I Macabeus 7
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Cap. 6 Cap. 8
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1 No ano cento e cinqüenta e um, Demétrio, filho de Seleuco, saiu da cidade de Roma e foi com um pequeno número de homens para uma cidade marítima, onde começou a reinar. [Ler]

2 Depois que ele entrou no reino de seus pais, o exército prendeu Antíoco e Lísias, para lhos trazer. [Ler]

3 Logo que soube disto, disse: Nem sequer os quero ver. [Ler]

4 Então o exército matou-os, e Demétrio assentou-se sobre o trono do seu reino. [Ler]

5 Foram ter com ele todos os homens iníquos e ímpios de Israel, chefiados por Alcimo, que aspirava a ser sumo pontífice. [Ler]

6 Acusaram o povo diante do rei, dizendo: Judas e seus irmãos têm dado cabo de todos os teus amigos e expulsaram-nos da nossa terra. [Ler]

7 Envia, pois, agora um homem, em quem tenhas confiança, a ver todo o estrago que nos têm feito a nós, e às províncias do rei, e a castigá-los, assim como a todos os seus auxiliares. [Ler]

8 O rei escolheu dentre os seus amigos a Báquides, que tinha o governo (das regiões) de além do rio, um dos grandes do reino e fiel ao rei, e enviou-o, [Ler]

9 juntamente com o ímpio Alcimo, para quem reservou o sumo pontificado, a reconhecer o estrago que Judas tinha feito, e ordenou-lhe que castigasse os filhos de Israel. [Ler]

10 Partiram eles, pois, com um grande exército para a terra de Judá e enviaram mensageiros, que falaram a Judas e a seus irmãos, propondo-lhes condições de paz, com intenção de os enganar. [Ler]

11 Mas eles não deram ouvidos às suas palavras, por verem que tinham vindo com um poderoso exército. [Ler]

12 Entretanto um grupo de escribas foi ter com Alcimo e Báquides, a fim de lhes proporem o que fosse justo. [Ler]

13 A frente desses filhos de Israel iam os, Assideus, os quais lhes pediam a paz, [Ler]

14 porque diziam: É um sacerdote da linhagem de Aarão que vem com o exército; ele não nos fará mal. [Ler]

15 Alcimo falou-lhes com (todas as aparências de) paz e jurou-lhes: Não queremos fazer mal algum, nem a vós nem aos vossos amigos. [Ler]

16 Eles deram-lhe crédito. Mas (Alcimo) fez prender sessenta homens deles e mandou-os matar num mesmo dia, segundo a palavra que está escrita (nos Salmos): [Ler]

17 Entregaram (aos animais) a carne dos teus santos derramaram o seu sangue ao redor de Jerusalém, sem haver quem os sepultasse. [Ler]

18 Então todo o povo foi tomado de grande temor e espanto, pois diziam: Não há entre eles verdade nem justiça, porque violaram a palavra dada e o juramento feito. [Ler]

19 Báquides partiu de Jerusalém e foi acampar junto de Bezeth, onde mandou prender muitos daqueles que tinham abandonado o seu partido, com alguns do povo, e lançar na grande cisterna. [Ler]

20 Depois disto, tendo confiado o país a Alcimo e deixado um corpo de tropas para o sustentar, Báquides voltou para junto do rei. [Ler]

21 Entretanto Alcimo fazia todos os esforços para se impor no pontificado supremo. [Ler]

22 Juntaram-se a ele todos os que perturbavam o seu povo, tornaram-se senhores do pais de Judá e causaram grandes estragos em Israel. [Ler]

23 Tendo Judas que todos os males, que Alcimo e os que com ele estavam tinham feito aos filhos de Israel, eram maiores do que os causados pelos gentios, [Ler]

24 percorreu todo o território da Judeia e deu e merecido castigo aos desertores (da causa da pátria), que foram impedidos de andar pelo país. [Ler]

25 Quando Alcimo viu que Judas e a sua gente eram mais fortes, reconhecendo que não podia resistir-lhes, voltou para junto do rei e acusou-os de graves crimes. [Ler]

26 Então o rei mandou Nicanor, um dos seus mais ilustres generais, inimigo declarado de Israel, e deu-lhe ordem de acabar com este povo. [Ler]

27 Foi, pois, Nicanor a Jerusalém com um grande exército e deputou quem fosse ter com Judas e seus irmãos, para tratar de paz com engano, [Ler]

28 dizendo: Não haja guerra entre mim e vós; eu virei com poucos homens a ver-vos pessoalmente e a falar-vos de paz. [Ler]

29 Depois foi ter com Judas, e uns e outros se saudaram amigàvelmente, mas os inimigos estavam preparados para prender Judas. [Ler]

30 Judas, apenas soube que Nicanor tinha ido falar-Ihe com dolosa tenção, logo se temeu dele e não quis mais ver-lhe o rosto. [Ler]

31 Nicanor reconheceu que estava descoberto o seu desígnio e marchou contra Judas, para lhe dar batalha junto de Cafarsalama. [Ler]

32 Do exército de Nicanor caíram cerca de cinco mil homens, e os outros fugiram para a cidade de Davide. [Ler]

33 Depois disto, Nicanor subiu ao monte Sião. Saíram do templo alguns dos sacerdotes com anciães do povo, para o saudarem em espirito de paz e mostrar-lhe os holocaustos, que se ofereciam pelo rei. [Ler]

34 Mas ele desprezou-os, fazendo zombaria, tratou-os desdenhosamente e falou-lhes com arrogância, [Ler]

35 Jurando cheio de cólera: Se Judas se não entregar às minhas mãos com o seu exército, logo após a vitória queimarei este templo. E saiu todo enfurecido. [Ler]

36 Então os sacerdotes entraram e apresentaram-se diante da face do altar e do templo, chorando e dizendo: [Ler]

37 Tu, Senhor, escolheste esta casa a fim de que nela fosse invocado o teu nome, como casa de oração e de súplica para o teu povo. [Ler]

38 Tira vingança deste homem e do seu exército. Pereçam ao fio da espada. Lembra-te das suas blasfêmias e não permitas que eles subsistam (sobre a terra). [Ler]

39 Nicanor saiu de Jerusalém e foi-acampar junto de Betoron, onde se juntou com ele um exército da Síria. [Ler]

40 Judas acampou junto de Adasa com três mil homens e fez oração, nestes termos: [Ler]

41 Senhor, quando os que o rei (Senaquerib) tinha enviado, blasfemaram contra ti, veio um anjo e matou deles cento e oitenta e cinco mil homens. [Ler]

42 Extermina hoje da mesma sorte este exército diante de nós, a fim de que saibam todos os outros que (Nicanor) falou mal contra o teu santuário; julga-o segundo a sua malícia. [Ler]

43 Deram os exércitos a batalha no dia treze do mês de Adar; o exército de Nicanor foi derrotado, sendo ele o primeiro a morrer no combate. [Ler]

44 Vendo as tropas de Nicanor que este tinha morrido, largaram as armas e deitaram a fugir. [Ler]

45 (Os Judeus) foram no seu alcance durante um dia, desde Adasa até à entrada de Gazara, tocando as trombetas atrás deles. [Ler]

46 Saíram então (os habitantes) de todas as aldeias da Judeia ao redor e envolveram-nos, fazendo-os retroceder para os vencedores, que os mataram a todos à espada, sem escapar um só. [Ler]

47 Apoderaram-se em seguida dos seus despojos e cortaram a cabeça a Nicanor, assim como a sua mão direita, que ele tinha estendido insolentemente (contra o templo); levaram-nas e penduraram-nas, à vista de Jerusalém. [Ler]

48 Alegrou-se muito o povo, passando aquele dia num grande regozijo. [Ler]

49 E ordenou-se que este mesmo dia seria celebrado todos os anos, como festivo, a treze do mês de Adar. [Ler]

50 Depois disto, o país de Judá esteve em descanso durante um pequeno número de dias. [Ler]

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