I Macabeus 12
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Cap. 11 Cap. 13
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1 Jónatas, vendo que as circunstâncias lhe eram favoráveis, escolheu certos homens e enviou-os a Roma, a confirmar e renovar a amizade com os Romanos. [Ler]

2 Mandou também aos Espartanos e a outros lugares cartas do mesmo teor. [Ler]

3 Foram (os seus embaixadores) a Roma e entraram no senado, onde disseram: Jónatas, sumo sacerdote, e o povo judeu enviaram-nos aqui a renovar convosco a amizade e a aliança, como eram nos tempos passados. [Ler]

4 (Os Romanos) deram-lhes cartas dirigidas aos (detentores da autoridade romana) de cada lugar, para eles os fazerem conduzir em paz até á Judeia. [Ler]

5 A cópia da carta, que Jónatas escreveu aos Espartanos, é a seguinte: [Ler]

6 Jónatas, sumo sacerdote, o conselho da nação, os sacerdotes e o resto do povo judeu, aos Espartanos, seus irmãos, saúde. [Ler]

7 Em tempos passados foram enviadas cartas ao sumo sacerdote Onias por Ario, que reinava sobre vós, nas quais se lia que sois nossos irmãos, como se vê pela cópia que junto. [Ler]

8 Onias acolheu com grande honra o mensageiro enviado e recebeu (favoravelmente) as cartas onde se falava de aliança e amizade. [Ler]

9 Nós, posto que não necessitemos destas coisas, pois temos por consolação os santos livros, que estão entre nossas mãos, [Ler]

10 quisemos contudo enviar-vos mensageiros para renovar a fraternidade e a amizade, temendo não viessemos a ficar como estranhos a vosso respeito, visto ter já passado muito tempo, desde que cá mandastes (aquela embaixada). [Ler]

11 Em todo o tempo sem interrupção, nos dias solenes e nos outros dias sagrados, nos lembramos de vós nos sacrifícios que oferecemos e nas nossas orações, pois é justo e razoável lembrar os irmãos. [Ler]

12 Rejubilamos com a vossa glória. [Ler]

13 Quanto a nós, têm-nos cercado grandes tribulações e várias guerras, e têm-nos invadido os reis circunvizinhos. [Ler]

14 Entretanto não quisemos ser pesados, nem a vós nem aos outros aliados e nossos amigos, em todos estes combates, [Ler]

15 porque temos o socorro do céu, e fomos livres, e os nossos inimigos foram humilhados. [Ler]

16 Portanto escolhemos Numénio, filho de Antíoco, e Antípatro, filho de Jasão, os quais enviámos aos Romanos a renovar a antiga aliança e amizade com eles. [Ler]

17 Também lhes demos ordem de ir ter convosco, a saudar-vos da nossa parte e levar-vos as nossas cartas sobre a renovação da nossa confraternidade. [Ler]

18 E agora dar-nos-eis gosto, respondendo-nos a isto. [Ler]

19 Eis a cópia da carta enviada (por Ario) a Onias: [Ler]

20 Ario, rei dos Espartanos, ao sumo sacerdote Onias, saúde. [Ler]

21 Achou-se aqui, num escrito sobre os Espartanos e os Judeus, que eles são irmãos e descendem de Abraão. [Ler]

22 Agora, pois, desde que sabemos isto, fazeis bem em nos escrever acerca da vossa prosperidade. [Ler]

23 Também nós vos escreveremos. Os vossos gados e os vossos bens são nossos, e os nossos são vossos. Isto é o que ordenamos que vos seja declarado da nossa parte. [Ler]

24 Entretanto Jónatas, tendo ouvido dizer que os generais de Demétrio haviam tornado com um exército muito maior que o anterior, para pelejar contra ele, [Ler]

25 partiu de Jerusalém e foi-lhes ao encontro, no país de Hamath, para não lhes dar tempo de entrarem pelas suas terras. [Ler]

26 Mandou espiões ao acampamento (dos inimigos), os quais, depois de voltarem avisaram que eles tinham resolvido surpreendê-los de noite. [Ler]

27 Logo, pois, que se pôs o sol, mandou Jónatas aos seus que vigiassem e estivessem toda a noite sobre as armas, prontos para a peleja, e dispôs sentinelas em volta do acampamento. [Ler]

28 Os inimigos, ao saberem que Jónatas com os seus se conservavam prestes para o combate, tiveram medo, ficaram apavorados e acenderam fogos no seu acampamento. [Ler]

29 Mas Jónatas e os que com ele estavam não deram fé da sua retirada, até pela manhã, porque viam as fogueiras acesas. [Ler]

30 Então Jónatas foi atrás deles, mas não os pode apanhar, porque já tinham passado o rio Eleutero. [Ler]

31 Dali marchou Jónatas contra os Árabes, chamados Zabadeus, desbaratou-os e tomou os seus despojos. [Ler]

32 Depois reuniu a sua gente e foi a Damasco, percorrendo toda aquela região. [Ler]

33 Ao mesmo tempo saiu Simão e foi até Ascalon e às fortalezas vizinhas; de lá partiu para Jope e tomou-a, [Ler]

34 porque ouviu dizer que eles queriam entregar a praça aos do partido de Demétrio, e pôs ali uma guarnição para a defender. [Ler]

35 Regressado Jónatas (a Jerusalém) convocou os anciães do povo e resolveu com eles levantar fortalezas na Judeia, [Ler]

36 altear os muros de Jerusalém e construir um muro de grande altura entre a fortaleza e a cidade, para a separar da cidade, de sorte que ficasse sem comunicação e se não pudesse lá comprar nem vender. [Ler]

37 Reunidos os operários para edificarem a cidade, desabou uma parte do muro, que estava sobre a torrente (do Cedron), da banda oriental, parte que foi restaurada com o nome de Cafenata. [Ler]

38 Simão também edificou Adida em Sefela, fortificou-a e pôs-lhe portas e ferrolhos. [Ler]

39 Trifão planejava, entretanto, fazer-se rei da Ásia, tomar o diadema e excluir o rei Antíoco. [Ler]

40 Temendo que Jónatas lho impedisse e lhe declarasse guerra, buscava meios de se apoderar dele e de o matar. Levantando o seu acampamento, foi para Betsan. [Ler]

41 Jónatas marchou ao seu encontro com quarenta mil homens escolhidos, para lhe dar batalha, e avançou até Betsan. [Ler]

42 Quando Trifão viu que Jónatas tinha chegado com um grande exército, temeu lançar-lhe a mão. [Ler]

43 Recebeu-o com honra, recomendou-o a todos os seus amigos, deu-lhe presentes e mandou a todo o seu exército que lhe obedecesse, como a ele próprio. [Ler]

44 Depois disse a Jónatas: Por que fatigaste inutilmente todo este povo, quando nós não temos guerra um com outro? [Ler]

45 Manda-os, pois, agora para suas casas; escolhe (apenas) entre eles alguns que fiquem contigo e vem comigo para Ptolemaida, que eu ta entregarei com as outras fortalezas, as outras tropas e com todos os que têm a intendência dos negócios; e depois me retirarei. Com efeito, para isto é que eu vim. [Ler]

46 Jónatas acreditou nele e fez o que lhe disse; Despediu as suas tropas, que voltaram para a terra de Judá. [Ler]

47 Reteve consigo (somente) três mil homens, dos quais mandou (ainda) dois mil para a Galileia; (só) mil foram com ele. [Ler]

48 Mas, logo que Jónatas entrou em Ptolemaida, os Ptolemenses fecharam as portas da cidade, prenderam-no e passaram ao fio da espada todos os que o haviam acompanhado. [Ler]

49 Ao mesmo tempo, Trifão enviou as suas tropas e a cavalaria para a Galileia e para a grande planície, a fim de matarem todos os companheiros de Jónatas. [Ler]

50 Estes, porém, tendo subido que Jónatas fora preso e perecera com todos os que com ele estavam, uns aos outros se animaram, e saíram, em fileiras cerradas, dispostos a combater. [Ler]

51 Os seus perseguidores, todavia, vendo-os resolvidos a defender suas vidas, tornaram para trás. [Ler]

52 Assim eles voltaram todos em paz para a terra de Judá. Choraram a Jónatas e aos seus companheiros, e ficaram muito receosos. Todo Israel tomou pesado luto. [Ler]

53 Então todos os povos, que estavam ao redor deles, procuraram perdê-los, porque diziam: [Ler]

54 Não têm chefe nem quem os auxilie; ataquemo-los pois, agora, e apaguemos a sua memória entre os homens. [Ler]

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