Baruc 6
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Cap. 5
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1 Por causa dos pecados que cometestes diante de Deus, sereis levados cativos a Babilônia, por Nabucodonosor, rei dos Babilônios. [Ler]

2 Uma vez chegados a Babilônia, estareis ali muitos anos, largo tempo, até sete gerações; depois disto, vos tirarei de lá em paz. [Ler]

3 Ora, ides ver em Babilônia que são levados aos ombros deuses de prata, de ouro e de madeira, que metem medo às gentes. [Ler]

4 Vêde, pois, não suceda que vos torneis semelhantes no procedimento aos estrangeiros, a ponto de vos deixardes possuir do temor desses deuses. [Ler]

5 Quando virdes, detrás e diante deles, a multidão que os adora, dizei em vossos corações; Tu, Senhor, é que deves ser adorado. [Ler]

6 Porque o meu anjo está convosco, e ele tomará cuidado das vossas vidas. [Ler]

7 Porque a língua desses ídolos foi polida por um artista, e eles, (apesar de) dourados e prateados, são um puro engano e não podem falar. [Ler]

8 Como se fazem adornos para uma donzela que gosta deles, assim se toma ouro e se fabricam coroas para colocar na cabeça de tais deuses. [Ler]

9 Às vezes os sacerdotes despojam os seus deuses do ouro e da prata, gastando isso em seus próprios usos [Ler]

10 ou dando-o até às prostitutas, nas suas casas. Enfeitam os seus deuses, como se fossem homens, esses deuses de prata, de ouro e de madeira, [Ler]

11 Estes não se defendem da ferrugem nem da traça. [Ler]

12 Depois de os terem revestido de púrpura, limpam-lhe o rosto por causa do muitíssimo pó que se levanta no templo. [Ler]

13 (Eis um que) tem um ceptro na mão, corno governador de província, mas não mata a quem ofende. [Ler]

14 (Eis outro que) tem na mão uma espada e um cutelo, mas não se pode livrar a si mesmo da guerra nem dos ladrões. Por aqui claramente se vê que não são deuses; [Ler]

15 portanto não os temais. Como uma vasilha, se se quebra, fica inútil para o homem, assim são também os seus deuses. [Ler]

16 Colocados numa casa, os seus olhos enchem-se de pó levantado pelos pés dos que entram. [Ler]

17 Assim como se fecham as portas da prisão àquele que ofendeu o rei e que vai ser morto, do mesmo modo seguram os sacerdotes as portas dos templos com fechaduras e ferrolhos, para que (os seus deuses) não sejam despojados pelos ladrões. [Ler]

18 Acendem-lhes lâmpadas, e em maior número que para si próprios, mas os deuses não podem ver nenhuma. [Ler]

19 São como as traves do templo, cujo interior é corroído, segundo se diz, pelos vermes que saem da terra; porém, quando os roem a eles e às suas vestes não o sentem. [Ler]

20 Negro se torna o seu rosto com o fumo que se eleva na sua casa. [Ler]

21 Sobre o seu corpo e sobre a sua cabeça esvoaçam os mochos, as andorinhas e outras aves, e também saltam os gatos. [Ler]

22 Por isto bem vedes que não são deuses; portanto não os temais. [Ler]

23 O ouro que os cobre, serve para os embelezar, mas se alguém lhes não limpar o empanamento, reluzirão. Mesmo quando os fundiam, nada sentiram. [Ler]

24 Por alto preço são comprados, e não há neles espírito de vida. [Ler]

25 Não tendo pés (capazes de andar), são levados sobre os ombros, mostrando aos homens a sua vileza. Devem também envergonhar-se os que os adoram. [Ler]

26 Se caírem em terra, não se levantam por si mesmos; se alguém os põe de pé, não se podem mover; se inclinados, não se podem endireitar. São lhes apresentadas, como a mortos, as oferendas. [Ler]

27 Os seus sacerdotes vendem tais oferendas, para seu proveito; as suas mulheres tomam também uma parte que salgam (para conservar), não dando coisa alguma, nem aos pobres nem aos enfermos. [Ler]

28 As mulheres grávidas e no seu estado de impureza tocam os sacrifícios deles. Sabendo vós, pois. por estas coisas, que não são deuses, não os temais. [Ler]

29 Por que chamar-lhes, pois, deuses? As mulheres fazem oferendas a estes deuses de prata, de ouro e de madeira. [Ler]

30 Nos seus templos estão assentados os sacerdotes, de túnicas rasgadas, de cabeça e barba rapadas, de cabeça descoberta. [Ler]

31 Rugem, fazendo alarido diante dos seus deuses, como num festim fúnebre. [Ler]

32 Os sacerdotes tiram-lhes as suas roupagens e com elas vestem as suas mulheres e os seus filhos. [Ler]

33 Ainda que (aos ídolos) se lhes faça algum mal ou algum bem, não podem dar o pago. Não podem pôr um rei, nem tirá-lo. [Ler]

34 Nem tão pouco podem dar riquezas, nem a mais pequena moeda. Se alguém lhes fizer um voto e não o cumprir, nem disto se queixam. [Ler]

35 Não livram ninguém da morte, nem defendem o fraco do mais poderoso. [Ler]

36 Não restituem a vista a um cego, nem livram o homem da sua necessidade. [Ler]

37 Não podem compadecer-se da viúva ou fazer bem ao órfão. [Ler]

38 São semelhantes às pedras do monte, estes deuses feitos de madeira, cobertos de ouro e prata; os que os adoram serão confundidos. [Ler]

39 Como se pode, pois, pensar ou dizer que são deuses? [Ler]

40 Os próprios Caldeus os desonram: quando sabem que alguém não pode falar, porque é mudo, apresentam-no a Bel, pedindo-lhe que lhe dê fala, como se o deus pudesse ouvir. [Ler]

41 São incapazes de reflectir sobre tudo isto e de abandonar esses deuses, tamanha é a sua insensatez! Mesmo, quando se desenganam, os abandonam, porque os seus deuses são insensíveis. [Ler]

42 Mulheres, cingidas de cordas, estão assentadas nos caminhos, queimando farelo. [Ler]

43 E, quando alguma delas, atraída por qualquer transeunte, dormiu com ele. lança em rosto à sua vizinha que ela não foi julgada digna da mesma honra e de a sua corda se quebrar. [Ler]

44 Todas as coisas que se fazem com estes deuses são mentira. Como se pode, pois, crer ou dizer que são deuses? [Ler]

45 Por artistas e ourives foram feitos. Nenhuma outra coisa serão, senão aquilo que querem que sejam os artífices. [Ler]

46 Os mesmos artífices que os fazem, não são de muita duração; como podem, pois. ser deuses os que por eles foram fabricados? [Ler]

47 Não deixaram senão engano e opróbrio aos seus descendentes. [Ler]

48 Quando sobrevém alguma guerra ou desastre, os sacerdotes consultam entre si sobre onde se hão-de esconder com os seus deuses. [Ler]

49 Como, pois, não se vê que não são deuses os que nem se podem livrar da guerra, nem defender-se das calamidades? [Ler]

50 Porque são de madeira, dourados e prateados, vir-se-á a saber, um dia, que são falsos; claro se tornará, para todos os povos e reis, que não são deuses, mas obra da mão dos homens, e que não há neles operação alguma divina. [Ler]

51 Quem, pois não verá claramente que não são deuses? [Ler]

52 Não estabelecerão rei em país algum, nem darão chuva aos homens. [Ler]

53 Não decidirão as próprias contendas. nem livrarão da opressão, porque nada podem, como as gralhas que voam entre o céu e a terra. [Ler]

54 Se o fogo se atear na casa desses deuses de madeira, cobertos de prata e de ouro, os seus sacerdotes fugirão e se livrarão, mas eles, como traves, no meio das chamas serão queimados. [Ler]

55 Não resistirão a um rei nem a inimigos. Como se pode, pois, admitir ou pensar que são deuses? [Ler]

56 Não se poderão defender dos ladrões, nem dos salteadores, estes deuses de madeira, dourados e prateados, porque aqueles, sendo mais fortes, [Ler]

57 os despojarão do ouro, da prata e das vestes de que estão cobertos, e se irão com isso embora, sem que tais deuses se possam valer a si mesmos. [Ler]

58 Vale, pois, mais ser um rei, que ostenta as suas forças, ou uma vasilha útil na casa, da qual se serve o que a possui, ou uma porta em qualquer casa que guarda o que há dentro dela, ou ainda uma coluna de madeira num palácio, do que ser um destes falsos deuses. [Ler]

59 O sol, a lua e as estrelas, sendo resplandecentes e destinados à utilidade dos homens, cumprem o que lhes foi mandado. [Ler]

60 Da mesma sorte o relâmpago que, quando fuzila, é belo à vista, e o vento que sopra por toda a região, [Ler]

61 e as nuvens que recebem de Deus ordem de correr todo o mundo, cumprem o que lhes é mandado. [Ler]

62 O fogo, também enviado de cima para que consuma os montes e os bosques, faz o que lhe foi ordenado. Mas estes (deuses) não se assemelham a nenhuma coisa destas, nem em beleza nem em poder. [Ler]

63 Por onde não se deve pensar nem dizer que são deuses visto que não podem fazer justiça nem conceder benefícios aos homens. [Ler]

64 Por isso, sabendo que não são deuses, não os temais, [Ler]

65 Não podem amaldiçoar nem abençoar os reis. [Ler]

66 Não podem mostrar no céu sinais aos povos, não brilham como o sol nem alumiam como a lua. [Ler]

67 Mais do que eles valem os animais, que podem refugiar-se debaixo dum coberto e ser úteis a si próprios. [Ler]

68 Não nos é, pois manifesto, de maneira alguma, que são deuses; portanto não os temais, [Ler]

69 Porque, assim como um espantalho em um meloal o não guarda, assim são os seus deuses de madeira, cobertos de prata e de ouro. [Ler]

70 São como um espinheiro em um jardim, sobre o qual vêm pousar todas as aves, assemelham-se a um morto lançado em lugar tenebroso, os seus deuses de madeira, cobertos de ouro e de prata. [Ler]

71 Pela púrpura e escarlate que sobre eles se desfazem, sabereis claramente que não são deuses. Eles mesmos por fim serão devorados e tornar-se-ão o opróbrio do país. [Ler]

72 O homem justo que não tem ídolos vale mais do que eles, porque estará longe de opróbrios. [Ler]

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