelo poder de sua mão que o Senhor nos tirou do Egito.” [Ler]
17 Tendo o faraó deixado partir o povo, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, que é, no entanto, o mais curto, pois disse: “Talvez o povo possa arrepender-se, no momento em que tiver de enfrentar um combate e voltar para o Egito”. [Ler]
18 Por isso, Deus fez com que o povo desse uma volta pelo deserto, para o lado do mar Vermelho. Os israelitas partiram do Egito em boa ordem. [Ler]
19 Moisés levou os ossos de José, porque este fizera os filhos de Israel jurarem: “Quando Deus vos visitar, levareis daqui os meus ossos convosco”. [Ler]
20 Tendo partido de Sucot, acamparam em Etam, na extremidade do deserto. [Ler]
21 O Senhor ia adiante deles: de dia numa coluna de nuvens para guiá-los pelo caminho; e de noite numa coluna de fogo para alumiá-los; de sorte que podiam marchar de dia e de noite.* [Ler]
22 Nunca a coluna de nuvens deixou de preceder o povo durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite. [Ler]
Capítulo 14 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
2 “Dize aos israelitas que mudem de direção e venham acampar diante de Piairot, entre Magdol e o mar, defronte de Baal Sefon: acampareis defronte desse lugar, perto do mar. [Ler]
3 O faraó vai pensar: os israelitas perderam-se no país, e o deserto fechou-lhes a passagem. [Ler]
4 Endurecerei o coração do faraó, e ele os perseguirá; mas eu triunfarei gloriosamente sobre o faraó e sobre todo o seu exército, e os egípcios saberão que eu sou o Senhor”. Os israelitas obedeceram. [Ler]
5 Quando se anunciou ao rei do Egito que o povo tinha fugido, o coração do faraó e de seus servos voltou-se contra o povo: “Que fizemos – disseram eles – deixando partir Israel e renunciando assim ao seu serviço!”. [Ler]
6 O faraó mandou preparar seu carro e levou com ele suas tropas. [Ler]
7 Escolheu seiscentos carros dos melhores e todos os carros egípcios com homens de guerra em cada um deles. [Ler]
8 O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este se pôs a perseguir os filhos de Israel. Eles haviam partido de cabeça erguida.* [Ler]
9 Puseram-se os egípcios a persegui-los e alcançaram-nos em seu acampamento à beira do mar: todos os cavalos dos carros do faraó, seus cavaleiros e seu exército alcançaram-nos perto de Piairot, defronte de Baal Sefon. [Ler]
10 Aproximando-se o faraó, os israelitas, ao levantarem os olhos, viram os egípcios que vinham ao seu encalço. Foram tomados de espanto e invocaram o Senhor, clamando em alta voz. [Ler]
11 E disseram a Moisés: “Não havia, porventura, túmulos no Egito, para que nos conduzisses a morrer no deserto? Por que nos fizeste isso, tirando-nos do Egito? [Ler]
12 Não te dizíamos no Egito: deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto”. [Ler]
13 Moisés respondeu ao povo: “Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor. Os egípcios que hoje vedes, não os tornareis a ver jamais. [Ler]
14 O Senhor combaterá por vós; quanto a vós, nada tereis a fazer”. [Ler]
15 O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que se ponham a caminho. [Ler]
16 E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e fere-o, para que os israelitas possam atravessá-lo a pé enxuto. [Ler]
17 Vou endurecer o coração dos egípcios, para que se ponham ao teu encalço, e triunfarei gloriosamente sobre o faraó e sobre todo o seu exército, seus carros e seus cavaleiros. [Ler]
18 Os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando tiver alcançado esse glorioso triunfo sobre o faraó, seus carros e seus cavaleiros”. [Ler]
19 O anjo de Deus, que marchava à frente do exército dos israelitas, mudou de lugar e passou para trás; a coluna de nuvens que os precedia pôs-se detrás deles, [Ler]
20 entre o acampamento dos egípcios e o de Israel. Era obscura, e alumiava a noite. E não puderam aproximar-se um do outro, durante a noite inteira.* [Ler]
21 Moisés estendeu a mão sobre o mar. O Senhor fê-lo recuar com um vento impetuoso vindo do oriente, que soprou toda a noite. E pôs o mar a seco. As águas dividiram-se [Ler]
22 e os israelitas desceram a pé enxuto no meio do mar, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda. [Ler]
23 Os egípcios os perseguiram: todos os cavalos do faraó, seus carros e seus cavaleiros internaram-se após eles no leito do mar. [Ler]
24 À vigília da manhã, o Senhor, do alto da coluna de fogo e da de nuvens, olhou para o acampamento dos egípcios e semeou o pânico no meio deles.* [Ler]
25 Embaraçou-lhes as rodas dos carros de tal sorte que, só dificilmente, conseguiam avançar. Disseram então os egípcios: “Fujamos diante de Israel, porque o Senhor combate por eles contra o Egito”. [Ler]
26 O Senhor disse a Moisés: “Estende tua mão sobre o mar, e as águas se voltarão sobre os egípcios, seus carros e seus cavaleiros”. [Ler]
27 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e este, ao romper da manhã, voltou ao seu nível habitual. Os egípcios que fugiam foram de encontro a ele, e o Senhor derribou os egípcios no meio do mar. [Ler]
28 As águas voltaram e cobriram os carros, os cavaleiros e todo o exército do faraó que havia descido no mar ao encalço dos israelitas. Não ficou um sequer. [Ler]
29 Mas os israelitas tinham andado a pé enxuto no leito do mar, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda. [Ler]
30 Foi assim que naquele dia o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios. E Israel viu os cadáveres dos egípcios na praia do mar. [Ler]
31 Viu Israel o grande poder que o Senhor tinha exercido contra os egípcios. Por isso, o povo temeu o Senhor e confiou nele e em seu servo Moisés. [Ler]
Capítulo 15 Ver capítulo
1 Então Moisés e os israelitas entoaram em honra do Senhor o seguinte cântico: “Cantarei ao Senhor, porque ele manifestou sua glória. Precipitou no mar cavalos e cavaleiros. [Ler]
2 O Senhor é a minha força e o objeto do meu cântico; foi ele quem me salvou. Ele é o meu Deus – eu o celebrarei; o Deus de meu pai – eu o exaltarei. [Ler]
3 O Senhor é o herói dos combates, seu nome é Javé. [Ler]
4 Lançou no mar os carros do faraó e o seu exército; a elite de seus combatentes afogou-se no mar Vermelho; [Ler]
5 o abismo os cobriu; afundaram-se nas águas como pedra. [Ler]
6 A vossa (mão) direita, ó Senhor, manifestou sua força. Vossa direita aniquilou o inimigo. [Ler]
7 Por vossa soberana majestade derrotais vossos adversários; desencadeais vossa cólera, e ela os consome como palha. [Ler]
8 Ao sopro de vosso furor amontoaram-se as águas; levantaram-se as ondas como muralha, solidificaram-se as vagas no coração do mar. [Ler]
9 Dizia o inimigo: perseguirei, alcançarei, repartirei o despojo, satisfarei meu desejo de vingança, desembainharei a espada, minha mão os destruirá. [Ler]
10 Ao sopro de vosso hálito o mar os sepultou; submergiram como chumbo na vastidão das águas. [Ler]
11 Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor? Quem é semelhante a vós, glorioso por vossa santidade, temível por vossos feitos dignos de louvor, e que operais prodígios? [Ler]
12 Apenas estendestes a mão, e a terra os tragou. [Ler]
13 Conduzistes com bondade esse povo, que libertastes; e com vosso poder o guiastes à vossa morada santa. [Ler]
14 Ao ouvir isso, estremeceram os povos. Um pavor imenso apoderou-se dos filisteus; [Ler]
15 os chefes de Edom ficaram aterrados; a angústia tomou conta dos valentes de Moab; tremeram de medo todos os habitantes de Canaã. [Ler]
16 Caíram sobre eles o terror e a angústia, o poder do vosso braço os petrificou, até que tivesse passado o vosso povo, Senhor, até que tivesse passado o povo que adquiristes para vós. [Ler]
17 Vós o conduzireis e o plantareis na montanha que vos pertence, no lugar que preparastes para vossa habitação, Senhor, no santuário, Senhor, que vossas mãos fundaram. [Ler]
18 O Senhor é rei para sempre, sem fim!”. [Ler]
19 Os cavalos do faraó, com efeito, entraram no mar com seus carros e seus cavaleiros, e o Senhor os envolveu nas águas, enquanto os israelitas passaram a pé enxuto o leito do mar. [Ler]
20 A profetisa Maria, irmã de Aarão, tomou seu tamborim na mão, e todas as mulheres seguiram-na dançando com tamborins. [Ler]
21 Maria as acompanhava entoando: “Cantai ao Senhor, porque fez brilhar a sua glória, precipitou no mar cavalos e cavaleiros!”. [Ler]
22 Moisés fez partir os israelitas do mar Vermelho e os dirigiu para o deserto de Sur. Caminharam três dias no deserto, sem encontrar água. [Ler]
23 Chegaram a Mara, onde não puderam beber de sua água, porque era amarga, de onde o nome de Mara que deram a esse lugar. [Ler]
24 Então o povo murmurou contra Moisés: “Que havemos de beber?”. [Ler]
25 Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor indicou-lhe um madeiro que ele jogou na água. E esta tornou-se doce. Foi nesse lugar que o Senhor deu ao povo preceitos e leis, e ali o provou. [Ler]
26 Disse-lhe: “Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto aos seus olhos, se inclinares os ouvidos às suas ordens e observares todas as suas leis, não mandarei sobre ti nenhum dos males com que acabrunhei o Egito, porque eu sou o Senhor que te cura”. [Ler]
27 E chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali acamparam junto das águas. [Ler]
Capítulo 16 Ver capítulo
1 Toda a assembleia dos israelitas partiu de Elim e foi para o deserto de Sin, situado entre Elim e o Sinai. Era o décimo quinto dia do segundo mês após sua saída do Egito. [Ler]
2 Toda a assembleia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto. [Ler]
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão”. [Ler]
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Eu o porei desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens. [Ler]
5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem ajuntado haverá o dobro do que recolhem cada dia”. [Ler]
6 Moisés e Aarão disseram a todos os israelitas: “Esta tarde, sabereis que foi o Senhor quem vos tirou do Egito, [Ler]
7 e amanhã pela manhã vereis a sua glória, porque ele ouviu as vossas murmurações contra ele. Nós, porém, quem somos para que murmureis contra nós?”. [Ler]
8 Moisés disse: “Isso acontecerá quando o Senhor vos der, esta tarde, carne para comerdes e, amanhã pela manhã, pão em abundância, porque ele ouviu as murmurações que proferistes contra ele. Nós, porém, quem somos? Não é contra nós que murmurastes, mas contra o Senhor”. [Ler]
9 Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a assembleia dos israelitas: apresentai-vos diante do Senhor, porque ele ouviu vossas murmurações”. [Ler]
10 Enquanto Aarão falava a toda a assembleia dos israelitas, olharam para o deserto e eis que apareceu na nuvem a glória do Senhor! [Ler]
11 E o Senhor disse a Moisés: [Ler]
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: Esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus”. [Ler]
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã, havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento. [Ler]
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a geada sobre a terra! [Ler]
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos manda para comer. [Ler]
16 Eis que vos ordena o Senhor: Ajunte cada um o quanto lhe for necessário para comer; para aqueles que estão em sua tenda, um gomor por cabeça, segundo o número das pessoas”. [Ler]
17 Assim fizeram os israelitas: ajuntaram uns mais, outros menos. [Ler]
18 Mas, quando se media com o gomor, aconteceu que o que tinha ajuntado muito não tinha demais e, ao que tinha ajuntado pouco, não lhe faltava: cada um havia recolhido segundo a sua necessidade.* [Ler]
19 Moisés disse-lhes: “Ninguém reserve dele para o dia seguinte”. [Ler]
20 Alguns não o ouviram e guardaram dele até pela manhã; mas criou vermes e cheirou mal. Moisés irritou-se contra eles. [Ler]
21 Todas as manhãs fizeram a sua provisão, cada um segundo suas necessidades. E, quando vinha o calor do sol, derretia-se. [Ler]
22 No sexto dia, recolheram uma dupla quantidade de alimento, dois gomores para cada um. Vieram todos os chefes da assembleia e contaram-no a Moisés. [Ler]
23 Este lhes disse: “É isso o que o Senhor ordenou. Amanhã é um dia de repouso, o sábado consagrado ao Senhor. Por isso, o que tendes a cozer no forno, cozei-o, e o que tendes a cozer em água, cozei-o; e o que sobrar, ponde-o de lado até pela manhã”. [Ler]
24 Guardaram-no até o dia seguinte, segundo a ordem de Moisés; e não cheirou mal, nem se acharam vermes nele. [Ler]
25 “Comei-o hoje – disse Moisés – porque é o dia do sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo. [Ler]
26 Durante seis dias o ajuntareis; mas o sétimo é o sábado: nele não haverá. [Ler]
27 (No sétimo dia alguns saíram para fazer sua provisão, mas nada encontraram. [Ler]
28 Então o Senhor disse a Moisés: ‘Até quando vos recusareis a observar meus mandamentos e minhas leis?’.) [Ler]
29 Considerai que, se o Senhor vos deu o sábado, vos dá ele no sexto dia alimento para dois dias. Fique cada um onde está, e ninguém saia de sua habitação no sétimo dia.” [Ler]
30 Assim o povo repousou no sétimo dia. [Ler]
31 Os israelitas deram a esse alimento o nome de maná. Assemelhava-se à semente de coentro: era branco e tinha o sabor de uma torta de mel.* [Ler]
32 Moisés disse: “Eis o que ordena o Senhor: que se encha dele um gomor para ser conservado para vossas gerações futuras, a fim de que vejam o pão com que vos sustentei no deserto, depois de vos ter tirado do Egito”. [Ler]
33 E Moisés disse a Aarão: “Toma uma vasilha e põe nela a quantia de um gomor de maná, e deposita-o diante do Senhor, a fim de conservá-lo para vossos descendentes”. [Ler]
34 Aarão, segundo a ordem do Senhor a Moisés, depositou-o diante do Testemunho para ser conservado. [Ler]
35 Os israelitas comeram o maná durante quarenta anos, até a sua chegada a uma terra habitada. Comeram o maná até que chegaram aos confins da terra de Canaã. [Ler]
36 (O gomor é a décima parte do efá.)* [Ler]
Capítulo 17 Ver capítulo
1 Segundo uma ordem do Senhor, toda a assembleia dos israelitas partiu, por etapas, do deserto de Sin. Acamparam em Rafidim, onde não havia água para o povo beber. [Ler]
2 E vieram então discutir com Moisés: “Dá-nos água para beber” – disseram eles. Moisés respondeu-lhes: “Por que procurais contendas comigo? Por que provocais o Senhor?”. [Ler]
3 Entretanto, o povo que ali estava privado de água e devorado pela sede, murmurava contra Moisés: “Por que nos fizeste sair do Egito? Para nos fazer morrer de sede com nossos filhinhos e nossos rebanhos?”. [Ler]
4 Então dirigiu Moisés esta prece ao Senhor: “Que farei a este povo? Mais um pouco e irão apedrejar-me”. [Ler]
5 O Senhor respondeu a Moisés: “Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão tua vara, com que feriste o Nilo, e vai. [Ler]
6 Eis que estarei ali diante de ti. Sobre o rochedo do monte Horeb ferirás o rochedo e a água jorrará dele: assim o povo poderá beber”. Isso fez Moisés em presença dos anciãos de Israel.* [Ler]
7 Chamaram esse lugar Massa e Meriba, por causa da contenda que os israelitas tiveram com ele, e porque tinham provocado o Senhor, dizendo: “O Senhor está ou não no meio de nós?”.* [Ler]
8 Amalec veio atacar Israel em Rafidim. [Ler]
9 Moisés disse a Josué: “Escolhe-nos homens e vai combater Amalec. Amanhã estarei no alto da colina com a vara de Deus na mão”. [Ler]
10 Josué obedeceu Moisés e foi combater Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiam ao alto da colina. [Ler]
11 E, quando Moisés tinha a mão levantada, Israel vencia, mas logo que a abaixava, Amalec triunfava. [Ler]
12 Mas como se fatigassem os braços de Moisés, puseram-lhe uma pedra por baixo e ele assentou-se nela, enquanto Aarão e Hur lhe sustentavam as mãos de cada lado: suas mãos puderam assim conservar-se levantadas até o pôr do sol, [Ler]
13 e Josué derrotou Amalec e seu povo a fio da espada. [Ler]
14 O Senhor disse a Moisés: “Escreve isto para lembrar, e dize a Josué que eu apagarei a memória de Amalec de debaixo do céu”. [Ler]
15 Moisés construiu um altar que chamou de “O Senhor é minha bandeira”.* [Ler]
16 “Já que a mão – disse ele – foi levantada contra o trono do Senhor, o Senhor está em guerra perpétua contra Amalec.” [Ler]
Capítulo 18 Ver capítulo
1 Jetro, sacerdote de Madiã, sogro de Moisés, soube de tudo o que Deus tinha feito por Moisés e por Israel, seu povo; e soube que o Senhor tinha feito sair Israel do Egito. [Ler]
2 Jetro, sogro de Moisés, tomou consigo Sefra, mulher de Moisés, que tinha sido mandada para casa, [Ler]
3 assim como seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson, porque Moisés tinha dito: “Sou um peregrino em uma terra estrangeira” [Ler]
4 e o outro chamava-se Eliezer, porque ele tinha dito: “O Deus de meu pai socorreu-me e fez-me escapar à espada do faraó”. [Ler]
5 Jetro, sogro de Moisés, com os dois filhos e a mulher deste, veio procurá-lo no deserto, onde estava acampado, perto da montanha de Deus. [Ler]
6 E mandou-lhe dizer: “Teu sogro Jetro vem te ver, acompanhado de tua mulher e de teus dois filhos”. [Ler]
7 Moisés saiu ao encontro de seu sogro, prostrou-se e beijou-o. Informaram-se mutuamente sobre a sua saúde e entraram na tenda. [Ler]
8 Moisés contou ao seu sogro tudo o que o Senhor tinha feito ao faraó e aos egípcios por causa de Israel, todas as tribulações que lhes tinham sobrevindo no caminho, e das quais o Senhor os livrara. [Ler]
9 Jetro alegrou-se com todo o bem que o Senhor tinha feito aos israelitas, livrando-os da mão dos egípcios. [Ler]
10 “Bendito seja o Senhor – disse Jetro – que vos livrou da mão dos egípcios e da mão do faraó; que livrou o povo da mão dos egípcios! [Ler]
11 Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses, porque o demonstrou quando (seu povo) era tiranizado.” [Ler]
12 Em seguida Jetro, sogro de Moisés, ofereceu a Deus um holocausto e sacrifícios. Aarão e todos os anciãos de Israel vieram ter com o sogro de Moisés para tomar parte no banquete em presença de Deus. [Ler]
13 No dia seguinte, Moisés assentou-se para fazer justiça ao povo, que se conservou de pé diante dele desde a manhã até a tarde. [Ler]
14 O sogro de Moisés, vendo todo o trabalho a que ele se dava pelo povo, disse-lhe: “Que é isso que fazes com o povo? Por que te sentas só no tribunal com toda essa gente que se conserva em torno de ti da manhã à tarde?”. [Ler]
15 “É que – respondeu Moisés – o povo vem a mim para consultar Deus. [Ler]
16 Quando têm alguma questão, vêm procurar-me para que eu julgue entre eles, fazendo-lhes saber as ordens de Deus e suas leis.” [Ler]
17 O sogro de Moisés disse-lhe: “Não está certo o que fazes! [Ler]
18 Tu te esgotarás seguramente, assim como todo esse povo que está contigo, porque o fardo é pesado demais para ti, e não poderás levá-lo sozinho. [Ler]
19 Escuta-me: vou dar-te um conselho, e que Deus esteja contigo! Tu serás o representante do povo junto de Deus, e levarás as questões diante de Deus: [Ler]
20 tu lhes ensinarás suas ordens e suas leis, e lhes mostrarás o caminho a seguir e como terão de comportar-se. [Ler]
21 Mas escolherás do meio do povo homens prudentes, tementes a Deus, íntegros, desinteressados, e os porás à frente do povo, como chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dezenas. [Ler]
22 Eles julgarão o povo todo o tempo. Levarão a ti as causas importantes, mas resolverão por si mesmos as causas de menor importância. Assim aliviarão a tua carga, levando-a consigo. [Ler]
23 Se fizeres isso, e Deus o ordenar, poderás dar conta do trabalho, e toda esta gente voltará em paz para suas habitações”. [Ler]
24 Moisés ouviu o conselho de seu sogro e fez tudo o que ele lhe tinha dito. [Ler]
25 Escolheu em todo o Israel homens prudentes e os pôs à frente do povo como chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dezenas. [Ler]
26 Eles julgavam o povo todo o tempo, levando diante de Moisés as questões difíceis e resolvendo por si mesmos as questões menores. [Ler]
27 Depois disso, Moisés despediu-se de seu sogro, e este voltou para sua terra. [Ler]
Capítulo 19 Ver capítulo
1 No terceiro mês depois de sua saída do Egito, naquele dia, os israelitas entraram no deserto do Sinai. [Ler]
2 Tendo partido de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Ali se estabeleceu Israel em frente ao monte. [Ler]
3 Moisés subiu em direção a Deus, e o Senhor o chamou do alto da montanha nestes termos: “Eis o que dirás à família de Jacó, eis o que anunciarás aos filhos de Israel: [Ler]
4 Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos tenho trazido sobre asas de águia para junto de mim. [Ler]
5 Agora, pois, se obedecerdes à minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha, [Ler]
6 mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada. Tais são as palavras que dirás aos israelitas”.* [Ler]
7 Veio Moisés e, convocando os anciãos do povo, comunicou-lhes as palavras que o Senhor lhe ordenara repetir. [Ler]
8 E todo o povo respondeu a uma voz: “Faremos tudo o que o Senhor disse”. Moisés referiu ao Senhor as palavras do povo. [Ler]
9 Então o Senhor lhe disse: “Eis que me vou aproximar de ti na obscuridade de uma nuvem, a fim de que o povo ouça quando eu te falar, e para que também confie em ti para sempre”. E Moisés referiu as palavras do povo ao Senhor, [Ler]
10 o qual lhe disse: “Vai ter com o povo, e santifica-o hoje e amanhã. Que lavem as suas vestes* [Ler]
11 e estejam prontos para o terceiro dia, porque, depois de amanhã, o Senhor descerá à vista de todo o povo sobre o monte Sinai. [Ler]
12 Fixarás ao redor limites ao povo, e lhe dirás: Guardai-vos de subir ao monte ou de tocar a sua base! Se alguém tocar o monte, será morto. [Ler]
13 Não se lhe tocará com a mão, mas ele será apedrejado ou perecerá pelas flechas: homem ou animal, não ficará vivo. Quando soar a trombeta, somente então subirão eles ao monte”. [Ler]
14 Moisés desceu do monte para junto do povo e o santificou; e lavaram as suas vestes. [Ler]
15 Em seguida, disse-lhes: “Estai prontos para depois de amanhã, não vos aproximeis de mulher alguma”. [Ler]
16 Na manhã do terceiro dia, houve um estrondo de trovões e de relâmpagos; uma espessa nuvem cobria a montanha e o som da trombeta soou com força. Toda a multidão que estava no acampamento tremia. [Ler]
17 Moisés levou o povo para fora do acampamento ao encontro de Deus, e pararam ao pé do monte. [Ler]
18 Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor tinha descido sobre ele no meio de chamas; o fumo que subia do monte era como a fumaça de uma fornalha, e toda a montanha tremia com violência. [Ler]
19 O som da trombeta soava ainda mais forte; Moisés falava e os trovões divinos respondiam-lhe. [Ler]
20 O Senhor desceu sobre o cume do monte Sinai; e chamou Moisés ao cume do monte. Moisés subiu, [Ler]
21 e o Senhor lhe disse: “Desce e proíbe expressamente o povo de precipitar-se para ver o Senhor, para que não morra um grande número deles. [Ler]
22 Também os sacerdotes, que são autorizados a se aproximar do Senhor, santifiquem-se, para que o Senhor não os fira”. [Ler]
23 Moisés respondeu ao Senhor: “O povo não poderia subir ao monte Sinai, pois vós no-lo ordenastes expressamente, dizendo: fixa limites ao redor do monte, e declara-o sagrado”. [Ler]
24 “Vai – disse-lhe o Senhor – desce. Subirás em seguida com Aarão; porém, não ultrapassem os limites os sacerdotes e o povo ao subir junto do Senhor, para não acontecer que ele os fira.” [Ler]
25 Moisés desceu então ao povo e falou-lhe.* [Ler]
Capítulo 20 Ver capítulo
1 Então Deus pronunciou todas estas palavras: [Ler]
2 “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. [Ler]
3 Não terás outros deuses diante de minha face. [Ler]
4 Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.* [Ler]
5 Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, [Ler]
6 mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. [Ler]
7 Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro.* [Ler]
8 Lembra-te de santificar o dia de sábado.* [Ler]
9 Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. [Ler]
10 Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. [Ler]
11 Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou. [Ler]
12 Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus.* [Ler]
13 Não matarás.* [Ler]
14 Não cometerás adultério.* [Ler]
15 Não furtarás. [Ler]
16 Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. [Ler]
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence”.* [Ler]
18 Diante dos trovões, das chamas, da voz da trombeta e do monte que fumegava, o povo tremia e conservava-se à distância. [Ler]
19 E disseram a Moisés: “Fala-nos tu mesmo, e te ouviremos; mas não nos fale Deus, para que não morramos”. [Ler]
20 Moisés respondeu-lhes: “Não temais, porque é para vos provar que Deus veio e para que o seu temor, sempre presente aos vossos olhos, vos preserve de pecar”. [Ler]
21 E o povo conservou-se à distância, enquanto Moisés se aproximava da nuvem onde se encontrava Deus. [Ler]
22 O Senhor disse a Moisés: “Eis o que dirás aos israelitas: Vistes que vos falei do céu. [Ler]
23 Não fareis deuses de prata, nem deuses de ouro para pôr ao meu lado. [Ler]
24 Tu me levantarás um altar de terra, sobre o qual oferecerás teus holocaustos e teus sacrifícios pacíficos, tuas ovelhas e teus bois. Em todo lugar onde eu fizer recordar o meu nome, virei a ti para te abençoar.* [Ler]
25 Se me levantares um altar de pedra, não o construirás de pedras talhadas, pois levantando o cinzel sobre a pedra, a terás profanado. [Ler]
26 Não subirás ao meu altar por degraus, para que se não descubra a tua nudez”. [Ler]
Capítulo 21 Ver capítulo
1 “Estas são as leis que exporás (aos israelitas): [Ler]
2 quando comprares um escravo hebreu, ele servirá seis anos; no sétimo sairá livre, sem pagar nada. [Ler]
3 Se entrou sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, sua mulher partirá com ele. [Ler]
4 Mas, se foi o seu senhor que lhe deu uma mulher, e esta deu à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão propriedade do senhor, e ele partirá sozinho. [Ler]
5 Porém, se o escravo disser: ‘Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos; não quero sair livre’, [Ler]
6 seu senhor o levará então diante de Deus e o fará aproximar-se do batente ou da ombreira da porta, e lhe furará a orelha com uma sovela; desta sorte o escravo estará para sempre a seu serviço.* [Ler]
7 Se um homem tiver vendido sua filha para ser escrava, ela não sairá em liberdade nas mesmas condições que o escravo. [Ler]
8 Se desagradar ao seu senhor, que a havia destinado para si, ele a fará resgatar; mas não poderá vendê-la a estrangeiros depois de lhe ter sido infiel. [Ler]
9 Se a destinar ao seu filho, a tratará segundo o direito das filhas. [Ler]
10 Se tomar outra mulher, não diminuirá nada à primeira, quanto à alimentação, aos vestidos e ao direito conjugal. [Ler]
11 Se lhe recusar uma destas três coisas, ela poderá partir livre, gratuitamente, sem pagar nada.” [Ler]
12 “Aquele que ferir mortalmente um homem, será morto. [Ler]
13 Porém, se nada premeditou, e Deus o fez cair em suas mãos, eu lhe fixarei um lugar onde possa refugiar-se.* [Ler]
14 Mas, se alguém, por maldade, armar ciladas para matar o seu próximo, o tirarás até mesmo do meu altar, para matá-lo. [Ler]
15 Aquele que ferir seu pai ou sua mãe, será morto. [Ler]
16 Aquele que furtar um homem, e o tiver vendido, ou se este for encontrado em suas mãos, será morto. [Ler]
17 Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe, será punido de morte.* [Ler]
18 Quando, em uma contenda entre dois homens, um dos dois ferir o outro com uma pedra ou com o punho, sem matá-lo, mas o obrigar a ficar de cama, [Ler]
19 aquele que feriu não será punido, se o outro se levantar e puder passear fora com seu bastão. Mas o indenizará pelo tempo que perdeu e os remédios que gastou. [Ler]
20 Se um homem ferir seu escravo ou sua escrava com um bastão, de modo que ele morra sob sua mão, será punido. [Ler]
21 Se o escravo, porém, sobreviver um dia ou dois, não será punido, porque ele é propriedade do seu senhor. [Ler]
22 Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e esta der à luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indenização imposta pelo marido da mulher, e que pagarão diante dos juízes. [Ler]
23 Mas, se houver outros danos, urge dar vida por vida, [Ler]
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, [Ler]
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.* [Ler]
26 Se um homem, ferindo seu escravo ou sua escrava, atinge-lhe o olho e o faz perdê-lo, o deixará ir livre em compensação de seu olho. [Ler]
27 E, se lhe deitar fora um dente, o deixará ir livre em compensação do dente. [Ler]
28 Se um boi ferir mortalmente um homem ou uma mulher com as pontas dos chifres, será apedrejado e não se comerá a sua carne; mas o dono do boi não será punido. [Ler]
29 Porém, se o boi era já acostumado a dar chifradas, e o dono, tendo sido avisado, não o vigiou, o boi será apedrejado, se matar um homem ou uma mulher, e seu dono também morrerá. [Ler]
30 Se, para resgatar sua vida, lhe for imposta uma quitação, ele deverá dar todo o preço que lhe tiver sido imposto. [Ler]
31 Se o boi ferir um filho ou uma filha, será aplicada a mesma lei. [Ler]
32 Mas, se ferir um escravo ou uma escrava, se pagará ao seu senhor trinta siclos de prata, e o boi será apedrejado. [Ler]
33 Se alguém deixar uma cisterna aberta ou cavar uma sem cobri-la, e nela cair um boi ou um jumento, o proprietário da cisterna pagará uma indenização: [Ler]
34 reembolsará em dinheiro o proprietário do animal morto, e este será seu. [Ler]
35 Se o boi de alguém der uma chifrada no boi de outro, e este vier a morrer, venderão o boi vivo e repartirão o valor: repartirão igualmente o boi morto. [Ler]
36 Mas, se o boi era já acostumado a dar chifradas, seu dono, que não o vigiou, pagará boi por boi, e receberá o animal morto.” [Ler]
37 “Se um homem furtar um boi ou um carneiro, e o matar ou vender, pagará cinco bois pelo boi, e quatro carneiros pelo carneiro. [Ler]
Capítulo 22 Ver capítulo
1 (Se o ladrão, surpreendido de noite em flagrante delito de arrombamento, for ferido de morte, não haverá homicídio; [Ler]
2 mas se o sol já se tiver levantado, haverá homicídio.) Ele fará a restituição: se não tiver nada, será vendido em compensação do seu roubo. [Ler]
3 Se o que ele roubou, boi, jumento ou ovelha, estiver ainda vivo em suas mãos, restituirá o dobro. [Ler]
4 Se um homem fizer estragos num campo ou numa vinha, ou deixar seus animais pastarem no campo de outro, compensará o dano com o melhor de seu campo e de sua vinha. [Ler]
5 Se um fogo se acender, alastrar-se pelos espinheiros e consumir o trigo enfeixado ou de pé, ou então todo o campo, o autor do incêndio pagará indenização (pelos danos). [Ler]
6 Se um homem confiar dinheiro ou objetos à guarda de outro, e estes forem roubados na casa deste último, o ladrão, uma vez descoberto, restituirá o dobro. [Ler]
7 Se o ladrão não for descoberto, o dono da casa se apresentará diante de Deus (para jurar) que ele não pôs a mão sobre os bens do seu próximo. [Ler]
8 Em toda questão fraudulenta, quer se trate de um boi, de um jumento, de uma ovelha, de uma veste, quer se trate de qualquer outro objeto perdido, do qual se dirá: esta é a coisa, o litígio entre as duas partes irá diante de Deus, e aquele que Deus declarar culpado restituirá o dobro ao seu próximo. [Ler]
9 Se um homem confiar à guarda de outro um boi, uma ovelha ou um animal qualquer, e este morrer, ou quebrar um membro, ou for roubado sem que haja testemunha, [Ler]
10 o juramento do Senhor intervirá entre as duas partes para que se saiba se o responsável pela guarda do animal não pôs a mão sobre o bem do seu próximo. O proprietário aceitará esse juramento, sem que haja restituição. [Ler]
11 Se o animal foi roubado de sua casa, ele indenizará o proprietário. [Ler]
12 Se foi dilacerado por uma fera, a trará como testemunho e não terá de pagar pelo animal dilacerado. [Ler]
13 Se um homem emprestar a outro um animal, e este quebrar um membro ou morrer na ausência do seu proprietário, terá de haver indenização. [Ler]
14 Se o proprietário estiver presente, não haverá indenização. Se o animal tiver sido alugado, o preço do aluguel bastará.” [Ler]
15 “Se um homem seduzir uma virgem que não é noiva, e dormir com ela, pagará o seu dote e a desposará. [Ler]
16 Se o pai recusar ceder-lha, pagará em dinheiro o valor do dote das virgens. [Ler]
17 Não deixarás viver uma feiticeira. [Ler]
18 Quem tiver comércio com um animal, será morto. [Ler]
19 Aquele que oferecer sacrifícios a outros deuses fora do Senhor, será votado ao interdito. [Ler]
20 Não maltratarás o estrangeiro e não o oprimirás, porque foste estrangeiro no Egito.* [Ler]
21 Não prejudicareis a viúva e o órfão. [Ler]
22 Se os prejudicardes, eles clamarão a mim e eu os ouvirei; [Ler]
23 minha cólera se inflamará e vos farei perecer pela espada; vossas mulheres ficarão viúvas e vossos filhos, órfãos. [Ler]
24 Se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que está contigo, não lhe serás como um credor: não lhe exigirás juros. [Ler]
25 Se tomares como penhor o manto de teu próximo, tu o devolverás a ele antes do pôr do sol, [Ler]
26 porque é a sua única cobertura, é a veste com que cobre sua nudez; com que dormirá ele? Se me invocasse, eu o ouviria, porque sou misericordioso. [Ler]
27 Não amaldiçoarás Deus; não amaldiçoarás um príncipe de teu povo. [Ler]
28 Não tardarás a oferecer-me as primícias de tua colheita e de tua vindima. Tu me darás o primogênito de teus filhos. [Ler]
29 Da mesma forma, farás com o primogênito de tua vaca e de tua ovelha: ficará sete dias com sua mãe e no oitavo dia tu o entregarás a mim. [Ler]
30 Vós sereis para mim homens consagrados. Não comereis carne de um animal dilacerado no campo: vós os jogareis aos cães.” [Ler]
Capítulo 23 Ver capítulo
1 “Não levantarás um boato falso; não darás tua mão ao perverso para levantar um falso testemunho. [Ler]
2 Não seguirás o mau exemplo da multidão. Não deporás num processo, metendo-te do lado da maioria de maneira a perverter a justiça. [Ler]
3 Não favorecerás tampouco o pobre em seu processo.* [Ler]
4 Se encontrares o boi de teu inimigo ou o seu jumento desgarrado, faze-os retornar a ele. [Ler]
5 Se vires o jumento de teu inimigo caindo sob a carga, guarda-te de passar adiante: ajuda-o a descarregar. [Ler]
6 Não atentarás contra o direito do pobre em sua causa. [Ler]
7 Abstém-te de toda palavra mentirosa. Não matarás o inocente e o justo, porque não absolverei o culpado. [Ler]
8 Não aceitarás presentes, porque os presentes cegam aqueles que veem claro, e perdem as causas justas. [Ler]
9 Não oprimirás o estrangeiro, pois conheceis o que sente o estrangeiro, vós que o fostes no Egito. [Ler]
10 Durante seis anos, semearás a terra e recolherás o produto. [Ler]
11 Mas, no sétimo ano, a deixarás repousar; os pobres de teu povo comerão o seu produto, e os animais selvagens comerão o resto. Farás o mesmo com a tua vinha e o teu olival. [Ler]
12 Durante seis dias, farás o teu trabalho, mas no sétimo descansarás, para que descansem o teu boi e o teu jumento, e respirem o filho de tua escrava e o estrangeiro. [Ler]
13 Observareis tudo o que vos disse: Não pronunciareis o nome de outros deuses; que o seu nome não se ouça em tua boca.” [Ler]
14 “Três vezes por ano celebrarás uma festa em minha honra. [Ler]
15 Observarás a festa dos Ázimos: durante sete dias, no mês das espigas, como o fixei, comerás pães sem fermento, foi nesse mês que saíste do Egito. Não se apresentará ninguém diante de mim com as mãos vazias. [Ler]
16 Depois haverá a festa da Ceifa, das primícias do teu trabalho, do que semeaste nos campos; e a festa da Colheita, no fim do ano, quando recolheres nos campos os frutos do teu trabalho.* [Ler]
17 Três vezes por ano, todo indivíduo do sexo masculino se apresentará diante do Senhor. [Ler]
18 Quando me sacrificares uma vítima, não oferecerás o seu sangue com pão fermentado; e a gordura de minha festa não será guardada a noite toda até a manhã do dia seguinte. [Ler]
19 Trarás à casa do Senhor, teu Deus, as primícias dos primeiros produtos de tua terra. Não cozerás um cabrito no leite de sua mãe.” [Ler]
20 “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei. [Ler]
21 Está de sobreaviso em sua presença, e ouve o que ele te diz. Não lhe resistas, pois ele não te perdoaria tua falta, porque meu nome está nele.* [Ler]
22 Mas, se lhe obedeceres pontualmente, se fizeres tudo o que eu te disser, serei o inimigo dos teus inimigos, e o adversário dos teus adversários. [Ler]
23 Porque meu anjo marchará adiante de ti e te conduzirá entre os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os cananeus, os heveus e os jebuseus, que exterminarei. [Ler]
24 Não adorarás os seus deuses, não lhes prestarás culto, imitando as práticas (desses povos), mas derrubarás os seus deuses e farás em pedaços as suas estelas. [Ler]
25 Prestarás culto ao Senhor, teu Deus, que abençoará teu pão e tua água, e te preservarei da enfermidade. [Ler]
26 Não haverá em tua terra nem mulher que aborta nem mulher estéril. Completarei o número dos teus dias. [Ler]
27 Enviarei diante de ti o meu terror, e semearei o pânico em todos os povos entre os quais chegares e porei todos os teus inimigos em fuga diante de ti. [Ler]
28 Mandarei vespas diante de ti que expulsarão para longe de tua face os heveus, os cananeus, os hiteus. [Ler]
29 Não os expulsarei em um só ano, para que a terra não se torne um deserto e se multipliquem contra ti as feras do campo. [Ler]
30 Eu os expulsarei progressivamente diante de ti até que te tenhas multiplicado bastante para ocupar o país. [Ler]
31 Os limites que te fixei vão do mar Vermelho ao mar dos filisteus, e desde o deserto até o Eufrates. Porque entregarei em tuas mãos os habitantes dessa terra, e os expulsarei de diante de ti. [Ler]
32 Não farás aliança nem com eles nem com seus deuses. [Ler]
33 Eles não residirão na tua terra, para que não te façam pecar contra mim, e para que, prestando um culto aos seus deuses, não sejas preso no laço.” [Ler]
Capítulo 24 Ver capítulo
1 Deus disse a Moisés: “Sobe para o Senhor, com Aarão, Nadab e Abiú e setenta anciãos de Israel, e prostrai-vos à distância. [Ler]
2 Só Moisés se aproximará do Senhor, e não os outros, e o povo não subirá com ele”. [Ler]
3 Moisés veio referir ao povo todas as palavras do Senhor, e todas as suas leis; e o povo inteiro respondeu a uma voz: “Faremos tudo o que o Senhor disse”. [Ler]
4 E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. No dia seguinte, de manhã, edificou um altar ao pé da montanha e levantou estelas para as doze tribos de Israel. [Ler]
5 Enviou jovens dentre os israelitas, os quais ofereceram holocaustos e sacrifícios ao Senhor e imolaram touros em sacrifícios pacíficos. [Ler]
6 Moisés tomou a metade do sangue para colocá-lo em bacias, e derramou a outra metade sobre o altar. [Ler]
7 Tomou o livro da aliança e o leu ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e seremos obedientes”. [Ler]
8 Moisés tomou o sangue para aspergir com ele o povo: “Eis – disse ele – o sangue da aliança que o Senhor fez convosco, conforme tudo o que foi dito”.* [Ler]
9 Moisés subiu, com Aarão, Nadab e Abiú, e setenta anciãos de Israel. [Ler]
10 Eles viram o Deus de Israel. Sob os seus pés havia como um lajeado de safiras transparentes, tão límpido como o próprio céu. [Ler]
11 Sobre os eleitos dos israelitas, Deus não estendeu a mão. Viram Deus, e depois comeram e beberam.* [Ler]
12 O Senhor disse a Moisés: “Sobe para mim ao monte. Ficarás ali para que eu te dê as tábuas de pedra, a lei e as ordenações que escrevi para sua instrução”. [Ler]
13 Moisés levantou-se com Josué, seu auxiliar, e subiu ao monte de Deus. [Ler]
14 E disse aos anciãos: “Esperai-nos aqui até que voltemos. Tendes convosco Aarão e Hur. Se alguém tiver um litígio, se dirigirá a eles”. [Ler]
15 Moisés subiu ao monte. A nuvem cobriu o monte [Ler]
16 e a glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, que ficou envolvido na nuvem durante seis dias. No sétimo dia, o Senhor chamou Moisés do seio da nuvem. [Ler]
17 Aos olhos dos israelitas a glória do Senhor tinha o aspecto de um fogo consumidor sobre o cume do monte. [Ler]
18 Moisés penetrou na nuvem e subiu a montanha. Ficou ali quarenta dias e quarenta noites. [Ler]
Capítulo 25 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
2 “Dize aos israelitas que me façam uma oferta. Aceitareis essa oferenda de todo homem que a fizer de bom coração. [Ler]
3 Eis o que aceitareis à guisa de oferta: ouro, prata, cobre, [Ler]
4 púrpura violeta e escarlate, carmesim, linho fino, peles de cabra, [Ler]
5 peles de carneiro tingidas de vermelho, peles de golfinho, madeira de acácia, [Ler]
6 azeite para candeeiro, aromas para o óleo de unção e para os incensos odoríferos, [Ler]
7 pedras de ônix e outras pedras para os cabochões do efod e do peitoral. [Ler]
8 Eles me farão um santuário e habitarei no meio deles. [Ler]
9 Construireis o tabernáculo e todo o seu mobiliário exatamente segundo o modelo que vou mostrar-vos”. [Ler]
10 “Farão uma arca de madeira de acácia; seu comprimento será de dois côvados e meio, sua largura de um côvado e meio, e sua altura de um côvado e meio. [Ler]
11 Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e farás por fora, em volta dela, uma bordadura de ouro. [Ler]
12 Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas de outro. [Ler]
13 Farás dois varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, [Ler]
14 que passarás nas argolas fixadas dos lados da arca, para se poder transportá-la. [Ler]
15 Uma vez passados os varais nas argolas, delas não serão mais removidos. [Ler]
16 Porás na arca o testemunho que eu te der.* [Ler]
17 Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e a largura de um côvado e meio.* [Ler]
18 Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, [Ler]
19 fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. [Ler]
20 Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. [Ler]
21 Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der. [Ler]
22 Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas.” [Ler]
23 “Farás uma mesa de madeira de acácia, cujo comprimento será de dois côvados, a largura de um côvado e a altura de um côvado e meio. [Ler]
24 Tu a recobrirás de ouro puro e farás em volta dela uma bordadura de ouro. [Ler]
25 Farás em volta dela uma orla de um palmo de largura com uma bordadura de ouro corrente ao redor. [Ler]
26 Farás para essa mesa quatro argolas de ouro, que fixarás nos quatro ângulos de seus pés. [Ler]
27 Essas argolas, colocadas à altura da orla, receberão os varais destinados a transportar a mesa. [Ler]
28 Farás, de madeira de acácia, varais revestidos de ouro, que servirão para o transporte da mesa. [Ler]
29 Farás de ouro puro os seus pratos, seus incensários, seus copos e suas taças, que servirão para as libações. [Ler]
30 Porás sobre essa mesa os pães da proposição, que ficarão constantemente diante de mim.” [Ler]
31 “Farás um candelabro de ouro puro; e o farás de ouro batido, com o seu pedestal e sua haste: seus cálices, seus botões e suas flores formarão uma só peça com ele. [Ler]
32 Seis braços sairão dos seus lados, três de um lado e três de outro. [Ler]
33 Num braço haverá três cálices em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor; noutro haverá três cálices em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor e assim por diante para os seis braços do candelabro. [Ler]
34 No próprio candelabro haverá quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com seus botões e suas flores: [Ler]
35 um botão sob os dois primeiros braços do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes e um botão sob os dois últimos: e assim será com os seis braços que saem do candelabro. [Ler]
36 Esses botões e esses braços formarão um todo com o candelabro, tudo formando uma só peça de ouro puro batido. [Ler]
37 Farás sete lâmpadas, que serão colocadas em cima, de maneira a alumiar a frente do candelabro. [Ler]
38 Seus espevitadores e seus cinzeiros serão de ouro puro. [Ler]
39 Será empregado um talento de ouro puro para confeccionar o candelabro e seus acessórios. [Ler]
40 Cuida para que se execute esse trabalho segundo o modelo que te mostrei no monte.”* [Ler]
Capítulo 26 Ver capítulo
1 “Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido de púrpura violeta, púrpura escarlate e de carmesim, sobre as quais alguns querubins serão artisticamente bordados. [Ler]
2 Cada cortina terá vinte e oito côvados de comprimento e quatro côvados de largura: terão todas as mesmas dimensões. [Ler]
3 Cinco dessas cortinas serão juntas uma à outra, e as cinco outras igualmente. [Ler]
4 Na orla da cortina que está na extremidade do primeiro grupo, porás laços de púrpura violeta; farás a mesma coisa na orla da cortina que remata o segundo grupo. [Ler]
5 Farás cinquenta laços para a primeira cortina, e cinquenta para a extremidade da última cortina do segundo grupo, de modo que se correspondam. [Ler]
6 Farás também cinquenta colchetes de ouro, com os quais juntarás as duas cortinas, a fim de que o tabernáculo forme um todo. [Ler]
7 Farás também cortinas de peles de cabra para servirem de tenda sobre o tabernáculo: farás onze dessas cortinas. [Ler]
8 O comprimento de uma dessas cortinas será de trinta côvados, e sua largura de quatro côvados. As onze cortinas terão todas as mesmas dimensões. [Ler]
9 Juntarás de uma parte cinco dessas cortinas, e seis de outra parte, estando a sexta dobrada na parte dianteira da tenda. [Ler]
10 Porás cinquenta laços na orla de cada uma das duas cortinas que estão na extremidade de cada grupo. [Ler]
11 Farás cinquenta colchetes de bronze que introduzirás nos laços, e ajuntarás assim a tenda de modo que ela forme uma só peça. [Ler]
12 E como essas cortinas terão um excedente de comprimento, o que sobrar cairá sobre o lado posterior do tabernáculo. [Ler]
13 E o côvado excedente dos dois lados, no comprimento das cortinas da tenda, cairá sobre cada um dos dois lados do tabernáculo para cobri-lo. [Ler]
14 Farás para a tenda uma cobertura de peles de carneiro, tingidas de vermelho, e por cima uma cobertura de peles de golfinho. [Ler]
15 Farás também para o tabernáculo tábuas de madeira de acácia, que serão colocadas verticalmente. [Ler]
16 O comprimento de uma tábua será de dez côvados, e a largura de um côvado e meio. [Ler]
17 Cada tábua terá dois encaixes, unidos um ao outro. Assim farás com todas as tábuas do tabernáculo. [Ler]
18 Farás, pois, para o tabernáculo vinte tábuas para o lado meridional, ao sul. [Ler]
19 Porás sob essas vinte tábuas quarenta suportes de prata, dois sob cada tábua, para os seus dois encaixes. [Ler]
20 Para o segundo lado do tabernáculo, ao norte, farás vinte tábuas, [Ler]
21 com quarenta suportes de prata, à razão de dois por tábua. [Ler]
22 Para o fundo do tabernáculo, ao ocidente, farás seis tábuas. [Ler]
23 Para os ângulos do tabernáculo, farás duas tábuas; [Ler]
24 serão emparelhadas desde a base, formando juntas uma só peça até o cimo, na primeira argola. Assim se fará com as duas tábuas colocadas nos ângulos. [Ler]
25 Haverá, pois, oito tábuas, com seus suportes de prata em número de dezesseis, dois sob cada tábua. [Ler]
26 Farás depois cinco travessas de madeira de acácia para as tábuas de um dos lados do tabernáculo, [Ler]
27 cinco para as tábuas do segundo lado, e cinco para as tábuas que estão do lado posterior do tabernáculo, ao ocidente. [Ler]
28 A travessa central passará pelo meio das tábuas, de uma extremidade à outra. [Ler]
29 Recobrirás de ouro essas tábuas, e lhes porás argolas de ouro, por onde passarão as travessas que recobrirás também de ouro. [Ler]
30 Levantarás o tabernáculo segundo o modelo que te foi mostrado sobre o monte. [Ler]
31 Farás um véu de púrpura violeta, de púrpura escarlate, de carmesim e de linho retorcido, sobre o qual serão artisticamente bordados querubins. [Ler]
32 Tu o suspenderás sobre quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro, com pregos de ouro, sobre quatro pedestais de prata. [Ler]
33 Colocarás o véu debaixo dos colchetes, e é ali, atrás do véu, que colocarás a arca da aliança. Esse véu servirá para separar o ‘santo’ do ‘santo dos santos’. [Ler]
34 É no santo dos santos que colocarás a tampa sobre a arca da aliança. [Ler]
35 Porás a mesa diante do véu, e o candelabro defronte da mesa, do lado meridional do tabernáculo; colocarás a mesa do lado norte. [Ler]
36 Farás para a entrada da tenda um véu de púrpura violeta, de púrpura escarlate, de carmesim e de linho retorcido, artisticamente bordado. [Ler]
37 E farás, para suspender ali esse véu, cinco colunas de acácia recobertas de ouro, munidas de colchetes de ouro; e para essas colunas fundirás cinco pedestais de bronze.” [Ler]
Capítulo 27 Ver capítulo
1 “Farás o altar de madeira de acácia. Será quadrado e seu comprimento será de cinco côvados, sua largura de cinco côvados (será quadrado) e sua altura será de três côvados. [Ler]
2 Porás em seus quatro ângulos chifres, que farão corpo com o altar; e o cobrirás de bronze. [Ler]
3 Farás para esse altar cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros: todos esses utensílios serão feitos de bronze. [Ler]
4 Farás no altar uma grelha de bronze em forma de grade, e porás nos seus quatro cantos quatro argolas de bronze. [Ler]
5 Tu colocarás embaixo, sob o rebordo saliente do altar, de modo que essa grelha se eleve até a metade da altura do altar. [Ler]
6 Farás para o altar varais de madeira de acácia, revestidos de bronze. [Ler]
7 Esses varais serão introduzidos nas argolas, e estarão de um e outro lado do altar, quando for transportado. [Ler]
8 O altar será oco e de tábuas, segundo o modelo que te dei sobre o monte.” [Ler]
9 “Farás o átrio para o tabernáculo. Do lado meridional, ao sul do átrio, haverá cortinas de linho fino retorcido, numa extensão de cem côvados, [Ler]
10 e igualmente vinte colunas sobre vinte pedestais de bronze; os pregos das colunas, bem como suas vergas, serão de prata. [Ler]
11 Também para o norte haverá cortinas, numa extensão de cem côvados, bem como vinte colunas com seus pedestais de bronze, sendo de prata os pregos das colunas e suas vergas. [Ler]
12 Do lado do ocidente a largura do átrio comportará cinquenta côvados de cortinas, com dez colunas e dez pedestais. [Ler]
13 Na frente, do lado oriental, a largura do átrio será de cinquenta côvados. [Ler]
14 De um lado haverá quinze côvados de cortinas, com três colunas e três pedestais, [Ler]
15 e de outro lado quinze côvados de cortinas, com três colunas e três pedestais. [Ler]
16 Na porta do átrio haverá uma cortina bordada, de vinte côvados, em púrpura violeta e escarlate, em carmesim e em linho fino retorcido, com quatro colunas e quatro pedestais. [Ler]
17 Todas as colunas que formam o recinto do átrio serão unidas por vergas de prata; seus pregos serão de prata e seus pedestais de bronze. [Ler]
18 O comprimento do átrio será de cem côvados, sua largura de cinquenta, e sua altura de cinco côvados; a cortina será de linho fino retorcido e os pedestais de bronze. [Ler]
19 Todos os utensílios destinados ao serviço do tabernáculo, todas as suas estacas, como também as do átrio, serão de bronze. [Ler]
20 Ordenarás aos israelitas que tragam para o candelabro óleo puro de olivas esmagadas, a fim de manter a lâmpada sempre acesa. [Ler]
21 Na tenda de reunião, diante do véu que oculta a arca da aliança, Aarão e seus filhos prepararão esse óleo para que ele se queime desde a tarde até pela manhã em presença do Senhor. Essa é uma lei perpétua para os israelitas e suas gerações vindouras.”* [Ler]
Capítulo 28 Ver capítulo
1 “Faze vir junto de ti, do meio dos israelitas, teu irmão Aarão com seus filhos para me servirem no ofício sacerdotal: Aarão, Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar, filhos de Aarão. [Ler]
2 Farás para teu irmão Aarão vestes sagradas em sinal de dignidade e de distinção. [Ler]
3 Fala aos homens inteligentes a quem enchi do espírito de sabedoria, para que confeccionem as vestes de Aarão, de sorte que ele seja consagrado ao meu sacerdócio. [Ler]
4 Eis as vestes que deverão fazer: um peitoral, um efod, um manto, uma túnica bordada, um turbante e um cinto. Tais são as vestes que farão para teu irmão Aarão e para os seus filhos, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço; [Ler]
5 empregarão ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino. [Ler]
6 O efod será feito de ouro, de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e de linho fino retorcido, artisticamente tecidos.* [Ler]
7 Nas duas extremidades, haverá duas alças, que o sustentarão. [Ler]
8 O cinto que se passará sobre o efod para fixá-lo será feito do mesmo trabalho e fará com ele uma só peça: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido. [Ler]
9 Tomarás duas pedras de ônix e gravarás nelas o nome dos filhos de Israel: [Ler]
10 seis nomes numa pedra, seis noutra, por ordem de idade. [Ler]
11 Os nomes dos filhos de Israel, que gravarás nas duas pedras, serão à maneira de selos gravados por lapidadores; e as duas pedras serão encaixadas em filigranas de ouro. [Ler]
12 Colocarás essas duas pedras nas alças do efod, em memória dos filhos de Israel, cujos nomes serão levados por Aarão nos seus dois ombros, à guisa de memória diante do Senhor. [Ler]
13 Farás engastes de ouro [Ler]
14 e duas correntinhas de ouro puro entrelaçadas em forma de cordões, que fixarás nos engastes. [Ler]
15 Farás um peitoral de julgamento artisticamente trabalhado, do mesmo tecido que o efod: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido.* [Ler]
16 Será quadrado, dobrado em dois, do comprimento de um palmo e de largura de um palmo. [Ler]
17 Tu o guarnecerás com quatro fileiras de pedrarias. Primeira fileira: um sárdio, um topázio e uma esmeralda; [Ler]
18 segunda fileira: um rubi, uma safira, um diamante; [Ler]
19 terceira fileira: uma opala, uma ágata e uma ametista; [Ler]
20 quarta fileira: um crisólito, um ônix e um jaspe. Serão engastadas em uma filigrana de ouro. [Ler]
21 E, correspondendo aos nomes dos filhos de Israel, serão em número de doze, e em cada uma será gravado o nome de uma das doze tribos, à maneira de um sinete. [Ler]
22 Farás também para o peitoral correntinhas de ouro puro, entrelaçadas em forma de cordões. [Ler]
23 Farás ainda para o peitoral dois anéis de ouro, que fixarás em suas extremidades. [Ler]
24 Passarás os dois cordões de ouro nos dois anéis, [Ler]
25 e prenderás as suas duas pontas nos dois colchetes, unindo-os nas duas alças do efod para o lado da frente. [Ler]
26 Farás ainda dois anéis de ouro que fixarás nas duas extremidades do peitoral, na sua orla interior aplicada contra o efod. [Ler]
27 E enfim dois outros anéis de ouro que fixarás na parte dianteira, por baixo das duas alças do efod, à altura da junção, no cinto do efod. [Ler]
28 Serão presos os anéis do peitoral aos do efod por meio de uma fita de púrpura violeta, a fim de que o peitoral se fixe sobre a cintura do efod, e assim não se separe dele. [Ler]
29 Desse modo, entrando no santuário, Aarão levará sobre o seu coração os nomes dos filhos de Israel gravados sobre o peitoral de julgamento, como memorial perpétuo diante do Senhor. [Ler]
30 No peitoral de julgamento porás o urim e o tumim, para que estejam sobre o peito de Aarão quando ele se apresentar diante do Senhor. Assim Aarão levará constantemente sobre o seu coração, diante do Senhor, o julgamento dos israelitas.* [Ler]
31 Farás o manto do efod inteiramente de púrpura violeta. [Ler]
32 Haverá no meio uma abertura para a cabeça, e em volta uma orla tecida, que será como a abertura de um colete, para que não se rompa. [Ler]
33 Em volta de toda a orla inferior, porás romãs de púrpura violeta e escarlate, assim como carmesim, entremeadas de campainhas de ouro: [Ler]
34 uma campainha de ouro, uma romã, outra campainha de ouro, outra romã em todo o contorno da orla inferior do manto. [Ler]
35 Aarão será revestido desse manto quando exercer suas funções, a fim de se ouvir o som das campainhas quando entrar no santuário, diante do Senhor, e quando sair, e para que não morra. [Ler]
36 Farás uma lâmina de ouro puro na qual gravarás, como num sinete, “Santidade ao Senhor”. [Ler]
37 Tu a prenderás com uma fita de púrpura violeta na frente do turbante. [Ler]
38 Estará na fronte de Aarão, que levará assim a carga das faltas cometidas pelos israelitas, na ocasião de algumas santas ofertas que possam apresentar: estará continuamente na sua fronte, para que os israelitas sejam aceitos pelo Senhor. [Ler]
39 Farás uma túnica de linho, um turbante de linho e um cinto bordado. [Ler]
40 Farás túnicas para os filhos de Aarão, cinto e tiaras, em sinal de dignidade e de distinção. [Ler]
41 Revestirás desses ornamentos teu irmão Aarão e seus filhos e os ungirás, os empossarás e os consagrarás, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço. [Ler]
42 Tu lhes farás também, para cobrir a sua nudez, calções de linho que irão da cintura até as coxas. [Ler]
43 Aarão e seus filhos os levarão quando entrarem na tenda de reunião, ou quando se aproximarem do altar para fazer o serviço do santuário, sob pena de incorrerem numa falta mortal. Essa é uma lei perpétua para Aarão e sua posteridade.” [Ler]
Capítulo 29 Ver capítulo
1 “Eis como procederás para consagrá-los como sacerdotes a meu serviço. [Ler]
2 Tomarás um novilho e dois carneiros sem defeito; pães sem fermento, bolos sem fermento amassados com azeite, bolachas sem fermento untadas com azeite, tudo feito de flor de farinha de trigo. [Ler]
3 Tu os porás em uma cesta e os oferecerás ao mesmo tempo que o novilho e os dois carneiros. [Ler]
4 Farás aproximarem-se Aarão e seus filhos da entrada da tenda de reunião, e os submeterás a uma ablução. [Ler]
5 Tomarás, em seguida, os ornamentos e revestirás Aarão com a túnica, o manto do efod, o efod e o peitoral, e lhe porás o cinto do efod. [Ler]
6 Tu lhe porás o turbante na cabeça, e sobre o turbante porás o diadema da santidade. [Ler]
7 Tomarás o óleo de unção e o ungirás, derramando-o sobre a cabeça. [Ler]
8 Mandarás aproximarem-se seus filhos e os revestirás de túnicas. [Ler]
9 Tu os cingirás com um cinto, a Aarão e seus filhos, aos quais imporás tiaras. O sacerdócio lhes pertencerá em virtude de uma lei perpétua. Empossarás Aarão e seus filhos. [Ler]
10 Levarás o novilho diante da tenda de reunião: Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre a sua cabeça. [Ler]
11 E imolarás em presença do Senhor o novilho, na entrada da tenda de reunião. [Ler]
12 Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre os chifres do altar e derramarás o resto ao pé do altar. [Ler]
13 Tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e queimarás tudo sobre o altar. [Ler]
14 Mas a carne de touro, seu pêlo e seus excrementos, tu os queimarás fora do acampamento: é um sacrifício pelo pecado. [Ler]
15 Tomarás um dos carneiros, e Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre sua cabeça. [Ler]
16 Tu o degolarás e tomarás do seu sangue para derramá-lo em volta do altar. [Ler]
17 Cortarás o carneiro em pedaços, e depois de ter lavado os intestinos e as pernas, os porás sobre os pedaços e sobre a cabeça; [Ler]
18 e queimarás o carneiro todo sobre o altar. É um holocausto ao Senhor, um sacrifício de agradável odor consumido em honra do Senhor. [Ler]
19 Tomarás, em seguida, o segundo carneiro, e Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre sua cabeça. [Ler]
20 Tu degolarás e tomarás do seu sangue para untá-lo na extremidade da orelha direita de Aarão e na extremidade da orelha direita de seus filhos, sobre os dedos polegares de suas mãos direitas e sobre os hálux de seus pés direitos. Depois derramarás o resto do sangue em volta do altar. [Ler]
21 Aspergirás Aarão e suas vestes, e igualmente seus filhos e suas vestes, com o sangue tomado do altar e com o óleo da unção. Eles serão assim consagrados, ele e suas vestes, bem como seus filhos e suas vestes. [Ler]
22 Tomarás tudo o que é gordura no carneiro, a cauda, a gordura que envolve as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e a coxa direita, porque é o carneiro da investidura. [Ler]
23 Tomarás ainda, na cesta de pães sem fermento colocada diante do Senhor, um pão, um bolo e uma bolacha. [Ler]
24 Depositarás tudo isso nas palmas das mãos de Aarão e de seus filhos, e os oferecerás, agitando-os, como oblação diante do Senhor.* [Ler]
25 Tu os retomarás, em seguida, de suas mãos e os queimarás no altar sobre o holocausto. Esse é um sacrifício de agradável odor apresentado ao Senhor, um sacrifício pelo fogo ao Senhor. [Ler]
26 Tomarás o peito do carneiro de inauguração de Aarão e o oferecerás, agitando-o, como oblação diante do Senhor. Essa será a tua porção. [Ler]
27 Consagrarás então o peito da oferta agitada e a perna da oferta reservada, todas as partes agitadas e reservadas do carneiro de inauguração que são destinadas a Aarão e seus filhos. [Ler]
28 Esse será um direito perpétuo devido a Aarão e seus filhos pelos israelitas; essa é uma oferta reservada – aquela que os israelitas terão de tomar de seus sacrifícios pacíficos –, uma reserva que devem ao Senhor. [Ler]
29 Os ornamentos sagrados de Aarão servirão para seus filhos depois dele, que os vestirão quando se lhes der a unção e forem empossados. [Ler]
30 Aquele dentre os seus filhos que for sumo sacerdote em seu lugar, e que penetrar na tenda de reunião para o serviço do santuário, os levará durante sete dias. [Ler]
31 Tomarás o carneiro de inauguração e farás cozer a sua carne em um lugar santo. [Ler]
32 Aarão e seus filhos comerão a sua carne e o pão que está na cesta à entrada da tenda de reunião. [Ler]
33 Comerão o que tiver sido utilizado para a expiação quando de sua tomada de posse e sua consagração. Estrangeiro algum comerá deles, porque são coisas santas. [Ler]
34 Se sobrar ainda da carne da vítima de inauguração ou do pão até o dia seguinte, queimarás o resto: não será comido, porque é uma coisa santa. [Ler]
35 Quanto a Aarão e seus filhos, farás como te ordenei: empregarás sete dias em sua tomada de posse. [Ler]
36 Cada dia imolarás um novilho em sacrifício expiatório pelo pecado; por esse sacrifício expiatório tirarás o pecado do altar, e tu lhe farás uma unção para consagrá-lo. [Ler]
37 A expiação do altar se fará durante sete dias; e consagrarás esse altar, que se tornará coisa santíssima, e tudo o que o tocar será consagrado.” [Ler]
38 “Eis o que sacrificarás permanentemente sobre o altar: dois cordeiros de um ano em cada dia. [Ler]
39 Oferecerás um desses cordeiros pela manhã e o outro entre as duas tardes. [Ler]
40 Com o primeiro cordeiro oferecerás a décima parte de um efá de flor de farinha amassada com um quarto de hin de óleo de olivas esmagadas, e como libação um quarto de hin de vinho. [Ler]
41 Entre as duas tardes oferecerás o segundo cordeiro, acompanhado de uma oferta e de uma libação semelhantes às da manhã. Esse é um sacrifício de agradável odor consumido pelo fogo em honra do Senhor. [Ler]
42 Esse holocausto será perpétuo e será oferecido, em todas as gerações futuras, à entrada da tenda de reunião, diante do Senhor, onde virei a vós, para falar contigo. [Ler]
43 É nesse lugar que darei entrevista aos filhos de Israel, e ele será consagrado pela minha glória. [Ler]
44 Consagrarei a tenda de reunião e o altar; consagrarei igualmente Aarão e seus filhos, para que sejam sacerdotes a meu serviço. [Ler]
45 Habitarei no meio dos israelitas e serei o seu Deus. [Ler]
46 Saberão então que eu, o Senhor, sou o seu Deus que os tirou do Egito para habitar entre eles, eu, o Senhor, seu Deus.” [Ler]
Capítulo 30 Ver capítulo
1 “Construirás um altar para queimares sobre ele o incenso. De madeira de acácia o farás. [Ler]
2 Será quadrado seu comprimento e sua largura de um côvado; e terá dois côvados de altura. Os chifres formarão uma só peça com o altar. [Ler]
3 Cobrirás de ouro puro a sua parte superior, os seus lados ao redor e os seus chifres; e lhe farás uma bordadura de ouro em volta. [Ler]
4 Farás para ele duas argolas de ouro, abaixo da bordadura, dos dois lados. Colocarás essas argolas dos dois lados para receberem os varais que servirão ao seu transporte. [Ler]
5 Farás os varais de madeira de acácia e os recobrirás de ouro. [Ler]
6 Colocarás o altar diante do véu que oculta a arca da aliança, em frente do propiciatório que se encontra sobre a arca, no lugar onde virei a ti. [Ler]
7 Aarão queimará sobre o altar incenso aromático a cada manhã, [Ler]
8 quando preparar as lâmpadas; ele o queimará também entre as duas tardes, quando acender as lâmpadas. Haverá desse modo incenso diante do Senhor perpetuamente nas gerações futuras. [Ler]
9 Não oferecereis sobre esse altar nem perfume profano, nem holocausto, nem oferta, e não derramareis sobre ele libação. [Ler]
10 Uma vez por ano, Aarão fará a expiação sobre os chifres do altar. Com o sangue da vítima pelo pecado, fará a expiação uma vez por ano, em todas as gerações futuras. Esse altar será uma coisa santíssima, consagrada ao Senhor.” [Ler]
11 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
12 “Quando fizeres os recenseamentos dos israelitas, cada um pagará ao Senhor o resgate de sua vida, para que esse alistamento não atraia sobre ele algum flagelo. [Ler]
13 Cada um daqueles que for recenseado pagará meio siclo (segundo o valor do siclo do santuário, que é de vinte gueras), meio siclo como contribuição devida ao Senhor. [Ler]
14 Todo homem recenseado de vinte anos para cima pagará a contribuição devida ao Senhor. [Ler]
15 O rico não dará mais e o pobre não dará menos de meio siclo para pagar a contribuição devida ao Senhor em resgate de vossas vidas. [Ler]
16 Cobrarás dos israelitas o dinheiro do resgate, e o aplicarás a serviço da tenda de reunião; ele será um memorial diante do Senhor, de como os israelitas asseguraram o resgate de suas vidas”. [Ler]
17 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
18 “Farás uma bacia de bronze para as abluções, com um pedestal de bronze; tu a colocarás entre a tenda de reunião e o altar, e deitarás água nela. [Ler]
19 Aarão e seus filhos tirarão daí a água para lavar as mãos e os pés. [Ler]
20 Quando entrarem na tenda de reunião, deverão lavar-se com essa água, para que não morram. Igualmente quando se aproximarem do altar para o serviço, para oferecer um sacrifício ao Senhor, [Ler]
21 lavarão os pés e as mãos, para que não morram. Essa será para eles, Aarão e sua posteridade, uma lei perpétua, de geração em geração”. [Ler]
22 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
23 “Escolhe os mais preciosos aromas: quinhentos siclos de mirra virgem, a metade, ou seja, duzentos e cinquenta siclos de cinamomo, duzentos e cinquenta siclos de cana aromática, [Ler]
24 quinhentos siclos de cássia (segundo o siclo do santuário), e um hin de óleo de oliva. [Ler]
25 Farás com tudo isso um óleo para a sagrada unção, uma mistura odorífera composta segundo a arte do perfumista. Tal será o óleo para a sagrada unção. [Ler]
26 Ungirás com ele a tenda de reunião e a arca da aliança, [Ler]
27 a mesa e seus acessórios, o candelabro e seus acessórios, o altar dos perfumes, [Ler]
28 o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios, e a bacia com seu pedestal. [Ler]
29 Depois que os tiveres consagrado, eles se tornarão objetos santíssimos, e tudo o que os tocar será consagrado. [Ler]
30 Ungirás Aarão e seus filhos, e os consagrarás, para que me sirvam como sacerdotes. [Ler]
31 Dirás então aos israelitas: este óleo vos servirá para a unção santa, de geração em geração. [Ler]
32 Não se derramará dele sobre o corpo de homem algum; e não fareis outro com a mesma composição: é uma coisa sagrada, e deveis considerá-la como tal. [Ler]
33 Se alguém fizer uma imitação, ou ungir com ele um estrangeiro, será cortado do meio de seu povo”. [Ler]
34 O Senhor disse a Moisés: “Toma aromas: resina, casca odorífera, gálbano, aromas e incenso puro em partes iguais. [Ler]
35 Farás com tudo isso um perfume para a incensação, composto segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo. [Ler]
36 Depois de tê-lo reduzido a pó, o porás diante da arca da aliança na tenda de reunião, lá onde virei ter contigo. Essa será para vós uma coisa santíssima. [Ler]
37 Não fareis para vosso uso outro perfume da mesma composição: tu o considerarás como uma coisa consagrada ao Senhor. [Ler]
38 Se alguém fizer uma imitação desse perfume para respirar o seu odor, será cortado do meio de seu povo”. [Ler]
Capítulo 31 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
2 “Eis que chamei por seu nome Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá. [Ler]
3 Eu o enchi do espírito divino para lhe dar sabedoria, inteligência e habilidade para toda a sorte de obras: [Ler]
4 invenções, trabalho de ouro, de prata, de bronze, [Ler]
5 gravuras em pedras de engastes, trabalho em madeira e para executar toda a sorte de obras. [Ler]
6 Associei-lhe Ooliab, filho de Aquisamec, da tribo de Dã. E dou a sabedoria ao coração de todos os homens inteligentes, a fim de que executem tudo o que te ordenei; [Ler]
7 a tenda de reunião, a arca da aliança, a tampa que a recobre e todos os móveis da tenda; [Ler]
8 a mesa e todos os seus acessórios, o candelabro de ouro puro e todos os seus acessórios, o altar dos perfumes, [Ler]
9 o altar dos holocaustos, com todos os seus utensílios e a bacia com seu pedestal; [Ler]
10 as vestes litúrgicas, os ornamentos sagrados para o sacerdote Aarão, as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais; [Ler]
11 o óleo da unção e o incenso perfumado para o santuário. Eles se conformarão em tudo às ordens que te dei”. [Ler]
12 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
13 “Dize aos israelitas: observareis os meus sábados, porque esse é um sinal perpétuo entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifico. [Ler]
14 Guardareis o sábado, pois ele vos deve ser sagrado. Aquele que o violar será morto; quem fizer naquele dia uma obra qualquer será cortado do meio do seu povo. [Ler]
15 E se trabalhará durante seis dias, mas o sétimo dia será um dia de repouso completo consagrado ao Senhor. Se alguém trabalhar no dia de sábado será punido de morte. [Ler]
16 Os israelitas guardarão o sábado, celebrando-o de idade em idade com um pacto perpétuo. [Ler]
17 Esse será um sinal perpétuo entre mim e os israelitas, porque o Senhor fez o céu e a terra em seis dias e no sétimo dia ele cessou de trabalhar e descansou”. [Ler]
18 Tendo o Senhor acabado de falar a Moisés sobre o monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus. [Ler]
Capítulo 32 Ver capítulo
1 Vendo que Moisés tardava a descer da montanha, o povo agrupou-se em volta de Aarão e disse-lhe: “Vamos: faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque esse Moisés, que nos tirou do Egito, não sabemos o que é feito dele”.* [Ler]
2 Aarão respondeu-lhes: “Tirai os brincos de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-me”. [Ler]
3 Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e os trouxeram a Aarão, [Ler]
4 o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram: “Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito”.* [Ler]
5 Aarão, vendo isso, construiu um altar diante dele e exclamou: “Amanhã haverá uma festa em honra do Senhor”. [Ler]
6 No dia seguinte, pela manhã, ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos. O povo assentou-se para comer e beber, e depois levantaram-se para se divertir.* [Ler]
7 O Senhor disse a Moisés: “Vai, desce, porque se corrompeu o povo que tiraste do Egito. [Ler]
8 Desviaram-se depressa do caminho que lhes prescrevi; fizeram para si um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito. [Ler]
9 Vejo – continuou o Senhor – que esse povo tem a cabeça dura. [Ler]
10 Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e os reduzirei a nada; mas de ti farei uma grande nação”. [Ler]
11 Moisés tentou aplacar o Senhor, seu Deus, dizendo-lhe: “Por que, Senhor, se inflama a vossa ira contra o vosso povo que tirastes do Egito com o vosso poder e à força de vossa mão? [Ler]
12 Não é bom que digam os egípcios: Com um mau desígnio os levou, para matá-los nas montanhas e suprimi-los da face da terra! Aplaque-se vosso furor, e abandonai vossa decisão de fazer mal ao vosso povo. [Ler]
13 Lembrai-vos de Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, aos quais jurastes por vós mesmo de tornar sua posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e de dar aos seus descendentes essa terra de que falastes, como uma herança eterna”. [Ler]
14 E o Senhor se arrependeu das ameaças que tinha proferido contra o seu povo. [Ler]
15 Moisés desceu da montanha segurando nas mãos as duas tábuas da lei, que estavam escritas dos dois lados, sobre uma e outra face. [Ler]
16 Eram obra de Deus, e a escritura nelas gravada era a escritura de Deus. [Ler]
17 Ouvindo o barulho que o povo fazia com suas aclamações, Josué disse a Moisés: “Há gritos de guerra no acampamento!”. [Ler]
18 “Não – respondeu Moisés – não são gritos de vitória, nem gritos de derrota: o que ouço são cantos.” [Ler]
19 Aproximando-se do acampamento, viu o bezerro e as danças. Sua cólera se inflamou, arrojou de suas mãos as tábuas e quebrou-as ao pé da montanha. [Ler]
20 Em seguida, tomando o bezerro que tinham feito, queimou-o e esmagou-o até reduzi-lo a pó, que lançou na água e a deu de beber aos israelitas. [Ler]
21 Moisés disse a Aarão: “Que te fez este povo para que tenhas atraído sobre ele um tão grande pecado?”. [Ler]
22 Aarão respondeu: “Não se irrite o meu senhor. Tu mesmo sabes quanto este povo é inclinado ao mal. [Ler]
23 Eles disseram-me: ‘Faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque este Moisés, que nos tirou do Egito, não sabemos o que é feito dele’. [Ler]
24 Eu lhes disse: Todos aqueles que têm ouro, despojem-se dele! E mo entregaram: joguei-o ao fogo e saiu esse bezerro”. [Ler]
25 Moisés viu que o povo estava desenfreado, porque Aarão tinha-lhe soltado as rédeas, expondo-o assim à zombaria de seus adversários. [Ler]
26 Pôs-se de pé à entrada do acampamento e exclamou: “Venham a mim todos aqueles que são pelo Senhor!”. Todos os filhos de Levi se ajuntaram em torno dele. [Ler]
27 Ele disse-lhes: “Eis o que diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um de vós coloque a espada sobre sua coxa. Passai e repassai através do acampamento, de uma porta à outra, e cada um de vós mate o seu irmão, seu amigo, seu parente!”. [Ler]
28 Os filhos de Levi fizeram o que ordenou Moisés, e cerca de três mil homens morreram naquele dia entre o povo. [Ler]
29 Moisés disse: “Consagrai-vos desde hoje ao Senhor, porque cada um de vós, ao preço de seu filho e de seu irmão, tendes atraído sobre vós hoje uma bênção”. [Ler]
30 No dia seguinte, Moisés disse ao povo: “Cometestes um grande pecado. Mas vou subir hoje ao Senhor; talvez obtenha o perdão de vossa culpa”. [Ler]
31 Moisés voltou junto do Senhor e disse: “Oh, esse povo cometeu um grande pecado: fizeram para si um deus de ouro. [Ler]
32 Rogo-vos que lhes perdoeis agora esse pecado! Senão, apagai-me do livro que escrevestes”. [Ler]
33 O Senhor disse a Moisés: “Aquele que pecou contra mim, este apagarei do meu livro. [Ler]
34 Vai agora e conduze o povo aonde eu te disse: meu anjo marchará diante de ti. Mas, no dia de minha visita, eu punirei seu pecado”. [Ler]
35 Feriu o Senhor o povo, por ter arrastado Aarão a fabricar o bezerro. [Ler]
Capítulo 33 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Vai, parte daqui com o povo que tiraste do Egito; ide para a terra que prometi a Abraão, a Isaac e a Jacó, com o juramento de dá-la à sua posteridade. [Ler]
2 Enviarei um anjo adiante de ti, e expulsarei os cananeus, os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. [Ler]
3 Ide para essa terra que mana leite e mel. Mas não subirei convosco, porque sois um povo de cabeça dura; eu vos aniquilaria em caminho”. [Ler]
4 Ouvindo o povo essas duras palavras, pôs-se a chorar e cada um tirou os seus enfeites. [Ler]
5 Então o Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas: Vós sois um povo de cabeça dura; se eu viesse um só instante no meio de vós, eu vos aniquilaria. Arrancai, pois, todos os vossos enfeites e verei o que posso fazer por vós”. [Ler]
6 Os israelitas despojaram-se de seus enfeites ao partir do monte Horeb. [Ler]
7 Moisés foi levantar a tenda a alguma distância fora do acampamento. (E chamou-a de tenda de reunião.) Quem queria consultar o Senhor, dirigia-se à tenda de reunião, fora do acampamento. [Ler]
8 Quando Moisés se dirigia para a tenda, todo mundo se levantava, cada um diante da entrada de sua tenda, para segui-lo com os olhos até que entrasse na tenda. [Ler]
9 E logo que ele acabava de entrar, a coluna de nuvem descia e se punha à entrada da tenda, e o Senhor se entretinha com Moisés. [Ler]
10 À vista da coluna de nuvem, todo o povo, em pé à entrada de suas tendas, se prostrava no mesmo lugar. [Ler]
11 O Senhor se entretinha com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo. Voltava depois Moisés ao acampamento, mas seu ajudante, o jovem Josué, filho de Nun, não se apartava do interior da tenda. [Ler]
12 Moisés disse ao Senhor: “Vós dizeis-me que faça subir o povo, mas não me fazeis saber quem haveis designado para acompanhar-me. E, entretanto, dissestes-me: ‘Conheço-te pelo teu nome’ e: ‘Tens todo o meu favor’. [Ler]
13 Se é verdade que tenho todo o vosso favor, dai-me a conhecer os vossos desígnios, para que eu saiba que tenho todo o vosso favor; e considerai que esta nação é o vosso povo”.* [Ler]
14 O Senhor respondeu: “Minha face irá contigo e serei o teu guia”.* [Ler]
15 “Se vossa face não vier conosco – disse Moisés – não nos façais partir deste lugar. [Ler]
16 Por onde se saberá que temos todo o vosso favor, eu e o vosso povo? Porventura, não é necessário para isso justamente que marcheis conosco? É o que nos distinguirá, eu e o vosso povo, de todas as outras nações da terra.” [Ler]
17 “O que pedes – replicou o Senhor – o farei, porque tens todo o meu favor, e te conheço pelo teu nome.” [Ler]
18 Moisés disse: “Mostrai-me vossa glória”. [Ler]
19 E Deus respondeu: “Vou fazer passar diante de ti todo o meu esplendor, e pronunciarei diante de ti o nome de Javé. Dou a minha graça a quem quero, e uso de misericórdia com quem me apraz.* [Ler]
20 Mas – ajuntou o Senhor – não poderás ver a minha face, pois o homem não me poderia ver e continuar a viver. [Ler]
21 Eis um lugar perto de mim – disse o Senhor –; tu estarás sobre a rocha. [Ler]
22 Quando minha glória passar, te porei na fenda da rocha e te cobrirei com a mão, até que eu tenha passado. [Ler]
23 Retirarei depois a mão, e me verás por detrás. Quanto à minha face, ela não pode ser vista”. [Ler]
Capítulo 34 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: “Talha duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras: escreverei nelas as palavras que se encontravam nas primeiras tábuas que quebraste. [Ler]
2 Estejas pronto pela manhã para subir ao monte Sinai. Tu te apresentarás diante de mim no cume do monte. [Ler]
3 Ninguém subirá contigo, nem apareça em parte alguma do monte: Não haja nem mesmo ovelhas ou bois pastando em seus flancos”. [Ler]
4 Moisés talhou, pois, duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras e, no dia seguinte, pela manhã, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe havia ordenado, segurando nas mãos as duas tábuas de pedra. [Ler]
5 O Senhor desceu na nuvem e esteve perto dele, pronunciando o nome de Javé. [Ler]
6 O Senhor passou diante dele, exclamando: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade, [Ler]
7 que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração”. [Ler]
8 Moisés inclinou-se incontinenti até a terra e prostrou-se, [Ler]
9 dizendo: “Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai nossas iniquidades e nossos pecados, e aceitai-nos como propriedade vossa”. [Ler]
10 O Senhor disse: “Vou fazer uma aliança contigo. Diante de todo o teu povo farei prodígios como nunca se viu em nenhum outro país, em nenhuma outra nação, a fim de que todo o povo que te cerca veja quão terríveis são as obras do Senhor, que faço por meio de ti. [Ler]
11 Sê atento ao que te vou ordenar hoje. Vou expulsar diante de ti os amorreus, os cananeus, os hiteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. [Ler]
12 Guarda-te de fazer algum pacto com os habitantes da terra em que vais entrar, para que sua presença no meio de vós não se vos torne um laço. [Ler]
13 Derrubareis os seus altares, quebrareis suas estelas e cortareis suas asserás.* [Ler]
14 Não adorarás nenhum outro deus, porque o Senhor, que se chama o Zeloso, é um Deus zeloso. [Ler]
15 Guarda-te de fazer algum pacto com os habitantes do país, pois, quando se prostituírem a seus deuses e lhes oferecerem sacrifícios, poderiam convidar-te e tu comerias de seus sacrifícios;* [Ler]
16 poderia acontecer também que tomasses entre suas filhas esposas para teus filhos, e essas mulheres que se prostituem a seus deuses, poderiam arrastar a isso também os teus filhos. [Ler]
17 Não farás deuses de metal fundido. [Ler]
18 Guardarás a festa dos Ázimos: como te prescrevi, no tempo fixado do mês das espigas (porque foi nesse mês que saíste do Egito) só comerás, durante sete dias, pães sem fermento. [Ler]
19 Todo primogênito me pertence, assim como todo macho primogênito de teus rebanhos, tanto do gado maior como do menor. [Ler]
20 Resgatarás com um cordeiro o primogênito do jumento; do contrário, tu lhe quebrarás a nuca. Resgatarás sempre o primogênito de teus filhos; e não te apresentarás diante de minha face com as mãos vazias. [Ler]
21 Trabalharás durante seis dias, mas descansarás no sétimo, mesmo quando for tempo de arar e de ceifar. [Ler]
22 Celebrarás a festa das Semanas, no tempo das primícias da ceifa do trigo, e a festa da Colheita, no fim do ano. [Ler]
23 Três vezes por ano, todos vossos varões se apresentarão diante do Senhor, Deus de Israel. [Ler]
24 Porque expulsarei as nações diante de ti, e alargarei tuas fronteiras, e ninguém cobiçará tua terra, enquanto subires três vezes por ano para te apresentares diante do Senhor, teu Deus. [Ler]
25 Quando sacrificares uma vítima, não oferecerás o seu sangue com pão fermentado. O animal sacrificado para a festa da Páscoa não será conservado até o dia seguinte. [Ler]
26 Trarás à casa do Senhor, teu Deus, as primícias dos frutos do teu solo. [Ler]
27 O Senhor disse a Moisés: “Escreve estas palavras, pois são elas a base da aliança que faço contigo e com Israel”. [Ler]
28 Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras. [Ler]
29 Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. [Ler]
30 E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele. [Ler]
31 Mas ele os chamou, e Aarão com todos os chefes da assembleia voltaram para junto dele, e ele se entreteve com eles. [Ler]
32 Aproximaram-se, em seguida, todos os israelitas, a quem ele transmitiu as ordens que tinha recebido do Senhor, no monte Sinai. [Ler]
33 Tendo Moisés acabado de falar, pôs um véu no seu rosto.* [Ler]
34 Mas, entrando Moisés diante do Senhor para falar com ele, tirava o véu até sair. E, saindo, transmitia aos israelitas as ordens recebidas. [Ler]
35 Estes viam irradiar a pele de seu rosto; em seguida, Moisés recolocava o véu no seu rosto até a próxima entrevista com o Senhor. [Ler]
Capítulo 35 Ver capítulo
1 Moisés convocou toda a assem-bleia de Israel e disse-lhes: “Eis o que o Senhor ordenou: [Ler]
2 Trabalharás durante seis dias, mas o sétimo será um dia de descanso completo consagrado ao Senhor. Todo o que trabalhar nesse dia será morto. [Ler]
3 Não acendereis fogo em nenhuma de vossas casas nesse dia”. [Ler]
4 Moisés disse a toda a assembleia dos israelitas: “Eis o que o Senhor ordenou: [Ler]
5 Separai de entre vós uma oferta para o Senhor. Todo homem de coração reto trará esta oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze, [Ler]
6 púrpura violeta e escarlate, carmesim, linho fino, pele de cabra, [Ler]
7 peles de carneiro tingidas de vermelho, peles de golfinho, madeira de acácia, [Ler]
8 óleo para o candelabro, aromas para o óleo da unção e para o incenso odorífero, [Ler]
9 pedras de ônix e pedras de engaste para o efod e o peitoral. [Ler]
10 Venham todos aqueles dentre vós que são hábeis, e executem tudo o que o Senhor ordenou: [Ler]
11 o tabernáculo, sua tenda, sua coberta, suas argolas, suas tábuas, suas travessas, suas colunas e seus pedestais; [Ler]
12 a arca e seus varais; a tampa e o véu de separação; [Ler]
13 a mesa com seus varais, todos os seus utensílios e os pães da proposição; [Ler]
14 o candelabro e seus acessórios, suas lâmpadas e o óleo para a iluminação, [Ler]
15 o altar dos perfumes e seus varais; o óleo para a unção e o perfume para as incensações; o véu para a porta de entrada do tabernáculo; [Ler]
16 o altar dos holocaustos, sua grelha de bronze, seus varais e todos os seus acessórios; a bacia com seu pedestal; [Ler]
17 as cortinas do átrio, suas colunas, seus pedestais e a cortina da porta do átrio; [Ler]
18 as estacas do tabernáculo, as estacas do átrio com suas cordas; [Ler]
19 as vestes litúrgicas para o serviço do santuário, os ornamentos sagrados do sumo sacerdote Aarão, e as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais”. [Ler]
20 Toda a assembleia dos israelitas retirou-se de diante de Moisés. [Ler]
21 E então todas as pessoas de boa vontade e de coração generoso vieram trazer as suas ofertas ao Senhor, para a construção da tenda de reunião, para o seu culto e para a confecção dos ornamentos sagrados. [Ler]
22 Homens e mulheres, todos aqueles que tinham o coração generoso trouxeram brincos, fivelas, anéis, colares, joias de ouro de toda a espécie, cada um apresentando a oferta de ouro que dedicava ao Senhor. [Ler]
23 Todos os que tinham em sua casa púrpura violeta e escarlate, carmesim, linho fino, pele de cabra, peles de carneiro tingidas de vermelho e peles de golfinho, os trouxeram. [Ler]
24 Todos os que puderam apresentar uma contribuição em prata ou em bronze, trouxeram-na ao Senhor. Todos os que tinham em sua casa madeira de acácia útil a serviço do culto, a trouxeram. [Ler]
25 Todas as mulheres habilidosas fiaram com as suas próprias mãos e trouxeram seu trabalho: púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino. [Ler]
26 Todas as mulheres habilidosas que tinham o gosto de fiar os pelos de cabra, fizeram-no. [Ler]
27 Os chefes do povo trouxeram pedras de ônix e outras pedras de engaste para o efod e o peitoral; [Ler]
28 aromas e óleo para o candelabro, óleo da unção e incenso perfumado. [Ler]
29 Todos os israelitas, homens ou mulheres, impelidos pelo seu coração a contribuir para alguma das obras que o Senhor tinha ordenado pela boca de Moisés, trouxeram espontaneamente suas ofertas ao Senhor. [Ler]
30 Moisés disse aos israelitas: “Vede: o Senhor designou Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá; [Ler]
31 encheu-o de um espírito divino para dar-lhe sabedoria, inteligência e habilidade para toda a sorte de obras: [Ler]
32 invenções, trabalho em ouro, em prata e em bronze, [Ler]
33 gravação de pedras de engaste, trabalho em madeira, execução de toda a espécie de obras. [Ler]
34 Concedeu-lhe também o dom de ensinar, assim como a Ooliab, filho de Aquisamec, da tribo de Dã. [Ler]
35 Dotou-os de talento para executar toda a sorte de obras de escultura e de arte, de bordados em estofo de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e de linho fino, e para a execução assim como o projeto de toda a espécie de trabalhos”. [Ler]
Capítulo 36 Ver capítulo
1 Beseleel, Ooliab e todos os homens prudentes que o Senhor dotou de inteligência e habilidade, para saberem executar todos os trabalhos necessários a serviço do santuário, conformaram-se inteiramente às instruções recebidas do Senhor. [Ler]
2 Moisés chamou Beseleel, Ooliab e todos os homens prudentes que o Senhor tinha dotado de inteligência, todos os que eram impelidos pelo seu coração a empreender a execução desse trabalho. [Ler]
3 Levaram todas as ofertas que os israelitas haviam trazido a Moisés para a execução dos trabalhos necessários a serviço do santuário. E, como o povo continuasse, cada manhã, a trazer espontaneamente ofertas, [Ler]
4 os homens prudentes que executavam os trabalhos do santuário deixaram a obra que estavam fazendo, e vieram dizer a Moisés: [Ler]
5 “O povo traz muito mais do que é necessário para a execução do trabalho que o Senhor ordenou”. [Ler]
6 Então, por ordem de Moisés, fez-se no acampamento esta proclamação: “Que ninguém, nem homem nem mulher, traga mais ofertas para o santuário”. Assim, o povo foi proibido de trazer mais. [Ler]
7 O material trazido era mais que suficiente para tudo o que tinha que ser feito. [Ler]
8 Os mais hábeis entre os operários construíram o tabernáculo: dez cortinas de linho fino retorcido, púrpura violeta e escarlate, e carmesim com querubins artisticamente bordados. [Ler]
9 O comprimento de cada cortina era de vinte e oito côvados, sua largura de quatro côvados; e tinham todas as mesmas dimensões. [Ler]
10 Juntaram as cortinas cinco por cinco. [Ler]
11 Laços de púrpura violeta foram colocados na orla da cortina que rematava esses dois grupos. [Ler]
12 Foram postos cinquenta laços na primeira cortina, e cinquenta na extremidade da última cortina do segundo grupo, situadas bem em face umas das outras. [Ler]
13 As cortinas foram presas umas às outras, por meio de cinquenta colchetes de ouro, de modo que o tabernáculo formou um todo. [Ler]
14 Fizeram-se, em seguida, cortinas de peles de cabra, para formar uma tenda sobre o tabernáculo; foram feitas onze dessas cortinas. [Ler]
15 O comprimento de uma delas era de trinta côvados, e sua largura de quarenta côvados; e tinham todas as mesmas dimensões. [Ler]
16 Cinco dessas cortinas foram juntadas de um lado, e seis de outro. [Ler]
17 Cinquenta colchetes foram colocados na orla da última cortina de um desses grupos e cinquenta na orla da última cortina do segundo. [Ler]
18 Depois fizeram cinquenta colchetes de bronze para unir as peças, de modo que a tenda formasse um todo. [Ler]
19 Foi feita a cobertura da tenda de peles de carneiros tingidas de vermelho, sobre as quais se colocou uma cobertura de peles de golfinhos. [Ler]
20 As tábuas do tabernáculo foram feitas de madeira de acácia, colocadas verticalmente. [Ler]
21 As tábuas tinham dez côvados de comprimento e um côvado e meio de largura. [Ler]
22 Cada tábua tinha dois encaixes ligados um ao outro. Assim se fez com todas as tábuas do tabernáculo. [Ler]
23 Fizeram para o lado meridional do tabernáculo, ao sul, vinte tábuas. [Ler]
24 Puseram sob essas vinte tábuas quarenta suportes de prata, dois sob cada tábua, para seus dois encaixes. [Ler]
25 Para o segundo lado do tabernáculo, ao norte, fizeram vinte tábuas, [Ler]
26 com quarenta suportes de prata, à razão de dois por tábua. [Ler]
27 Para o fundo do tabernáculo, ao ocidente, fizeram seis tábuas. [Ler]
28 Para os ângulos do tabernáculo, ao fundo, fizeram duas tábuas. [Ler]
29 Elas eram emparelhadas desde a base, formando juntas um só todo até o alto, na primeira argola. O mesmo se fez com as duas tábuas colocadas nos ângulos. [Ler]
30 Havia, pois, oito tábuas com seus suportes de prata, em número de dezesseis, dois sob cada tábua. [Ler]
31 Fizeram em seguida cinco travessas de madeira de acácia para as tábuas de um dos lados do tabernáculo, [Ler]
32 cinco para as tábuas do segundo lado e cinco para as que estavam do lado posterior do tabernáculo, ao ocidente. [Ler]
33 A travessa central estendia-se ao longo das tábuas, de uma extremidade à outra. [Ler]
34 Recobriram de ouro essas tábuas e se lhes puseram argolas de ouro, pelas quais passaram as travessas, recobertas também de ouro. [Ler]
35 Foi feito o véu de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho retorcido, onde foram bordados artisticamente alguns querubins. [Ler]
36 Fizeram para ele quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro, com pregos de ouro e fundiram para elas quatro pedestais de prata. [Ler]
37 Para a entrada da tenda foi feito o véu de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho retorcido, artisticamente bordado. [Ler]
38 Fizeram, para suspender esse véu, cinco colunas munidas de ganchos; recobriram de ouro seus capitéis e suas vergas; seus cinco pedestais foram feitos de bronze. [Ler]
Capítulo 37 Ver capítulo
1 Beseleel fez a arca de madeira de acácia; seu comprimento era de dois côvados e meio, sua largura de um côvado e meio, e sua altura de um côvado e meio. [Ler]
2 Cobriu-a de ouro puro por dentro e fez-lhe por fora, ao redor, uma bordadura de ouro. [Ler]
3 Fundiu para ela quatro argolas de ouro e pô-las nos seus quatro pés, duas de um lado e duas de outro. [Ler]
4 Fez varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, [Ler]
5 que passou nas argolas colocadas dos lados da arca, para poder transportá-la. [Ler]
6 Fez uma tampa de ouro puro, cujo comprimento era de dois côvados e meio, e a largura de um côvado e meio. [Ler]
7 Fez dois querubins de ouro, feitos de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, [Ler]
8 um de um lado, outro de outro, de maneira que faziam corpo com as duas extremidades da tampa. [Ler]
9 Esses querubins, com as faces voltadas um para o outro, tinham as asas estendidas para o alto, e protegiam com elas a tampa para a qual tinham as faces inclinadas. [Ler]
10 Fez a mesa de madeira de acácia; seu comprimento era de dois côvados, sua largura de um côvado e sua altura de um côvado e meio. [Ler]
11 Recobriu-a de ouro puro e fez ao seu redor uma bordadura de ouro. [Ler]
12 Cercou-a de uma orla de um palmo de largura, com uma bordadura de ouro corrente em toda a volta. [Ler]
13 Fundiu para a mesa quatro argolas de ouro, que fixou aos quatro ângulos de seus pés. [Ler]
14 Essas argolas, colocadas à altura da orla, eram destinadas a receber os varais que serviriam para transportar a mesa. [Ler]
15 Fez varais de madeira de acácia revestidos de ouro, para servir ao transporte da mesa. [Ler]
16 Fez de ouro puro os utensílios que deviam ser colocados sobre a mesa: os vasos, as xícaras, os copos e as taças necessários às libações. [Ler]
17 Fez o candelabro de ouro puro, de ouro batido, com seu pé e sua haste: seus cálices, seus botões e suas flores formavam um todo com ele. [Ler]
18 Seis braços saíam de seus lados, três de um lado e três de outro. [Ler]
19 Em um braço havia três cálices em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor; na segunda haste havia três cálices, em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor, e assim por diante para os seis braços que saíam do candelabro. [Ler]
20 No próprio candelabro havia quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com seus botões e suas flores: [Ler]
21 um botão sob os dois primeiros braços que saíam do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes, e um botão sob os dois últimos; e assim era com os seis braços que saíam do candelabro. [Ler]
22 Esses botões e esses braços faziam corpo com o candelabro, formando ao todo uma só peça de ouro puro batido. [Ler]
23 Fez sete lâmpadas de ouro puro; e fez de ouro puro as suas espevitadeiras e os seus cinzeiros. [Ler]
24 Empregou um talento de ouro puro na confecção do candelabro e seus acessórios. [Ler]
25 Fez o altar dos perfumes de madeira de acácia. Seu comprimento foi de um côvado, e sua largura de um côvado; era quadrado e tinha dois côvados de altura; seus chifres faziam corpo com ele. [Ler]
26 Cobriu de ouro puro a sua parte superior, os seus lados ao redor e os seus chifres; e pôs uma bordadura de ouro ao redor. [Ler]
27 Fez para ele duas argolas de ouro, que foram colocadas abaixo da bordadura, dos dois lados, e serviriam para receber os dois varais destinados ao seu transporte. [Ler]
28 Fez varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, [Ler]
29 e fez também o óleo para a unção santa e o perfume aromático, composto segundo a arte do perfumista. [Ler]
Capítulo 38 Ver capítulo
1 Fez o altar dos holocaustos de ma- deira de acácia. Seu comprimento foi de cinco côvados, sua largura de cinco côvados (era quadrado), e sua altura de três côvados. [Ler]
2 Em seus quatro ângulos pôs chifres, que faziam corpo com o altar; e cobriu-o de bronze. [Ler]
3 Fez todos os utensílios do altar: os cinzeiros, as pás, as bacias, os garfos e os braseiros; tudo de bronze. [Ler]
4 Fez no altar uma grelha de bronze em forma de gelosia, que colocou embaixo, sob o rebordo saliente do altar, até a metade de sua altura. [Ler]
5 Para os quatro cantos da grelha de bronze, fundiu quatro argolas destinadas a receber os varais. [Ler]
6 Fez os varais de madeira de acácia, revestidos de bronze. [Ler]
7 Introduziu-os nas argolas ao longo do altar para poder transportá-lo. E fez o altar oco, de tábuas. [Ler]
8 Fez a bacia de bronze e seu pedestal de bronze, com os espelhos das mulheres que faziam o serviço à entrada da tenda de reunião. [Ler]
9 Depois fez o átrio. Do lado meridional, ao sul, fez cortinas de linho retorcido, numa extensão de cem côvados, [Ler]
10 bem como vinte colunas sobre vinte pedestais de bronze; os pregos das colunas e suas vergas eram de prata. [Ler]
11 Do lado norte, as cortinas tinham cem côvados de extensão, e havia vinte colunas com seus pedestais de bronze; os pregos das colunas e suas vergas eram de prata. [Ler]
12 Do lado do ocidente, elas tinham cinquenta côvados, com dez colunas e seus dez pedestais. [Ler]
13 Pela frente, do lado oriental, cinquenta côvados; [Ler]
14 havia de um lado quinze côvados de cortina, com três colunas e três pedestais, [Ler]
15 e do outro lado, isto é, de um e outro lado da porta do átrio, quinze côvados de cortinas com três colunas e três pedestais. [Ler]
16 Todas as cortinas do recinto do átrio eram de linho retorcido. [Ler]
17 Os pedestais das colunas eram de bronze, os pregos das colunas e suas vergas, de prata, e seus capitéis, recobertos de prata. Todas as colunas do átrio eram ligadas entre si por vergas de prata. [Ler]
18 A cortina da porta do átrio era uma obra bordada, de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho retorcido; seu comprimento era de vinte côvados e tinha cinco côvados de altura, segundo a largura das cortinas do átrio. [Ler]
19 Suas quatro colunas e seus quatro pedestais eram de bronze, os pregos e as vergas, de prata, e seus capitéis, revestidos de prata. [Ler]
20 Todas as estacas para o tabernáculo e para o recinto do átrio eram de bronze. [Ler]
21 Eis a soma dos materiais utilizados para o tabernáculo, o tabernáculo do testemunho, soma feita por ordem de Moisés e aos cuidados dos levitas, sob a direção de Itamar, filho do sacerdote Aarão. [Ler]
22 Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, fez tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés, [Ler]
23 com a ajuda de Ooliab, filho de Aquisamec, da tribo de Dã, perito em escultura, em invenções e em bordados de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho fino. [Ler]
24 Total do ouro utilizado para todos os trabalhos do santuário: o ouro das ofertas subiu a vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos (siclo do santuário). [Ler]
25 A prata recolhida dos membros da assembleia que foram recenseados elevou-se a cem talentos e mil setecentos e setenta e cinco siclos (siclo do santuário). [Ler]
26 Isso vinha a ser uma beca por cabeça (ou seja, meio siclo, peso do santuário), de todos os que foram recenseados, da idade de vinte anos para cima, ou seja, de seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta homens. [Ler]
27 Os cem talentos de prata serviram para fundir os suportes do santuário e os da cortina, cem pedestais para os cem talentos, ou seja, um talento por pedestal. [Ler]
28 Com os mil setecentos e setenta e cinco siclos, fizeram-se os pregos para as colunas, o revestimento dos capitéis e as vergas de junção. [Ler]
29 O bronze das ofertas subiu a setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos. [Ler]
30 Com ele fizeram-se os pedestais colocados à entrada da tenda de reunião, o altar de bronze com sua grelha de bronze e todos os utensílios do altar, [Ler]
31 os pedestais do recinto e da porta do átrio, todas as estacas do tabernáculo e todas as estacas do recinto do átrio. [Ler]
Capítulo 39 Ver capítulo
1 Com a púrpura violeta, a púrpura escarlate e o carmesim, fizeram-se as vestes de cerimônia para o serviço do santuário, e os ornamentos sagrados para Aarão, como o Senhor havia ordenado a Moisés. [Ler]
2 Fez-se o efod de ouro, de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho fino retorcido. [Ler]
3 Reduziu-se o ouro a lâminas, e estas foram cortadas em fios para serem entrelaçados com a púrpura violeta e escarlate, o carmesim e o linho fino, fazendo disso um artístico bordado. [Ler]
4 Fizeram-se alças que o uniam, e aos quais era preso pelas duas extremidades. [Ler]
5 O cinto que passava sobre o efod, para prendê-lo, formava uma só peça com ele e era do mesmo tecido: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. [Ler]
6 Fizeram-se as pedras de ônix, engastadas em filigranas de ouro, nas quais foram gravados, à maneira de sinetes, os nomes dos filhos de Israel. [Ler]
7 Colocaram-se nas alças do efod essas pedras para serem um memorial dos filhos de Israel, como o Senhor o tinha ordenado a Moisés. [Ler]
8 Fez-se o peitoral, obra de arte como o efod, de ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido. Era quadrado e dobrado em dois; [Ler]
9 seu comprimento era de um palmo e sua largura de um palmo; e era duplo. [Ler]
10 Adornou-se de quatro fileiras de pedras. Primeira fila: um sárdio, um topázio e uma esmeralda; [Ler]
11 segunda fileira: um rubi, uma safira, um diamante; [Ler]
12 terceira fileira: uma opala, uma ágata e uma ametista; [Ler]
13 quarta fileira: um crisólito, um ônix e um jaspe. Elas estavam engastadas em filigranas de ouro. [Ler]
14 E, correspondendo aos nomes dos filhos de Israel, eram em número de doze, e em cada uma estava gravado o nome de uma das doze tribos, à maneira de um sinete. [Ler]
15 Fizeram-se umas correntinhas de ouro puro para o peitoral, entrelaçadas em forma de cordão, [Ler]
16 e também dois engastes de ouro e duas argolas de ouro que se fixaram nas duas extremidades do peitoral. [Ler]
17 Foram os dois cordões de ouro passados nas duas argolas, nas extremidades do peitoral, [Ler]
18 e presas as duas pontas dos dois cordões aos dois engastes, pondo-os para o lado da frente nas duas alças do efod. [Ler]
19 Fizeram-se ainda duas argolas de ouro que se fixaram às duas extremidades do peitoral, na orla interior que se aplica contra o efod. [Ler]
20 E enfim duas outras argolas de ouro, que se fixaram na parte dianteira, por baixo das duas alças do efod, no lugar da junção, no cinto do efod. [Ler]
21 Prenderam-se as argolas às do efod por meio de uma fita de púrpura violeta, a fim de fixar o peitoral no cinto do efod, de sorte que não pudesse separar-se dele. Foi assim que o Senhor tinha ordenado a Moisés. [Ler]
22 Fez-se o manto do efod, tecido inteiramente de púrpura violeta. [Ler]
23 Havia no meio uma abertura para a cabeça, como a de um corselete; a beirada estava protegida por uma orla, para que não se rompesse. [Ler]
24 A orla inferior do manto foi adornada com romãs de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho fino retorcido. [Ler]
25 Fizeram-se campainhas de ouro puro que se colocaram entre as romãs em toda a orla inferior do manto: [Ler]
26 uma campainha, uma romã, outra campainha, outra romã, em toda a orla inferior do manto, para o serviço, como o Senhor o tinha ordenado a Moisés. [Ler]
27 Fizeram-se túnicas de linho, tecidas, para Aarão e seus filhos; [Ler]
28 o turbante de linho, e as tiaras de linho à guisa de ornato; os calções de linho fino retorcido; [Ler]
29 o cinto de linho retorcido, bordado de púrpura violeta, púrpura escarlate e carmesim, como o Senhor o tinha ordenado a Moisés. [Ler]
30 Foi feita a lâmina de ouro puro, o diadema sagrado, no qual foi gravado, como se grava um sinete: consagrado a Javé. [Ler]
31 Prendeu-se com uma fita de púrpura violeta pela frente, na parte superior do turbante, como o Senhor havia ordenado a Moisés. [Ler]
32 Assim foram concluídos todos os trabalhos do tabernáculo, da tenda de reunião. Os israelitas tinham executado tudo em conformidade com as ordens dadas pelo Senhor a Moisés. [Ler]
33 Apresentaram o tabernáculo a Moisés: a tenda e todo o seu mobiliário, seus colchetes, suas tábuas, suas travessas, suas colunas, seus pedestais; [Ler]
34 a coberta de peles de carneiro tingidas de vermelho, a coberta de peles de golfinho, o véu de separação, [Ler]
35 a arca da aliança com seus varais e sua tampa; [Ler]
36 a mesa com todos os seus utensílios e os pães da proposição; [Ler]
37 o candelabro de ouro puro, suas lâmpadas, as lâmpadas que se deviam dispor nele, todos os seus acessórios e o óleo para o candelabro; [Ler]
38 o altar de ouro, o óleo da unção, o perfume aromático e a cortina da entrada da tenda; [Ler]
39 o altar de bronze, sua grelha de bronze, seus varais e todos os seus utensílios; a bacia com seu pedestal; as cortinas do átrio, suas colunas, seus pedestais, a cortina da porta do átrio, [Ler]
40 seus cordões e suas estacas e todos os utensílios necessários ao culto do tabernáculo para a tenda de reunião; [Ler]
41 as vestes litúrgicas para o serviço do santuário, os ornamentos sagrados para o sacerdote Aarão e as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais. [Ler]
42 Os israelitas tinham executado toda essa obra conformando-se exatamente às ordens dadas pelo Senhor a Moisés. [Ler]
43 Moisés examinou todo o trabalho e viu que ele tinha sido executado segundo as ordens do Senhor. E Moisés os abençoou. [Ler]
Capítulo 40 Ver capítulo
1 O Senhor disse a Moisés: [Ler]
2 “No primeiro dia do primeiro mês, levantarás o tabernáculo, a tenda de reunião. [Ler]
3 Porás nele a arca da aliança e a ocultarás com o véu. [Ler]
4 Trarás a mesa e disporás nela as coisas que devem estar sobre ela. Trarás o candelabro e porás nele suas lâmpadas. [Ler]
5 Colocarás o altar de ouro para o perfume diante da arca da aliança e pendurarás o véu à entrada do tabernáculo. [Ler]
6 Colocarás o altar dos holocaustos diante da entrada do tabernáculo, da tenda de reunião. [Ler]
7 Colocarás a bacia entre a tenda de reunião e o altar, e porás água nela. [Ler]
8 Farás o recinto do átrio e disporás a cortina à entrada do átrio. [Ler]
9 Tomarás o óleo da unção e ungirás com ele o tabernáculo com tudo o que ele contém; tu o consagrarás com todo o seu mobiliário, para que ele se torne uma coisa santa. [Ler]
10 Ungirás o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios; em virtude de tua consagração, o altar se tornará um local santíssimo. [Ler]
11 Ungirás a bacia com seu pedestal e a consagrarás. [Ler]
12 Farás em seguida Aarão e seus filhos aproximarem-se da entrada da tenda de reunião, onde os lavarás com água. [Ler]
13 Revestirás Aarão com os ornamentos sagrados; tu o ungirás e o consagrarás e ele será sacerdote a meu serviço. [Ler]
14 Farás seus filhos aproximarem-se e, depois de os teres revestido de túnicas, [Ler]
15 tu os ungirás como o fizeste com seu pai; e serão sacerdotes a meu serviço. Essa unção lhes conferirá o sacerdócio para sempre, de geração em geração”. [Ler]
16 Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado e se conformou a tudo. [Ler]
17 Assim, no segundo ano, no primeiro dia do primeiro mês, o tabernáculo foi erigido. [Ler]
18 Moisés levantou o tabernáculo: pôs suas bases, suas tábuas, suas travessas e ergueu suas colunas. [Ler]
19 Estendeu a tenda sobre o tabernáculo e pôs a coberta da tenda por cima, como o Senhor lhe tinha ordenado. [Ler]
20 Tomou o testemunho e colocou-o na arca; meteu os varais na arca e colocou nela a tampa. [Ler]
21 Introduziu a arca no tabernáculo; e, tendo pendurado o véu da separação, cobriu com ele a arca da aliança, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. [Ler]
22 Colocou a mesa na tenda de reunião, do lado norte do tabernáculo, diante da cortina; [Ler]
23 e dispôs nela em ordem os pães diante do Senhor, como o Senhor lhe tinha ordenado. [Ler]
24 Pôs o candelabro na tenda de reunião, diante da mesa, do lado sul do tabernáculo, [Ler]
25 e dispôs nele as lâmpadas diante do Senhor, como o Senhor lhe tinha ordenado. [Ler]
26 Colocou o altar de ouro na tenda de reunião, diante do véu, [Ler]
27 e queimou nele o incenso, como o Senhor lhe tinha ordenado. [Ler]
28 Colocou a cortina à entrada do tabernáculo. [Ler]
29 Colocou o altar dos holocaustos à entrada do tabernáculo, da tenda de reunião, e ofereceu sobre ele o holocausto e a oblação, como o Senhor lhe tinha ordenado. [Ler]
30 Colocou a bacia entre a tenda de reunião e o altar, e pôs nela a água para as abluções. [Ler]
31 Moisés, Aarão e seus filhos lavaram aí as mãos e os pés. [Ler]
32 Quando entravam na tenda de reunião e se aproximavam do altar, faziam suas abluções, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. [Ler]
33 Enfim, fez o recinto do átrio em torno do tabernáculo e do altar e colocou a cortina na porta do átrio. Assim Moisés deu por concluída a obra. [Ler]
34 Então a nuvem cobriu a tenda de reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. [Ler]
35 E era impossível a Moisés entrar na tenda de reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. [Ler]
36 Durante todo o curso de suas peregrinações, os israelitas se punham a caminho quando se elevava a nuvem que estava sobre o tabernáculo; [Ler]
37 do contrário, eles não partiam até o dia em que ela se elevasse. [Ler]
38 E, enquanto duraram as suas peregrinações, a nuvem do Senhor pairou sobre o tabernáculo durante o dia; e, durante a noite, havia um fogo na nuvem, que era visível a todos os israelitas. [Ler]

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