São Mateus 26
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Cap. 25 Cap. 27
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1 Quando Jesus acabou todos esses discursos, disse a seus discípulos: [Ler]

2 “Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será traído para ser crucificado”. [Ler]

3 Então, os príncipes dos sacer­dotes e os anciãos do povo reuniram-se no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás, [Ler]

4 e deliberaram sobre os meios de prender Jesus por astúcia e de o matar. [Ler]

5 E dizi­am: “Sobretudo, não seja durante a festa. Poderá haver um tumulto entre o povo”. [Ler]

6 Encontrava-se Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso. [Ler]

7 Estando à mesa, aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, cheio de perfume muito caro, e derramou-o na sua cabeça. [Ler]

8 Vendo isso, os discípulos disseram indignados: “Para que este desperdício? [Ler]

9 Poderia vender este perfume por um bom preço e dar o dinheiro aos pobres”. [Ler]

10 Jesus ouviu-os e disse-lhes: “Por que molestais esta mulher? É uma ação boa o que ela me fez. [Ler]

11 Pobres vós tereis sempre convosco. A mim, porém, nem sempre me tereis. [Ler]

12 Derramando esse perfume em meu corpo, ela o fez em vista da minha sepultura.* [Ler]

13 Em verdade eu vos digo: em toda parte onde for pregado este Evangelho pelo mundo inteiro, será contado em sua memória o que ela fez”. [Ler]

14 Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes: [Ler]

15 “Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei”. Ajustaram com ele trinta moedas de prata.* [Ler]

16 E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus. [Ler]

17 No primeiro dia dos ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: “Onde queres que preparemos a ceia pascal?”.* [Ler]

18 Respondeu-lhes Jesus: “Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos”. [Ler]

19 Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. [Ler]

20 Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. [Ler]

21 Durante a ceia, disse: “Em verdade vos digo: um de vós me há de trair”. [Ler]

22 Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: “Sou eu, Senhor?”. [Ler]

23 Respondeu ele: “Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. [Ler]

24 O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!”. [Ler]

25 Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: “Mestre, serei eu?”. “Sim” – disse Jesus. [Ler]

26 Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai e comei, isto é meu corpo”. [Ler]

27 Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos, [Ler]

28 porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.* [Ler]

29 Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai”. [Ler]

30 Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras. [Ler]

31 Disse-lhes então Jesus: “Esta noite serei para todos vós uma ocasião de queda; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas ( [Ler]

32 Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galileia”. [Ler]

33 Pedro interveio: “Mesmo que sejas para todos uma ocasião de queda, para mim jamais o serás”. [Ler]

34 Disse-lhe Jesus: “Em verdade te digo: nesta noite mesma, antes que o galo cante, três vezes me negarás”. [Ler]

35 Respondeu-lhe Pedro: “Mesmo que seja necessário morrer contigo, jamais te negarei!”. E todos os outros discípulos diziam-lhe o mesmo. [Ler]

36 Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar...* [Ler]

37 E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. [Ler]

38 Disse-lhes, então: “Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo”. [Ler]

39 Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres”. [Ler]

40 Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: “Então, não pudestes vigiar uma hora comigo... [Ler]

41 Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. [Ler]

42 Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: “Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!” [Ler]

43 Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. [Ler]

44 Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. [Ler]

45 Voltou, então, para os seus discípulos e disse-lhes: “Dormi agora e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores... [Ler]

46 Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui”. [Ler]

47 Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. [Ler]

48 O traidor combinara com eles este sinal: “Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o!”. [Ler]

49 Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salve, Mestre”. E beijou-o. [Ler]

50 Disse-lhe Jesus: “É, então, para isso que vens aqui?”. Em seguida, adiantaram-se eles e lançaram mão em Jesus para prendê-lo. [Ler]

51 Mas um dos companheiros de Jesus desembainhou a espada e feriu um servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha. [Ler]

52 Jesus, no entanto, lhe dis­se: “Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. [Ler]

53 Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos? [Ler]

54 Mas como se cumpririam então as Escrituras, segundo as quais é preciso que seja assim?”. [Ler]

55 Depois, voltando-se para a turba, falou: “Saístes armados de espadas e porretes para prender-me, como se eu fosse um malfeitor. Entretanto, todos os dias estava eu sentado entre vós ensinando no templo e não me prendestes. [Ler]

56 Mas tudo isto aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas”. Então, os discípulos o abandonaram e fugiram. [Ler]

57 Os que haviam prendido Jesus levaram-no à casa do sumo sacerdote Caifás, onde estavam reu­nidos os escribas e os anciãos do povo. [Ler]

58 Pedro seguia-o de longe, até o pátio do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se junto aos criados para ver como terminaria aquilo. [Ler]

59 Enquanto isso, os príncipes dos sacerdotes e todo o conselho procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de o levarem à morte. [Ler]

60 Mas não o conseguiram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. [Ler]

61 Por fim, apresentaram-se duas testemunhas, que disseram: “Este homem disse: Posso destruir o Templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.* [Ler]

62 Levantou-se o sumo sacerdote e lhe perguntou: “Nada tens a responder ao que essa gente depõe contra ti?”. [Ler]

63 Jesus, no entanto, permanecia calado. Disse-lhe o sumo sacerdote: “Por Deus vivo, conjuro-te que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus?”. [Ler]

64 Jesus respondeu: “Sim. Além disso, eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu”. [Ler]

65 A essas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, exclamando: “Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia! [Ler]

66 Qual o vosso parecer?”. Eles responderam: “Merece a morte!”. [Ler]

67 Cuspiram-lhe então na face, bateram-lhe com os punhos e deram-lhe tapas, [Ler]

68 dizendo: “Adi­vinha, ó Cristo: quem te bateu?”. (= [Ler]

69 Enquanto isso, Pedro estava sentado no pátio. Aproximou-se dele uma das servas, dizendo: “Também tu estavas com Jesus, o Galileu”. [Ler]

70 Mas ele negou publicamente, nestes termos: “Não sei o que dizes”. [Ler]

71 Dirigia-se ele para a porta, a fim de sair, quando outra criada o viu e disse aos que lá estavam: “Este homem também estava com Jesus de Nazaré”. [Ler]

72 Pedro, pela segunda vez, negou com juramento: “Eu nem conheço tal homem”. [Ler]

73 Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: “Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer”. [Ler]

74 Pedro, então, começou a fazer imprecações, jurando que nem sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou o galo. [Ler]

75 Pedro recordou-se do que Jesus lhe dissera: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”. E saindo, chorou amargamente. [Ler]

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