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1 Eis que um rei (de Judá) reinará com justiça, e os príncipes governarão com retidão. [Ler]
2 Cada um deles será como um refúgio contra o vento, um abrigo contra a tempestade, como arroios de águas em terra ressequida, como a sombra duma alta rocha em terra árida. [Ler]
3 Não se ofuscarão os olhos dos que vêem, e os ouvidos dos que ouvem escutarão atentamente. [Ler]
4 O coração dos homens superficiais chegará à compreensão, e a língua dos tartamudos exprimir-se-á com prontidão e clareza. [Ler]
5 Não mais se dará ao insensato o nome de nobre, nem ao fraudulento o de grande. [Ler]
6 Com efeito, o insensato diz loucuras, e o seu coração dá-se à iniquidade a fazer coisas ímpias, a falar contra o Senhor com fraude, a deixar vazio o faminto, a tirar a bebida ao que tem sede. [Ler]
7 As armas do fraudulento são desleais, está sempre maquinando planos para perder os humildes com discursos mentirosos, e o pobre que fala conforme a justiça. [Ler]
8 Porém o nobre tem pensamentos dignos dum nobre, e é nobre o seu proceder. [Ler]
9 Mulheres descuidadas, levantai-vos e ouvi a minha voz: filhas demasiado confiantes, prestai ouvidos às minhas palavras. [Ler]
10 Dentro dum ano e alguns dias, vós as que viveis tão confiadas, sereis postas em turbação, porque não se fará a vindima, não se fará a colheita. [Ler]
11 Tremei, ó despreocupadas, ficai cheias de turbação, vós que estais tão confiadas; despi-vos (das vossas galas) e envergonhai-vos, cingi os vossos rins (de saco). [Ler]
12 Batei nos vossos peitos, (chorai) sobre as vossas belas campinas, sobre as vossas vinhas férteis. [Ler]
13 Os espinhos e os abrolhos crescem sobre a terra do meu povo, mesmo sobre todas as casas de prazer da cidade alegre! [Ler]
14 Os palácios estão abandonados, a cidade ruidosa está deserta, as torres e fortalezas devastadas, transformadas para sempre em cavernas, em lugar de repouso para os asnos monteses, e de pasto para os rebanhos. [Ler]
15 (Isto) até que sobre nós se derrame o espírito (de Deus) lá do alto, e o deserto se converta em um vergel, e o vergel em bosque. [Ler]
16 (Então) habitará no deserto a retidão e a justiça terá o seu assento no vergel. [Ler]
17 A paz será a obra da justiça, o fruto da justiça será o sossego e a segurança para sempre. [Ler]
18 O meu povo repousará numa habitação de paz, em moradas seguras, em vivendas tranquilas. [Ler]
19 Mas a floresta será abatida pela saraiva, e a cidade (mundana) será profundamente humilhada. [Ler]
20 Bem-aventurados vós, que semeais à beira de todas as águas, e que deixais em liberdade o pé do boi e do asno (para que pastem à vontade). [Ler]

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